segunda-feira, novembro 27, 2017

Ponto de Vista

Hoje, dia 27 de Novembro, comemora-se o dia da cidade, da cidade da Guarda. Paradoxalmente, ou talvez não, diz a propaganda oficial que neste dia 27 de Novembro se comemoram 818 anos da entrega do foral por parte do rei D. Sancho I, o rei que ficou com o cognome de “O Povoador”. Ou seja, é uma comemoração tipo duas em um. Sabe-se que uma Carta de Foral, ou simplesmente Foral, foi um documento real utilizado em Portugal, que visava estabelecer um Concelho e regular a sua administração, deveres e privilégios. Os Forais foram concedidos entre o século XII e o século XV. Eram a base do estabelecimento do município e, desse modo, o evento mais importante da história da vila ou da cidade. Era determinante para assegurar as condições de fixação e prosperidade da comunidade, assim como no aumento da sua área cultivada, pela concessão de maiores liberdades e privilégios aos seus habitantes. O Foral tornava um concelho livre do controlo feudal, transferindo o poder para um concelho de vizinhos (concelho), com a sua própria autonomia municipal. Por conseguinte, a população ficava direta e exclusivamente sob o domínio e jurisdição da Coroa, excluindo o senhor feudal da hierarquia do poder. O Foral garantia terras públicas para o uso coletivo da comunidade, regulava impostospedágios e multas e estabelecia direitos de proteção e deveres militares dentro do serviço real. Há 818 anos um rei português a quem lhe deram o cognome de O Povoador, atribuía foral à cidade da Guarda. Num tempo em que era preciso povoar o reino para ficar a salvo dos saques dos castelhanos, D. Sancho I tinha a noção que só povoando e doando terras ao povo conseguiria fixar as populações em terras tão inóspitas e de difícil amanho. Ora o que foi dito revela que comemorar-se o dia da cidade em paralelo com a comemoração da entrega do foral é uma perfeita idiotice. O que faz sentido comemorar é o município. Diz-se que o dia 27 de Novembro é feriado municipal, na Guarda. Guarda concelho, acrescente-se! O que é isso de feriado municipal? Cada município escolhe um dia para ser observado como feriado municipal, que geralmente corresponde ao dia do padroeiro da localidade-sede ou a uma data importante na História do município. E, precisamente para comemorar uma data história nada melhor que comemorar a entrega do foral. Importaria que de uma vez por todas se acabasse com esta centralidade de considerar o feriado como o dia da cidade. Alguns acham que o Município se reduz à cidade da Guarda, chamam-lhe o dia da cidade. Hoje retiram ao dia o simbolismo que era devido. As freguesias, e uniões de freguesias numa modalidade Relvista, ficam excluídas da comemoração. Centrar todas as festividades na cidade é um acto de total desprezo para com as freguesias que ainda são constituídas por cidadãos que arduamente contribuem para a bolsa do financiamento da autarquia. Bem sabemos que aquilo que anunciam aos sete ventos como defensores do interior é pura demagogia. O exemplo vê-se na forma como centralizam todas as actividades e, por patético que seja, dando uma de chamariz folclórico trazendo as bandas dos bombeiros das três freguesias do concelho que os têm. Para quê? Hastear uma bandeira? Ouvir-se o rufar dos tambores e o som dos clarinetes a anunciar que o rei agora não é povoador mas esbanjador. Exigia-se uma maior envolvência das populações numa comemoração que se pretende projectada no futuro. Sem demagogias nem punhos de renda. Não basta celebrar protocolos com comes e bebes para enganar tolos. Não basta encabeçar movimentos em defesa do interior quando esse interior que defendem apenas se reduz à sede do concelho. O desenvolvimento deve ser completo e abrangente. Desde condições mínimas de habitabilidade, de mobilidade, de apoio aos que teimosamente, contra tudo e todos, insistem em viver nas freguesias. Importa não ser demagogo e apoiar condignamente os jovens, os idosos que ainda vão ficando sabe-se lá por quanto tempo. 
Tenham um bom dia e já agora um bom feriado municipal.   

(Crónica Rádio F - 27 de Novembro de 2017)

domingo, novembro 26, 2017

Parolada

Pode faltar a água em Viseu...
Mas aeródromo têm eles!
Que acéfalos....
Investem no que às populações nada diz... e, no que é necessário, estão-se cagando.... os contribuintes que paguem o transporte da água de umas regiões para outras.
Tudo por incúria e incompetência dos regedores!

