segunda-feira, setembro 25, 2006

O dito por não dito



O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) tinha, neste início de ano lectivo, uma prenda bem amarga para os seus alunos: AUMENTO DAS PROPINAS.

Até é normal, pois quem paga o desinvestimento no ensino superior público são as famílias dos estudantes. Não basta já o que se paga em impostos....

Mas, o mais absurdo deste aumento é a falta de credibilidade dos orgãos de gestão do IPG.

No ano passado, aquando do aumento das propinas, os «donos» do IPG compremeteram-se(?), perante os alunos, a não aumentarem o valor da propina durante os próximos dois anos.

No início deste ano tudo se esqueceu.........

Bem, das duas uma:

- ou o senhor presidente do IPG não sabe contar, o que é grave para um distintíssimo docente;

- ou o senhor presidente, justificando que o aumento era inevitável e que se trata de uma questão de necessecidade(?) uma vez que as dificuldades financeiras são muitas, mentiu aos estudantes e pior, às famílias que pagam o seu ordenado;

Se a razão foi questão de contas, então sr. presidente compre uma tabuada; se a razão é uma questão de necessidade, procure rapidamente um urologista, pois as dificuldades passam depressa. Ou será caso patológico?

É que as trapalhadas são mais que muitas naquele IPG.

Eleições constestadas!

Bolsas pagas com atrasos de mais de três meses aos alunos.........

Tudo é francamente falta de necessidades.....necessidades de limpeza!!!!

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