terça-feira, fevereiro 28, 2017
terça-feira, fevereiro 21, 2017
segunda-feira, fevereiro 20, 2017
sexta-feira, fevereiro 17, 2017
Olha a novidade....
Trabalham
mais horas....
Recebem
menos....
Maior
disparidade entre salários....
O
salário mínimo está mais próximo do salário médio nacional....
Maior
fosso entre ricos e pobres...
2
milhões na pobreza...
Reformados
com pensões abaixo do limiar da pobreza....
Escravidão
no trabalho....
.....
Aonde chega a incompetência
O
que será preciso acontecer mais para um ministro da saúde atirar borda fora
este Conselho de Administração?
Num
país sério e com gente honesta, nos lugares de decisão, já teria havido lugar a
inquéritos e condenações...
Num
país de corruptos e idiotas tudo é de esperar...
Até
burros a andarem de bicicleta....
Os
amigos do AA vão fazendo pela vida.
Será
que é desta que os habitantes da Guarda percebem a enormidade da acefalia que
campeia pelas governações e outros postos de «radar»?
É
tempo....
Exame prévio
O
Sindicato dos Jornalistas (SJ) está preocupado com as recentes exigências da
ANA - Aeroportos de Portugal impostas aos jornalistas que pretendam fazer
reportagem fotográfica/multimédia nas instalações do Aeroporto de Lisboa.
Em
comunicado, o SJ denunciou “uma série de exigências ilegais” por parte da
empresa que gere os aeroportos, entre as quais um pedido de autorização prévia
e a aplicação de taxas de serviço e a reivindicação do direito a pré-visualizar
as imagens captadas.
O
sindicato lembra que continua à espera de uma reunião urgente pedida em 31 de
Janeiro à ANA, para discutir o assunto.
No
comunicado agora emitido, o SJ recorda que a actividade de jornalista é
regulada legalmente na Lei n.º 1/99, que integra a liberdade de acesso às
fontes de informação, que se traduz, “nomeadamente, no direito de acesso a
locais abertos ao público, desde que para fins de cobertura informativa”.
As
instalações do aeroporto “configuram locais abertos ao público, podendo, por
isso, os jornalistas aí desempenharem trabalho jornalístico, desde que se munam
do respectivo título profissional”, referiu o SJ, acrescentando que, “além
disso, o condicionamento do exercício da actividade jornalística ao pagamento
de taxas, mediante a análise do serviço em causa, configura-se como uma
exigência ilícita”.
Desde
2012 que ANA é gerida pelo grupo francês Vinci.
Aonde vamos parar?
Que dizem a tudo isto os acéfalos que coçam os cotovelos na casa de má porte?
Nada!...
Que dizem a tudo isto os acéfalos que coçam os cotovelos na casa de má porte?
Nada!...
Mais preocupados com o peso das mochilas....
A
Ingenuidade, o Ridículo, a Política e coisas que tais
Foi
recentemente promulgado pelo presidente da República um diploma que obriga à
substituição das administrações das ULS em todo o país. Assim que o diploma for
publicado, os homens de Álvaro Amaro no nosso hospital entram em gestão
corrente.
Desconhecem-se
pormenores sobre os diversos aspetos da nomeação, composição e funcionamento da
próxima administração impostos pela nova lei. Impera por isso a boateira, que é
aquela doença que assola ciclicamente a Guarda em alturas destas, apimentada
por algum pânico entre os boys do partido e diretamente proporcional na sua
intensidade à ignorância das pessoas sobre o tema em questão. Uma vez que a futurologia
não é a minha especialidade, e enquanto aguardamos, detenhamo-nos um pouco
sobre aquilo que foi a obra da proximamente defunta administração hospitalar.
Recordo
que esta administração nasceu de uma outra cujo presidente se veio a descobrir
ter sido condenado por crimes de abuso de confiança fiscal. De facto, o então
ministro da Saúde optou por “transferir” discretamente Vasco Lino para a
Covilhã, mantendo em funções o resto do órgão gestionário, que passou a ser
chefiado por Carlos Rodrigues, o mordomo de Álvaro Amaro para a maior empresa
do distrito da Guarda.
