A classe trabalhadora portuguesa resolveu mostrar um grande cartão vermelho ao governo Sócrates, no passado dia 12 de Outubro em Lisboa. O acto de protesto teve a forma de uma mega-manifestação que contou com a participação de cerca de 100 mil pessoas. Pelo número de participantes e pela intensidade do protesto se pode ver a crescente radicalização dos trabalhadores contra as políticas neo-liberais do governo PS. Realmente, a radicalização podia ter sido muito maior e mais consequente senão fosse o efeito de "freio" que a burocracia sindical teve sobre os manifestantes. Esta burocracia sindical teve um efeito retardatário nas reivindicações dos manifestantes, os legítimos representantes do descontentamento das massas trabalhadoras, na medida em que impediu a concentração de mais manifestantes à frente da Assembleia da República- o que levaria a uma maior tensão e poderia levar a uma acção de protesto mais radicalizado- e contribuindo para a desmobilização das massas. Em suma, os sindicatos tiveram 100 mil pessoas revoltadas com este governo e dispostas a encetar uma acção de protesto mais consequente e a "aristocracia" sindical limitou-se a travar as reivindicações das massas e limitar um protesto com um tal nível de participação numa acção "estética" de protesto. Em vez de uma vanguarda, foram o travão de uma agudização da luta de classes.
Dia 17 e 18 de Outubro irá ter lugar uma greve nacional dos professores que visa contestar as políticas do governo relacionadas com a classe docente. A participação nesta greve é importante na luta contra o governo. É necessário aumentar a confiança dos trabalhadores e impulsionar a luta até à greve geral de modo a estancar a ofensiva do governo Sócrates.
A luta continua!Governo para a rua!
Dia 17 e 18 de Outubro irá ter lugar uma greve nacional dos professores que visa contestar as políticas do governo relacionadas com a classe docente. A participação nesta greve é importante na luta contra o governo. É necessário aumentar a confiança dos trabalhadores e impulsionar a luta até à greve geral de modo a estancar a ofensiva do governo Sócrates.
A luta continua!Governo para a rua!
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