O
presidente da câmara da Guarda, Álvaro Amaro, amuou.
E
amuou por que razão?
Pela
simples razão que o vereador socialista, Joaquim Carreira, o ter chamado de
«mercenário da política»!
Ora
vai daí, na última reunião de câmara o senhor Amaro avisou o vereador para
«nunca mais» lhe dirigir a palavra, salvo em casos institucionais!
Mais
uma verdadeira anedota neste país de acéfalos à beira-mar plantados…
Como
é que alguém pode «avisar» outro para nunca mais lhe dirigir a palavra salvo em casos institucionais?
Mas
quem é o senhor Amaro para avisar quem quer que seja?
Um
cabo da polícia da defesa dos interesses instalados?
Um
pide? Se fosse noutro regime, no de 28 de Maio, talvez…
Agora em democracia?
Mas
disse mais o senhor Amaro!
Disse,
por exemplo, que queria ser tratado por «senhor presidente» já que ele também
passaria a tratar o vereador por «senhor vereador»!
Eheheheheh!
Sá
para rir!
E
que tal uns salamaleques, e uns punhos de renda e quiçá um duelo ali para os
lados da mata do hospital?
Era
interessante!
E
muito provavelmente teríamos as capas de todos os jornais do país e estrangeiro
a falar da Guarda como o senhor… gosta, sem ter de pagar NADA!
Teríamos
as televisões desde Portugal até ao Botão, Botswana, Papua Nova Guiné,
Patagónia, Cochinchina e demais a falarem do assunto!
Aproveite
a ideia…
É
que de facto, terá que concordar, a «montanha teria parido um Alvarinho»!
Não o do
vinho!
Esse é muito caro e valioso para ser parido por montanhas!
E,
no fim, pode ter a certeza, teria um evento não digno da «cidade de Natal» mas,
de verdadeira cabra com os cabritos a berrarem e a cantarem hossanas!
É que
termos de pagar cerca de 21 000 euros, pois quem paga são os
contribuintes, a uma estação privada por 39 spots publicitários sobre um evento
de Natal e mais cerca de 15 000 euros a uma empresa de segurança
acrescidos os dois valores, da respectiva taxa de IVA é algo que só se pode
considerar como um atentado à pobreza e miséria que campeia por estas terras,
culpa de um governo de apaniguados correligionários do senhor presidente. Disso
o senhor não fala nem gosta que se fale.
Um
evento que na sua totalidade vai custar cerca de 480 mil euros é algo que
merece ser investigado.
Diria
mais, é crime contra a pobreza em que vivem os cidadãos da Guarda.
Há gente que NUNCA saberá, porque não foi educado em cidadania, o que é vida democrática.
Acham-se os maiorais no seu castelo!
A democracia é o confronto de ideias. Cada um tem o direito a ter as suas opiniões e não a ser mais uma cabra no redil.
Um
imbecil, por mais pequeno que seja, é sempre um imbecil!