É o novo-riquismo parolo e patego! 

sábado, novembro 25, 2017

A hipocrisia da canalha

O ridículo de uma medida estúpida!
Então não é que uns tipos, que se dizem de esquerda, vão exigir IMI às pessoas a quem lhes arderam as casas?
Isto revolta-me....
Não me identifico com esta canalha!
Cada vez mais acredito na intrujice dos peditórios, nas lágrimas de crocodilo que verteram e nos abraços falsos....
Que hipocrisia!
E tu, o dos afectos, nada dizes?
Pactuas?
Nojo!

Era preciso tanto?

Depois não venham criticar os outros que fazem eventos com o mesmo objectivo.... populachos!
Tudo isto é uma farsa!

sexta-feira, novembro 24, 2017

Ponto de Vista

Hoje venho falar-vos de peditórios. Sim, do verdadeiro enxame de peditórios que invadiu a sociedade portuguesa. O caso que recentemente melhor simbolizou o estado a que chegou esta modalidade de gestão da caridade pública, é o de um dos peditórios a favor das vítimas dos incêndios. Envolveu, como agora sabemos, a Caixa Geral de Depósitos, a Gulbenkian e o Ministério da Saúde.
A CGD foi a primeira instituição bancária a abrir uma conta de solidariedade para com as vítimas dos incêndios de Pedrogão. Na comunicação pública inicial que fez, a CGD identificou como prioritários a reconstrução das primeiras habitações, a reconstrução de anexos agrícolas, a recuperação dos meios de subsistência das famílias afectadas e o apoio aos apicultores que viram a sua produção destruída. Angariou assim donativos que atingiram os 2,6 milhões de euros. O problema é que a CGD entregou o dinheiro à Gulbenkian, e não aos destinatários a quem tinha prometido fazê-lo.
O que está em causa não é aquilo que a Caixa identifica, com bons ou maus argumentos, como prioritário, mas sim aquilo que os doadores perceberam que ia ser feito com o dinheiro que decidiram doar. O facto de a Gulbenkian ter decidido pelo reforço da capacidade de resposta do SNS na emergência e na pós emergência clínica às populações afetadas, nomeadamente na área dos queimados, só significa que o dinheiro foi usado para o cumprimento de uma obrigação que é afinal do Estado, com óbvio prejuízo para os destinatários originais do peditório.
Dito de outro modo, a Gulbenkian e a CGD acham normal que se peça dinheiro para o apoio directo às necessidades imediatas das pessoas afetadas e, posteriormente, que esse dinheiro seja desviado para colmatar falhas do Estado no cumprimento das suas obrigações.
Eu e muito provavelmente milhões de portugueses, e com toda a certeza os agricultores e apicultores de Pedrogão, achamos que se há um problema sério com o cumprimento das obrigações do Estado, o dinheiro deve vir dos milhares de milhão ilegalmente desviado durante anos para os offshores, ou das imorais ajudas de milhares de milhão à banca, ou das obscenas negociatas de milhares de milhão das PPPs, ou de mais uns 50 sítios diferentes aonde a ideia comum é sempre “milhar de milhão”.
Sem discutir sequer a falta de ética e de vergonha de tudo isto, não consigo entender por que razão a opinião da Gulbenkian ou da CGD conta mais do que a minha ou a de tantos outros portugueses. E não consigo perceber como é que um governo permite que tudo isto se passe, elevando a um nível galacticamente chocante a promiscuidade entre poder político e poder económico e a subserviência patética dos nossos políticos.
A consequência mais imediata desta novela de mau gosto foi uma queda abrupta das doações dos portugueses no âmbito de outros peditórios. Não conheço os n.ºs nacionais, mas sei que isso aconteceu, por exemplo, no peditório da Liga Portuguesa contra o cancro, aqui na Guarda. Assistiu-se igualmente a uma substituição das doações em dinheiro por doações em espécie, diretamente entregues por cidadãos individuais e desconfiados aos verdadeiramente necessitados.
Isso demonstra que o mais grave nem foi a falta de ética e de vergonha a que me referi. Foi o facto de os envolvidos, com a cumplicidade do nosso governo e das elites dominantes, não terem conseguido apreender o impacto que isso teria na confiança dos portugueses nas suas instituições e sobretudo nas organizações não-governamentais genuínas.

Ficou muito mais difícil a vida daqueles que pensam a sério em quem mais precisa, porque em situações destas é mais fácil meter-se tudo no mesmo saco do que separar-se o trigo do joio. A banca, que já aparecia aos olhos dos portugueses como algo de muito pouco confiável, conseguiu assim alcandorar-se ao estatuto de verdadeira máfia. O governo, esse, passou a ser neste filme apenas o juiz corrupto. Tenham um muito bom dia.

(Crónica na Rádio F - 20 de Novembro 2017)

terça-feira, novembro 21, 2017

E por cá?

Monitorizar?
Pois.... e para quando os resultados?
Pouparam 5%?
Mas 5% de quanto?
Só tretas....

