Os frequentadores do Parque Urbano do Rio Diz começaram a ficar admirados de tanta azáfama que ia a ocorrer na Parque.
Empresas privadas mais que muitas a colocarem os bebedouros a funcionar, este ano não vai haver a régua das torneiras como no ano passado, presumo. Empresas privadas a prepararem a pista de saltos de bicicletas.
A empresa a quem foi adjudicada a limpeza do parque em grande afobação a cortarem a relva.
E a chegada da empresa para limpeza do nojento lago, qual "espelho de água" antes espelho de erva!
A pressa, urgência em realizar as obras era por demais evidente!
Ao longo dos restantes 360 dias do ano os munícipes sofreram a bem sofrer com o estado lastimoso a que o executivo camarário votou o espaço.
Eis que as obras, para mostrar serviço, apareceram por magia.
A isto chama-se hipocrisia.
Lembrar que são os munícipes que pagam todas as despesas do executivo camarário, festas, festins, prendas, ordenados, comezainas, beberetes e muito vinho.
Estranha-se, ou talvez não, que muitas das obras em curso ou recurso não estão no portal Base, o tal dos ajustes diretos.
O dinheiro não falta. Mandam desligar as luzes no iglu, nas escolas faltam verbas até para substituir uma lâmpada ou uma chave de um cacifo, mas para as festas há mais que muito dinheiro.
É fartar!
