Ninguém sabe o que fazem ou para que servem.
São uma espécie de território de ninguém, que foi perdendo serviços e funcionários ao longo dos anos.
Mas as Assembleias Distritais estão previstas na Constituição - uma por distrito - e têm um património.
Só que, por exemplo na Guarda, há faltas injustificadas às reuniões que um presidente, Júlio Sarmento, de Trancoso, vai teimosamente marcando sem qualquer resultado prático.
Pergunta-se a razão da sua existência....
Para além de reuniões que não se fazem por falta de «quorum», cá pela Guarda, há no entanto a prosaica justificação da sua existência, com a publicação de uma revista, apesar de não ter serviços nem funcionários.
Coisas do «alcaide» de Trancoso.....
Hoje, «nem as Finanças nem o Tribunal de Contas sabem como classificar» as Assembleias Distritais.....que têm autonomia administrativa, financeira e patrimonial.
Segundo a lei, têm o mesmo estatuto de uma autarquia, perdendo ao longo dos anos vários e sucessivos serviços.
O urbanismo foi para as Comissões de Coordenação Desenvolvimento Regional, a saúde para a Administração Regional de Saúde.....
Para trás, ficou um vasto património que ninguém quer assumir a respectiva pertença.....
É que o Governo já fez saber às Assembleias Distritais que as quer esvaziar, transferindo serviços e funcionários para as autarquias.
E a disputa pelos vários patrimónios pode ser acesa....promete, ainda por cima em época de eleições autárquicas!!!
Em vez de começarem por extinguir o desnecessário, o supérfluo o GORDUROSO atiraram-se às freguesias como se o problema fossem as populações e os seus mais directos representantes...
Uma lei à imagem de um Relvas...a R.A.T.A.