Com a minha factura da água só veio o total a pagar, com taxas e taxinhas.... um valor galacticamente elevado! 

:  

Um reflexo condicionado

O Porto concorreu a sede da Agência Europeia do Medicamento.
Perdeu....
Agora, em jeito de brinquedo, o governo de Costa «decide» mudar a sede do Infarmed de Lisboa para o Porto!
Uma espécie de reflexo condicionado!
O regedor Rui Moreira afirmou que: "Nós temos que nos habituar que a cidade do Porto também faz parte do Estado", declarou o autarca, que adiantou que a decisão lhe foi transmitida pelo ministro da Saúde “às 8h35” desta terça-feira.
Senhor regedor que eu saiba o Porto, a Guarda, Cebolais de Cima ou de Baixo e todas as outras cidades, vilas, aldeias ou lugarejos deste nosso país fazem parte do Estado....
Ou para o regedor não é? Entendido!
Já se percebeu que este Costa gosta de reflexos condicionados, com ou sem cães... de trela!
Já agora gostava de saber, como contribuinte do Estado português, quanto vai custar tal mudança.
O que vai acontecer aos funcionários?
Respondam se tiverem coragem!

terça-feira, setembro 19, 2017

segunda-feira, setembro 18, 2017

quinta-feira, agosto 31, 2017

terça-feira, agosto 29, 2017

O debate dos abafadinhos


O debate dos candidatos partidários ao município da Guarda deu-se…
Quem esperava um debate vivo, de confronto de ideias desenganou-se… tudo demasiado formal, politicamente correcto, correcto de mais para o meu gosto, de punhos de renda e música trovadoresca para dança de salão.
O debate inicia-se com o problema dos incêndios.
Mais uma vez se percebeu ao que ia o candidato do Bloco de Esquerda!
Apoiar Álvaro Amaro, aliás candidato em quem votou nas últimas eleições….
O candidato do Bloco de Esquerda e ex apoiante de Álvaro Amaro não sabe, não conhece o concelho da Guarda. Dizer-se que ao nível da protecção do concelho, no que aos incêndios diz respeito, tudo está bem é desconhecer a realidade da Guarda.
Álvaro Amaro não faz nada, não fez nada para a segurança das pessoas e dos bens do concelho contra os incêndios. Veja-se o que aconteceu em Fernão Joanes, Seixo Amarelo, Aldeia do Bispo e muitas outras freguesias. Só não houve maiores consequências pela actuação rápida e eficiente dos bombeiros e …. alguma sorte!
Mesmo assim houve perdas enormes.
Mas se a limpeza de caminhos e estradas municipais não existe, mesmo dentro da cidade não há cuidado e atenção devida para focos de possíveis incêndios. Já nem se fala da situação da zona histórica…. um barril de pólvora!
Mas isso o ex apoiante de Álvaro Amaro, candidato do Bloco de Esquerda, desprezou, escondeu e não quis falar…..
Que legitimidade tem o candidato do Bloco de Esquerda em falar de festas que desviam dinheiro da resolução de problemas do concelho por parte do executivo de Álvaro Amaro?
O candidato do Bloco de Esquerda, ex apoiante de Álvaro Amaro, professor e presidente do IPG que doou tantas verbas para festas para que o ex presidente da Associação de Estudantes daquela instituição e agora seu patrono na candidatura à câmara da Guarda, coordenador do Bloco de Esquerda, Marco Loureiro. Dessa forma foram calando os sucessivos protestos dos estudantes contra aumento de propinas, encerramento de cantinas, cursos que anunciavam uma estrutura curricular que nunca ou raramente era cumprida…. e muitos outras situações que continuaram com o sucessor de Jorge Mendes, o actual presidente Constantino. que para além de amigo e colega é o mandatário da candidatura de Álvaro Amaro….
Tudo muito bem ligado…
Não admira que existam tantas proximidades e coincidências…..e tantos salamaleques entre os dois….
E já agora perguntar ao distraído candidato do Bloco de Esquerda se já deu conta que Álvaro Amaro nem agora respeita a lei. Plantou árvores na VICEG bem junto à via….. onde estão os ditos 5 metros?
Mas há mais….