Com
esta decisão meio atabalhoada da tutela, transitaram para os próximos capítulos
os vários erros e dossiers
emblemáticos da mediocridade, incompetência e falta de visão estratégica das administrações
que nos últimos anos devastaram em crescendo o nosso hospital. Como guardense e
utente da instituição, muito poderia aqui dizer sobre o assunto. Mas como o
espaço é curto, limitar-me-ei a aludir aos mais mediáticos, de que é exemplo o
da cirurgia, o tal serviço que esteve durante anos sem diretor nomeado e que
depois teve um diretor ilegal que teve de ser corrido para o Porto, para por
fim voltar a ter como diretor o médico que afundou o serviço aos olhos da
própria Ordem dos Médicos. Ou a radiologia, que há muitos anos não só não tem
diretor como não tem médicos, mas que em compensação se descobriu ter radiação
quanto baste e estar a funcionar ilegalmente…
Numa
república que não fosse das bananas, toda esta incompetência teria sido há
muito premiada com um bilhete de comboio para as Caldas da Rainha, local de
origem do homem que Álvaro Amaro trouxe para cá. Mas como a Guarda está para o
país como uma sala de chuto está para a realidade, o governo da geringonça foi
mantendo toda esta gente no cargo, vá-se lá saber porquê, talvez como que a
querer dizer que a Guarda não merece ser salva porque há pecados que nem sequer
merecem redenção.
Álvaro
Amaro, que tem mais esperteza política num dedo do que os socialistas locais
têm no corpo todo, assistiu a tudo isto, ao princípio com preocupação pelos
danos potenciais, mas depois com gáudio perante a ingenuidade e inoperância socialistas,
qual avançado de futebol a quem o defesa da equipa contrária passa
involuntariamente uma bola que só tem depois de empurrar para dentro da baliza.
Da
próxima administração espera-se que não cometa o mesmo tipo de erros daquela
que está de saída, de que é exemplo a folclórica nomeação para uma direção de
serviço, já em período de velório, de uma médica que já esteve envolvida num
escândalo sobre horas extraordinárias e que, tendo reprovado num exame da sua
especialidade, foi agora nomeada, e cito, por reunir “as competências
necessárias para exercer tal cargo” e ter “a confiança técnica da
administração” para a “implementação de uma nova política de gestão que se
traduza numa maior eficiência e eficácia”…
O
ridículo diverte-nos, mas às vezes também mata. Nem que seja o sentido do
decoro. Álvaro Amaro, estrategicamente caladinho perante tudo isto, não
perdoará erros destes a quem aí venha. Ele sabe melhor do que ninguém que se a
ingenuidade é um modo de se ser inocente, a infantilidade é um modo de se ser
idiota. E que isso, em política, faz toda a diferença… Até na Guarda!
(Crónica no jornal "O Interior" - 8 de Fevereiro de 2017)
Ponto de Vista
Foi
recentemente publicado um estudo sobre o índice de transparência envolvendo 308
autarquias nacionais. Este índice mede o grau de transparência na administração
local através de uma análise da informação disponibilizada aos cidadãos nas respetivas
páginas da internet. São importantes, entre muitas outras, as informações sobre
a organização das autarquias, a sua composição e funcionamento, os planos e relatórios,
os impostos, as taxas, as tarifas, os preços e os regulamentos, a contratação pública,
a transparência económico-financeira, etc., etc.
O
poder local constitui uma pedra angular da democracia portuguesa, sendo hoje
unânime o reconhecimento pelo serviço prestado à consolidação democrática e ao
desenvolvimento do país.
