A 14 de Julho de 1789 dava-se o acontecimento que irá marcar para sempre a História da Humanidade - a tomada da prisão da Bastilha, em Paris.
E com a tomada da Bastilha iniciava-se a Revolução Francesa.Já no dia anterior uma Comuna tinha conseguido tomar o poder em Paris.
O acontecimento é, como muitos saberão, pelo menos os que estudaram e não faltaram às aulas de História, um marco importante, o fim do Antigo Regime e também da Idade Moderna.
Ao amanhecer daquele dia 14 de Julho de 1789, em Paris, uma multidão de homens armados, composta de soldados desmobilizados, guardas, marceneiros, sapateiros, escultores, operários, negociantes de vinhos, chapeleiros, alfaiates e artesãos tomava a Bastilha, a fortaleza que servia de prisão aos opositores ao reinado de Luís XVI, e punha em marcha uma das maiores revoluções da história.
França era um país falido. Gravemente atingido pela fome e farto de imensas injustiças, o povo revolta-se contra o rei e o seu poder absoluto e reivindica o fim dos privilégios do clero e da nobreza.
O triunfo do povo sobre as imposições do absolutismo, mesmo que efémeras, deu lugar a 26 de Agosto de 1789, à Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão que confirmaria a vitória dos ideais do Iluminismo, assentes na célebre fórmula: Igualdade-Liberdade-Fraternidade que está na base da Revolução Francesa.
Este dia de 14 de Julho devia ser um feriado mundial. Lembrar à canalha que os "brioches não são alimento para o povo".
Luís XVI é julgado por traição e condenado à morte na guilhotina na “Place de la Révolution” (atual Praça da Concórdia ???), em Paris, no dia 21 de Janeiro de 1793. No mesmo ano, no dia 16 de Outubro, a sua mulher, a rainha Maria Antonieta, também é guilhotinada.
Lembrar que os acontecimentos da Revolução Francesa fizeram-se ecoar por todo o mundo civilizado, fazendo temer a canalha parasitária defensora do absolutismo e dos privilégios do clero e da nobreza.
Sim, o ideal da Revolução de uma Constituição na qual todos os cidadãos fossem iguais perante a lei durou pouco. A burguesia, escroto da sociedade, tomou conta do poder séculos fora. Como sempre o povo abre o caminho das revoluções, mas logo os oportunistas, neste caso a burguesia, tomam conta do poder para seu belo prazer.
Mas ficou para sempre a semente!
Orgulhosamente comemore-se, mesmo assim, a tomada da Bastilha.
Viva a Revolução Francesa!