Aconselho-o a sair da cadeira e ir conhecer o concelho…. pergunte ao seu patrocinador, que tudo conhece, dado possuir um bar ….  sabe-se lá com que dinheiro….. é que quem cabritos vende e cabras não tem, de algum lado lhe vem…. pergunte e pergunte-se como está o concelho… desprezado….. só obras de fachada para época de eleições através dos chamados «acordos»….
Mas disso ninguém denunciou….
Assim como ninguém falou dos ajustes directos…… tantos e tantos com prejuízo dos habitantes do concelho e benefício dos mesmos de sempre…
Como não houve coragem de falar do Hospital da Guarda….
Não basta falar de macroeconomias quando não se concretiza….
Impressiona? Talvez! Mas só a parolos….
Álvaro Amaro ripostou à questão das festas….. à moda da Maria de Lurdes, ex ministra da educação do governo de Sócrates, a festa…. da parque escolar …. Eheheheh!
Sinceramente gosto bem mais da «Festa» do Hemingway….
O país não está em estado de ser educado; o país e principalmente esta partidocracia precisa de ser farpeada….. Olé!
Depois Amaro voltou à vaca fria…. a prevenção….
Mas que prevenção? Plantar árvores em cima de vias rodoviárias é prevenção?
Não fazer a limpeza de matas, bermas, caminhos rurais é prevenção?
Ridículo!
Depois mais e mais do mesmo … o crime de terem acabado com os guardas florestais….
O mesmo argumento falacioso de sempre…
Este Amaro foi secretário de estado da agricultura no tempo do governo de Cavaco. Pergunte-se-lhe o que fez pela agricultura e em especial pelas florestas…. e em especial pelo dito «arco do interior»?
E nem faltou a referência ao arco…. o arco do interior….. o tal arco que nas palavras de Amaro vai de Bragança a Portalegre…..
Curiosamente a zona mais afectada pelos incêndios….
Já quanto a números uma vergonha em termos de celebrações…..
Um gráfico ilusório!
Amaro sabe que um gráfico é um instrumento que pode, quando bem apresentado, enganar quem o vê e principalmente quando se querem passar ilusões…..
Uma ilusão bem aproveitada e desmascarada por Eduardo Brito quando citou António Aleixo….. muita mentira à mistura para parecer verdade…. nem mais!
O politécnico perde alunos!
Pois perde Eduardo Brito…. E continuará a perder dado que há cursos sem qualquer saída profissional apenas camuflados pela empregabilidade que os recém licenciados conseguem nas caixas de supermercado…..ou na aquisição de bares e outros divertimentos nocturnos à custa de …. sabe-se lá do quê….eheheheh!
Quanto aos números apresentados pelo candidato do CDS só resta dizer que o partido tem tanta culpa na governação como o PSD pois governou, ou pelo menos acompanhou Amaro …..
Há uns que apoiaram a eleição de Amaro, outros governaram com Amaro,,,,
Diferenças?
Nenhumas….
Lá vem de novo o piscar de olho ao PS de Valente e à Carta Educativa….
Centro escolar no Mileu?
Sabe o candidato do Bloco de Esquerda do que fala?
Para seu conhecimento já que tudo o que diz foi colado com cuspe…..
a Carta Educativa de Valente proponha um Centro Educativo na Póvoa do Mileu…..
Questionado Valente, à altura presidente da câmara, onde se localizaria o dito cujo a resposta foi uma e só uma…. «não sei dado não haver espaço para a sua construção»!
Mais um que cai na tanga dos centros educativos…
Já percebemos que não se preparou e desconhece a realidade da Guarda.
A Guarda está a perder alunos, bastava ter analisado os dados senhor professor do IPG…
Os Centros Educativos estão quase sem alunos…. Veja-se o caso do Centro Educativo de Gonçalo… e a escola dos 2.º e 3.º ciclos de S. Miguel … praticamente sem alunos….
Manifestamente o senhor candidato não sabe nada do concelho da Guarda…..
Depois fala de macroeconomia e aí Álvaro Amaro diz que sim….
Os problemas são macroeconómicos…. Claro que também são mas também o são a nível da gestão camarária…..
E aí Amaro aproveita a deixa e abana com a cabeça concordando com o Mendes….. este tinha acabado de atacar o governo do Costa….. e os partidos que o apoiam …
A boca a fugir-lhe para a verdade…. Apoiante declarado de Amaro nas últimas eleições…..
Hipocrisia…..
Essa da macroeconomia foi nitidamente para impressionar acéfalos…..