Porém,
nos últimos anos, têm ocorrido inúmeras transformações e desafios que
condicionam a qualidade e a integridade da governação municipal. São elas a
europeização do poder local, o fenómeno da globalização e os seu impactos sociais,
económicos e institucionais, o crescente distanciamento dos eleitores em
relação aos partidos, a maior exigência de rigor e de ética por parte dos
cidadãos em relação aos seus eleitos locais, o aumento das competências das
autarquias, o impacto das novas tecnologias no relacionamento dos cidadãos com
a governação local, tudo isto sem prejuízo de outras mudanças que o tempo não
me permite aqui enumerar. É por isso que tem mudado a forma como as autarquias
funcionam e como os cidadãos percecionam essas evoluções.
Neste
estudo de que vos falo a câmara da Guarda aparece na posição n.º 252. Isto é,
252 entre 308 autarquias. Uma vergonha! Se falássemos de futebol, a câmara da
Guarda estaria a lutar para não descer de divisão. E se falássemos de Educação,
reprovava no exame e nem sequer passava de ano!
Só
se espanta com esta péssima classificação quem não for ao portal da autarquia na
internet e lá constatar a falta de rigor, de transparência e de acuidade da
informação que é apresentada. Quanto a propaganda, essa, não falta. O que falta
mesmo é informação que seja útil para os munícipes.
Eis
um exemplo do distanciamento da autarquia em relação àquilo que nos importa a
todos: a última ata da Assembleia Municipal é de 29 de abril de 2016. Se formos
às gravações das Assembleias Municipais, a última é ainda mais atrasada, de 18
de dezembro de 2015. 2015, perceberam bem? Sobre planos e relatórios, nada! Se
formos ao ítem “relação com a sociedade”, pilar fundamental da gestão
democrática, mais uma vez, nada. No que diz respeito a impostos, taxas,
tarifas, preços e regulamentos, então é que o Big Bang ainda está para
acontecer! Aquilo é um deserto completo!
Em
contrapartida não é necessária muita informação para que todos tenhamos já
percebido que a especialidade do executivo de Álvaro Amaro são os ajustes diretos.
Com transparência q.b., naturalmente, para ninguém atrapalhar os negócios.
É
capaz de ser na sequela desse… digamos… recuperado espírito de transparência,
que se anunciam agora, com pompa e circunstância, debates sobre um tal de “orçamento
participativo”. Só quem não conheça o modus operandi deste executivo é que não
desconfia da propaganda eleitoral e do populismo que tudo isto representa. Como
se um orçamento participativo alguma vez se pudesse realizar com cidadãos de
quem Álvaro Amaro espera sobretudo que vão às urnas votar nele.
Uma
sociedade democrática não se reduz ao dia das eleições ou aos atos formais da
governação. Realiza-se pelo acolhimento das ideias do outro, pela transparência
das mais pequenas ações, pela ética nas tomadas de decisão, pela conquista dos
cidadãos para as causas, enfim, por tudo aquilo a que Álvaro Amaro não nos
habituou. Naquela que é nossa, um orçamento participativo está para a
transparência como uma gota de água para um oceano. Para Álvaro Amaro, transparência
é a do plástico e democracia a forma de governo em que o povo julga estar no
poder.
Muito bom dia a todos.
(Crónica na Rádio F - 13 de Fevereiro de 2017)
quinta-feira, fevereiro 16, 2017
sexta-feira, fevereiro 10, 2017
quinta-feira, fevereiro 09, 2017
Ponto de Vista
“O
maior perigo que corre o ingénuo: o de querer ser esperto. Tão ingénuo que
cuida, coitado, de que alguma vez no mundo o conhecimento valeu mais do que a
ingenuidade de cada um. A ingenuidade é o legítimo segredo de cada qual, é a
sua verdadeira idade, é o seu próprio sentimento livre, é a alma do nosso
corpo, é a própria luz de toda a nossa resistência moral”.
Estas
palavras não são minhas, são de Almada Negreiros. Tal como a consideração de
que, e volto a citar, “A esperteza saloia representa bem a lição que sofre aquele
que não confiou afinal em si mesmo, que desconfiou de si próprio, que se
permitiu servir de malícia”.
