sexta-feira, dezembro 04, 2009

Sempre a subir


A Dívida Pública aumenta 28 mil mihões e chega a 113%  do produto interno bruto, contra 93% do PIB em 2008.
BRUTALIDADE!!!
Os empréstimos públicos contraídos à economia - no montante de 182,6 mil milhões de euros - através de créditos bancários e em títulos como as obrigações do Tesouro, aumentaram 28 mil milhões de euros, em relação a 2008, uma verba que daria para construir cinco aeroportos como o de Alcochete.
A dívida directa do Estado - contraída junto de investidores portugueses e estrangeiros, para financiar sucessivos défices orçamentais que serviram para pagar despesas com a Saúde, Educação, Defesa, investimentos e salários públicos, pensões - deverá orçar em 132,5 mil milhões de euros, de acordo com os últimos dados divulgados pelo Ministério das Finanças.
Mas não é só a dívida Pública que preocupa!!
A somar à dívida do Estado, estão os passivos das empresas públicas, a maioria titulados em empréstimos bancários e em emissões de títulos, como as obrigações.
No final de Setembro, a dívida conjunta das cerca de 80 empresas publicas atingia os 50 mil milhões de euros, 31% do PIB, de acordo com dados ontem divulgados.
Metade desta dívida está concentrada nas Estradas de Portugal, Refer e CP.
Em apenas um ano, estas empresas aumentaram o passivo em 1,8 mil milhões de euros, 1,1% da riqueza do país. O Metro de Lisboa e o Metro do Porto, no conjunto, contraíram dívidas de 6,4 mil milhões de euros e, em apenas um ano pediram à banca mais 700 milhões de euros. Tal como a Refer e a CP, estas empresas estão tecnicamente falidas, com os passivos a superarem já os activos.
E as responsabilidades futuras do Estado não param por aqui. Nas parcerias público-privadas (PPP), os compromissos assumidos para os próximos três anos (até 2012) implicam já uma despesa de quatro mil milhões de euros.
QUEM ACABA COM ESTA BAGUNÇA???
Os culpados aí estão, impávidos e serenos, o deles está seguro, bem seguro.
Os culpados continuam a senda despesista das festas, foguetes e arraias para o povinho esquecer.
Bem, depois ainda temos os porcos no espeto.
Paguem-os o Zé!
Pois então!!
Já não há pachorra!!!