Quanto a falar da A23 e na A25 devia ter referido para além do elevadíssimo custo para o utilizador o facto das mesmas estarem numa situação de completo estado de degradação….
Mas isso o partido que o apoia, o Bloco de Esquerda devia, em sede própria, reivindicar melhor qualidade de serviço….. falam, falam só para enganar e dizerem que fazem sem fazerem nada….
Quanto à fixação de famílias na Guarda depois de formados pelo seu Politécnico nem número…
Para que falou do assunto….
Diz que houve …. Mas não houve…. Só nas caixas de supermercado…..
O candidato Jorge Mendes e o seu sucessor Constantino têm culpas no cartório….no que à perda de alunos do Politécnico diz respeito…..
Sabe para que serviu o Politécnico do seu tempo? Dar complementos a educadoras e professores do 1.º ciclo…. mais nada … então da Escola a que o senhor pertence, a escola de tecnologia nada, nada de nada….
Se não fossem os complementos o Politécnico tinha fechado….
Lembra-se?
Recepção de caloiros?
Vinte mil euros?
Isso foi muito pouco…. Houve mais, muito mais….. o patrono do candidato do Bloco sabe com certeza do quanto….
Falta de museus não há… contei seis…..irra!
Não vai haver falta de museus…..
Ou seja a Guarda remetida ao passado, a mostrar memórias e nada de futuro….
Depois não podia faltar a referência à patética ideia do ar da Guarda….
Isto já parece o nascimento do engodo das aparições de Fátima…..
Já cheira mal tal como a Etar….
Álvaro Amaro faz o elogio ao candidato do Bloco de Esquerda…
Preciso dizer mais alguma coisa?
Só me apetece rir da hipocrisia desta canalha!
O Hotel Turismo?
Alguém falou? Nada!
Medo, muito medo….
Culpas mais que muitas de todos…… até do Politécnico!
Falou-se de qualidade de vida…. Que qualidade de vida? Não há transportes, não há ambiente de qualidade.
Por fim conclui-se que o candidato do Bloco foi o que menos falou…. Não tem nada para dizer.
Mas para o fim o melhor….
Tranparência, participação e democracia…..
Para rir….
Transparência? Não me faça rir senhor Mendes….. foi o que fez quando era presidente do IPG?
Entende-se a sua transparência assim como a do seu patrono Marco Loureiro….
Então não se entende….
Pergunte aos ex alunos que transparência por lá existiu…. ou pergunte-se ao professor Brigas….. até ameaças de tribunais…. tudo limpinho, limpinho, limpinho então não foi?
Provedor do munícipe?
O senhor foi provedor do aluno no IPG, por proposta do seu amigo e colega, mandatário de Amaro, Constantino!
Que fez?
Que resultados?
Péssimos, desastrosos….
Aumento de propinas, degradação das condições de aprendizagem, cursos que funcionaram em função dos interesses dos professores e não dos alunos …. um regabofe….
Já se percebeu que essa ideia cretina do provedor do munícipe é para dar emprego a mais uns apaniguados militantes do partido…..
E orçamento de base zero?
Claro senhor Mendes para os amigos e familiares fazerem o que quiserem….
E por fim a Educação…. Propostas vagas e ocas… computadores… ensino de qualidade… esqueceu-se que foi o responsável pela formação de base de muitos professores?
Seja sincero para não lhe chamar outra coisa…. Só mentiras e falsidades…..
Educação de adultos?
Que fez o senhor enquanto presidente do Politécnico?
Hipocrisia….
Só promessas…..
Diminuir IMI? Mas foram os deputados do Bloco de Esquerda que apoiaram e votaram favoravelmente os aumentos de taxas e taxinhas…. e do IMI!
Hipocrisia!
Toxicodependência?
Olhe que o Bloco de Esquerda era a favor da legalização das drogas leves…. Que tem a dizer sobre isso?
Aldrabices….
Caça votos é o que é….
Atirou-se a Carlos Adaixo por o partido que o apoia ter feito parte do executivo de Amaro….
E o senhor Mendes que apoiou Amaro? Que participou na sua eleição? Que deu contributos para o programa de Amaro?
Nada diz?
Hipocrisia!
Um debate? Nada disso!
Um verdadeiro «tea time» com scones e muita cenoura para papalvos…..
É a partidocracia no seu pior!
Mais um dos muitos «tesourinhos autárquicos» à português suave…..suave de mais para o meu gosto!
Sei em quem não voto!