Esta
caracterização asssenta que nem uma luva a muitos de nós e também a Álvaro
Amaro. A muitos de nós, porque continua a existir por aí muita ingenuidade. A
Álvaro Amaro, por exclusão de partes, porque não vislumbro nas redondezas melhor
exemplar da esperteza saloia, o que no caso em apreço é o maior elogio que lhe
consigo fazer.
Acredite
quem quiser que Álvaro Amaro vai concorrer pela Guarda e não por Coimbra, só
porque tem a Guarda no coração. Claro que até podem existir ingénuos espertos,
como referia Almada Negreiros, mas felizmente que nem todos os espertos são
ingénuos. Bastará perguntar-vos se acreditam mesmo que se Álvaro Amaro tivesse
a Guarda no coração, teria algum dia equacionado sequer concorrer por outro
lado…
Álvaro
Amaro, que também pertence ao grupo minoritário dos espertos que não são
ingénuos, é no entanto um espécime à parte. A diferença para os comuns mortais
que acreditam naquilo que ele diz, é que ele é calculista como ninguém e
desprovido dos mais elementares sentimentos que atrapalham o raciocínio dos vulgares
ingénuos.
Álvaro
Amaro dificilmente iria concorrer por Coimbra, não só porque há por lá muito
cão para o mesmo osso, como por as probabilidades de ganhar a eleição serem
muito inferiores às da Guarda. E Álvaro Amaro não gosta de perder nem a
feijões. Pode até ser olhado por muitos como um saloio, mas, honra lhe seja
concedida, é na verdade um dos saloios mais espertos que um dia arribou pela
Guarda.
Senão,
vejamos. Deixou um rasto de destruição em tudo o que é árvore, brindou-nos com
rotundas enfeitadas por peças e slogans de duvidosa qualidade e ainda menor
necessidade, desprezou a maior parte do concelho, incumpriu as esperanças dos
guardenses relativamente ao hotel Turismo, e encheu-nos os olhos e os ouvidos com
festas e festarolas adornadas por ajustes diretos e coisas afins. E mesmo
assim, tem o astral em alta!
Aqui chegados, Álvaro Amaro só perde a câmara
se o PS perceber de uma vez por todas porque é que a perdeu há quatro anos.
Quase nem precisa de fazer campanha. Com a ULS da Guarda e a Segurança Social
nas mãos, e umas ajudinhas de Santana Lopes em Lisboa para resolver alguns
problemas que vão surgindo em IPSSs de concelhos socialistas, Álvaro Amaro até
já colocou alguns presidentes de juntas de freguesia PS a fazer-lhe elogios na
comunicação social. A distrital do partido vai fazendo o papel do marido
enganado.
Desconheço,
com tanta ingenuidade do partido socialista local no último ano – para não lhe
chamar azelhisse – rematada pela injustificável manutenção governamental à
frente da maior empresa do distrito – a ULS – de uma administração basicamente
incompetente e marcadamente dependente de Álvaro Amaro, quem será o cordeiro
que o PS imolará no sacrifício autárquico. Se for uma pessoa de bem e de caráter
e ainda por cima com projeto, tiro-lhe o chapéu pela coragem! Vai concorrer com
todos os dados viciados, como naqueles filmes do tempo do cinema mudo em que um
dos contendores combatia com as mãos amarradas e um carapuço na cabeça e ainda
conseguia levar umas caneladas do árbitro.
A
ingenuidade é uma força que os astutos fariam mal em desprezar. E Álvaro Amaro
sabe-o melhor do que ninguém.
Muito
bom-dia para todos.
(Crónica Rádio F – 6 de Fevereiro de 2017)
segunda-feira, fevereiro 06, 2017
Conversas
Segundo
o «hexágono» Sócrates e Trump estiveram ao telefone....
Diz a imprensa da «Patagónia» que estiveram, mais de duas horas, em amena cavaqueira....
Diz a imprensa da «Patagónia» que estiveram, mais de duas horas, em amena cavaqueira....
Não
foi revelado o teor do telefonema...
No
entanto, segundo fontes próximas de Putin um dos assuntos tratados foi a
questão dos juízes....