Já sabia!

terça-feira, agosto 15, 2017

segunda-feira, agosto 14, 2017

Hoje houve propaganda na RTP


Dizem, escrevem que a RTP é um serviço público!
Mais uma mentira!
Hoje na Guarda, a pretexto da «chegada» de ciclistas de uma «coisa» a quem chamam de volta.... houve comícios, panfletos em prol de uma candidatura às autárquicas....
Não é mais do que uma forma asinina de fazer propaganda de uns regedores ... paga à pala dos contribuintes....
Tudo se faz para publicitar obra.... mesmo que seja pantominices....
Primeiro dizer que os parasitas que fazem figura de parvos com lamechismos, falsas e idiotas entrevistas são tudo menos comunicadores!
Poderão ser, isso sim parasitas....
Dizer-lhes que os habitantes da Guarda não são egitanienses!
São guardenses!
Alguém devia ter dito aos parasitas para emendarem a linguagem...
Depois dizer que ainda há resquícios da comunicação anacrónica e castradora do Estado Novo em muito programa televisivo!
Quem não se lembra das mensagens de Natal dos soldados, que a ditadura atirava para as chamadas «províncias ultramarinas», com os célebres votos de «propriedades», «beijos para a mulher, filha e pais»!
Tudo se repete agora para a família na França, na Alemanha ou mesmo na Baixa do Bidé....
Já era altura de inovarem...
Mas em frente....
A propaganda foi de enorme monta....
Desde a propaganda ao ar da Guarda.... uma espécie de revisitação à forma patética como se deu a conhecer ao mundo o milagre de Fátima....
Depois, o desfile de vereadores a falarem de tudo e coisa nenhuma....agora percebo a incompetência que prolifera pela escolinha do IPG!
Até tiveram de ir buscar a UBI (Universidade da Beira Interior), da Covilhã, para apresentar um projecto inovador no campo da ciência e tecnologia....
Então o «enorme» IPG (Instituto Politécnico da Guarda) não tem nenhum ou estão todos de férias?
Miserável....
Todos os convidados para as entrevistas são ou foram membros destacados do PSD...
A RTP um serviço público?
Claro!
Um serviço para fazer propaganda ao regedor... as eleições estão à porta... serviço público.... e o PS fica-se?
Por fim lá esteve o regedor mor...
O AA (Álvaro Amaro) disse nada para além da jactância que se lhe reconhece....
Gostei de ouvir mais uma preciosidade deste AA!
Disse esta coisa aberrante e estupidamente cretina :«(...) aquilo a que se chama o interior, «arco do interior» de Bragança a Portalegre(...)».
Entendido!
Para o cavalheiro Portugal (interior) reduz-se à faixa de Bragança a Portalegre..... tudo o resto, o Alentejo, o Algarve e todo os outros interiores, mesmo as bolsas de território que estando na orla das grandes regiões e estão com graves problemas de desenvolvimento não contam!
Entendido....

Culto à personalidade, mentiras e bajulações

Os cidadãos da Guarda foram brindados, no final do mês de Julho, do corrente ano, com mais uma preciosidade do executivo camarário – o Boletim Municipal.
Os carteiros lá transportam para cada caixa de correio, do cidadão da Guarda, a «voz do dono»! Gostava de saber se não haverá por aí uma perversão do direito a não receber publicidade. É que o «boletim municipal» configura um panfleto de publicidade, ainda por cima enganosa. Desde logo não é indicado o número de exemplares do mesmo. Depois falta a indicação da sua periodicidade. Grave, muito grave! Os «doutos» senhores percebem pouco ou nada de informação o que não se estranha dada o seu fraco desempenho a nível nacional. O «boletim» é o exemplo acabado do culto da personalidade. O culto de personalidade ou culto à personalidade é uma estratégia de propaganda política baseada na exaltação das virtudes - reais e/ou supostas - do governante, bem como da divulgação positivista da sua figura. Não se julgue, no entanto, que os cultos de personalidade são apenas encontrados em ditaduras. Nada disso! Já fazem o seu percurso, com resultados bem apoteóticos, nas democracias.

O culto inclui cartazes gigantescos com frases bombásticas que procuram traduzir obra e, bem como a sua constante bajulação por parte de certos meios de comunicação e muitas vezes perseguição aos que se recusam a aceitar tamanha patranha. O «boletim» municipal da Guarda, número 2, cuja publicação custou aos contribuintes, segundo consta do portal BASE – contratos públicos, a módica quantia de 10 500€ mais IVA, é o paradigma do culto à personalidade do presidente da câmara. Desde a primeira até à última página, em papel de altíssima qualidade, fotografias a cores, tudo é presunção, água benta e muita, mas mesmo muita, gabarrice. Tudo isto para demonstrar a vaidade de quem manda e a quem devemos obediência. Devemos? Talvez que alguém deva! A grande maioria do povo do concelho da Guarda não deve nada… paga para ver! Os enfeites apresentados querem fazer esquecer que a Guarda perdeu população; que a Guarda perdeu alunos no pré-escolar, ensino básico e ensino secundário, mais de 2 000 alunos de 2001 até 2016; o número per capita de médicos e farmacêuticos diminuiu; baixou o número de contribuintes para a Segurança Social; aumentaram os apoios da Segurança Social e, apesar dos milhões anunciados, para criar empregos, o desemprego aumenta! Quanto a Hotel Turismo, NADA! Quanto ao ambiente nem falar do abate de árvores, do estado deplorável de parques e zonas de lazer e aprendizagem lúdica o que é tudo, menos uma cidade que educa. Como culminar aí temos uma taxa de abstenção, em eleições autárquicas, das mais elevadas a nível nacional. Todos estes dados, e bem assim como outros, estão disponíveis no PORDATA e não em nenhum «boletim». Tudo isto é prova de que pouco se pode fazer contra a vaidade humana que, mesmo em tempos republicanos e democráticos, insistem em práticas ditatoriais. Não sabem que a História é feita pelos povos. O tempo de reis, rainhas, marquesas, viscondes e em particular bobos terminou. 
Não sabem!

(Crónica no jornal O Interior - 9 de Agosto 2017)

domingo, agosto 13, 2017

quarta-feira, julho 12, 2017

Seguro limitado

Oh Costa esse foi o do fanico ao Cavaco.....
Põe-te em guarda.....


terça-feira, julho 11, 2017

sexta-feira, julho 07, 2017

A propósito do post anterior....



Monangambé


Naquela roça grande...
não tem chuva
é o suor do meu rosto
que rega as plantações;
Naquela roça grande
tem café maduro
e aquele vermelho-cereja
são gotas do meu sangue
feitas seiva.

O café vai ser torrado
pisado, torturado,
vai ficar negro,
negro da cor do contratado.
Negro da cor do contratado!
Perguntem às aves que cantam,
aos regatos de alegre serpentear
e ao vento forte do sertão:
Quem se levanta cedo?
quem vai à tonga?
Quem traz pela estrada longa
a tipóia ou o cacho de dendém?
Quem capina e em paga recebe desdém
fuba podre, peixe podre,
panos ruins, cinquenta angolares
"porrada se refilares"?
Quem?
Quem faz o milho crescer
e os laranjais florescer?
- Quem?
Quem dá dinheiro para o patrão comprar
máquinas, carros, senhoras
e cabeças de pretos para os motores?
Quem faz o branco prosperar,
ter barriga grande
- ter dinheiro?
- Quem?
E as aves que cantam,
os regatos de alegre serpentear
e o vento forte do sertão
responderão:
- "Monangambééé..."
Ah! Deixem-me ao menos subir às palmeiras
Deixem-me beber maruvo
e esquecer diluído
nas minhas bebedeiras


- "Monangambéé...'"
António Jacinto (Poemas, 1961)





À memória.....

Comemoraram o fim da pena de morte em Portugal..... com discursos e salamaleques....
Esqueceram-se de dizer que o Portugal era .... o Continental.
Nas províncias ultramarinas e nos novos países que «saíram» da descolonização a escravidão e a pena de morte continuou.
Em alguns ainda hoje....
À sua memória!



quinta-feira, julho 06, 2017

Diversão

Mais uma manobra de diversão..... daqui a uns dias .... amendoins!

«Tancos: Fábrica de notas no Carregado pode estar na mira dos assaltantes»

Tancos: Fábrica de notas no Carregado pode estar na mira dos assaltantes



A imagem de marca......



«Lá fora ninguém nos leva a sério»!
Não é verdade senhor professor Eduardo Lourenço?



A hipocrisia.....



Não vale a pena ser-se hipócrita e assobiar-se para o lado....

Muito menos serem queixinhas e atirarem as culpas para os outros.... já todos estamos fartos de saber o que os outros fizeram e, principalmente, não fizeram.....

Fomos denunciando por todo o sítio onde falamos e escrevemos que o país estava a entrar numa era do faz de conta.....

Os serviços da educação, saúde, justiça, segurança social e demais institutos do Estado sofriam com sérios cortes que nalguns casos comprometiam o seu regular funcionamento....

Enquanto denunciávamos tal situação outros, hipocritamente, batiam palmas a um rei nu.... pedante, ultrajante e arrogante com os cidadãos.

Agora, para não perderem o autocarro da folia vai de, mais uma vez hipocritamente, viajar em pé e solicitar documentos e mais documentos tudo para não pagarem multa por circularem sem bilhete....

Chegou tão baixo esta farsa politiqueira que dá nojo.... abomino!

Deixem-se de lamechas e saiam de cena....

quinta-feira, junho 22, 2017

Poucas e boas....

Vá para dentro vizinha, está um calor de rachar....



sexta-feira, junho 16, 2017

E o que se faz? Nem sombra.....


Já só há 15 resistentes no curso de Comandos ....
Curso 128 desta especialidade do Exército começou a 7 de abril com 57 candidatos. Já registou 42 desistências.
Para um Marcelo, «selfie», que tanto defende a «xicalhada e as suas brincadeiras, aqui está a prova provada da razão de não existir tal curso....
Mas para parasitas e seus protectores tudo se faz....
Ide cavar batatas.... se tendes tanta força.... de comando.....

Mais uma.....


E o ridículo acontece neste país de acéfalos...
Uma enfermeira foi atingida por salpicos de sangue de paciente com vírus HIV, em clínica privada!
O tribunal classificou o «risco» sofrido na clínica como acidente de trabalho .... e, vai daí atribui uma indeminização de ... 20 euros....
Assim se faz justiça no país das «selfies»!

terça-feira, junho 13, 2017

Afinal quem mente?

Isaltino diz que pagou...
A Justiça diz que não pagou....
Entendam-se!
Ou querem que haja nova contribuição para a mulher do soldado desconhecido?
Até parece!


https://ionline.sapo.pt/567628

quinta-feira, junho 08, 2017

Uma anedota de país

Começou a palhaçada....
Para entreterem os alunos aí estão as provas de ... aferição!
Não servem para as avaliações dos alunos.....
Servem apenas e tão só para .... entreter e perder tempo!
E gastar milhões .... em papel e manter os alunos nas escolas, ocupar os professores e .... mais treta da peixaria!
Assim vai um país anedótico!
O show off continua em breve....

quarta-feira, junho 07, 2017

Ponto de Vista

Muito se tem falado de descentralização neste período de pré-campanha eleitoral para as autárquicas 2017. 
O governo diz que está em marcha um programa de descentralização que vai implicar a transferência de serviços e funcionários para os municípios. Os municípios esfregam as mãos pois vai entrar dinheiro, muito dinheiro e principalmente vai haver mais e mais súbditos a comer à mão dos regedores. Mas comecemos pela definição de descentralização. O que é descentralizar? Segundo o que nos querem fazer crer a definição até parece sonhadora. Descentralizar é aproximar aos cidadãos os serviços que o Estado presta. Segundo os mentores e ideólogos da teoria da descentralização não haverá desresponsabilização, antes pelo contrário, os cidadãos poderão fiscalizar mais e melhor o funcionamento dos serviços que se prevêem venham a ser descentralizados. Pergunta-se como? Se a transferência vai ser realizada para os municípios e dada a opacidade dos mesmos como pode alguém argumentar com maior fiscalização? Os municípios vão passar a ter competências para contratar e despedir funcionários não docentes, competências na construção e manutenção de edifícios escolares, na logística da Acção Social Escolar, das refeições escolares em todos os níveis de ensino, construir e gerir centros de saúde e mais competências na área da acção social com a sopa dos pobres e a caridadezinha debaixo da sua alçada. Já na área do património passam a poder avaliar e reavaliar os imóveis para cálculo do IMI. A descentralização englobará também a protecção civil, cultura, policiamento de proximidade, estacionamento público, captação de investimento, áreas protegidas, áreas portuárias, praias e muito provavelmente também na área da segurança alimentar. Também as freguesias e em especial as comunidades intermunicipais vão ter mais competências. O sistema como está tem contribuído para que as câmaras maiores estejam cada vez mais apetrechadas e, de alguma forma, com mais recursos e as mais pequenas, nomeadamente as das ilhas e do interior do país, estejam cada vez piores. O Orçamento do Estado está a somar mais àqueles que já têm mais receitas próprias. O que é certo é que PSD e PS em matéria de descentralização estão em total acordo. Afincadamente argumentam que os municípios têm condições para defenderem mais e melhor algumas competências que hoje estão atribuídas ao poder central. E pergunta-se, o que fazem o Bloco e o PCP? Assobiam para o lado ou fingem que estão em desacordo, mas lá vão aproveitando a boleia até por que o PCP tem muita câmara que pode vir a beneficiar com a transferência de competências? Se ouvirmos quer PSD quer PS só há vantagens na descentralização. Não encontram nenhuma desvantagem, o que nos leva a supor que algo muito estranho e maléfico está para acontecer. Desde logo afigura-se-nos uma regionalização encapotada. Recordar para os menos atentos que aquando do referendo sobre a regionalização o sim obteve 36% e o não 64% dos votantes, sendo que a abstenção atingiu 52%. Para o PS se esta descentralização avançar então o país estará mais maduro do que em 1998 para aceitar a regionalização. Tudo claro. A habitual cenoura ao burro. Há mesmo quem defenda que a descentralização e a regionalização são processos complementares. Ora então tudo fica bem mais claro, se dúvidas existissem! Do que se sabe, e é muito pouco, dado que as negociações com a Associação Nacional de Municípios são de um secretismo assustador só haverá descentralização a sério para depois das eleições autárquicas. Fica uma pergunta à qual o governo ainda não deu resposta. Por que razão a descentralização não determinou uma tomada de posição relativamente às Comissões de Coordenação das regiões? Será pelo facto dos respectivos presidentes terem sido aumentados em 29%? Percebe-se bem a intenção de tal tomada de posição. Já quanto a segredos e a negócios celebrados nas costas dos portugueses revela bem a intenção de quem os negoceia e a falta de transparência que sempre os caracterizou. 
Tenham um bom dia.


(Crónica Rádio F - 5 de Junho de 2017)