quinta-feira, dezembro 31, 2015

Tudo BONS RAPAZES!


Bem sei, bem sei, que faltam muitos mais na foto!
Sei disso!
Mas acham que haveria capacidade técnica para «colocar» em foto TODOS os GATUNOS deste país?
Por favor, sejam realistas…
O mesmo realismo que a justiça(?) a polícia(?) não teve nem tem…
É que há provas evidentes de ROUBOS e… NADA LHES ACONTECE!
OS SINAIS EXTERIORES DE RIQUEZA NÃO LHES DIZEM NADA?
Pois é…
Vivendas, piscinas, férias onde e quando querem, viagens, festas sem que os ordenados justifiquem tais mordomias e …. NADA!

PORCOS SEBENTOS!

quarta-feira, dezembro 30, 2015

A FUGA DA BOLA


Em Agosto de 2015, José Mourinho tecia um comentário, assaz mordaz, à contratação por parte de alguns clubes portugueses, de jogadores com custo elevado, quando o país estava a viver momentos de verdadeiro sacrifício.
Passados alguns meses, eis de novo os clubes do pontapé na bola a «obrigarem» as operadoras de telecomunicações a gastarem milhões com a transmissão de jogos de futebol, de publicidade de vária espécie e outras coisas que nem vale a pena referir.
Alguém dizia que o mundo do futebol é algo de tenebroso, com mafias, compras de resultados, de jogadores, de locais de realização de provas, etc….
O que mais espanta é que ninguém se preocupa com tais negociatas.
Feitas as contas ao que as operadoras pagaram ou vão pagar aos clubes chega-se ao montante de 1 372,5 milhões de euros!
UM ESCÂNDALO NUM PAÍS FALIDO!
Se juntarmos a tudo isto o que a banca foi DANDO, ao longo dos anos para os clubes viverem à tripa forra, que, no caso BES, e é só um exemplo, terá entregado aos três clubes, Benfica, Porto e Sporting qualquer coisa como 215,2 milhões de euros, então o escândalo assume foros de ROUBO!
Mas disto NINGUÉM fala!
Pois o Lenine dizia que a religião era o ópio do povo. Nos tempos contemporâneos junte-se o futebol! E teremos uma mistura explosiva!
Que de tão explosiva que lá por fora já rolaram cabeças…
Por cá, a ceia é servida em louça das «Índias», talheres das feitorias da Holanda e os copos de cristal da Guiné Equatorial, cheios de sangue das vítimas, das explorações nas minas, das roças e das fazendas.
NO FIM PORRADA SE REFILARES!

É ENTRAR A CEIA DOS CARDEAIS VAI SER SERVIDA!

O País parece ir de carrinho


Ouve-se e lê-se que o país se prepara para comemorar em grande a passagem do ano.
Hotéis estão cheios!
Nuns poucos casos fala-se de uma taxa de ocupação na ordem dos 90%!
Os restaurantes que abrem portas OUSAM pedir a módica quantia, por pessoa, de 250 euros, no mínimo!
Viagens e mais viagens!
Ainda me falam em crise?
Não. Há aqui qualquer coisa que não bate certo!
Para todos votos de um BOM ANO de 2016.
Cuidado com os excessos!

Com TODOS os excessos!

Agora é que a porca vai torcer o rabo....


Agora é que a porca vai mesmo torcer o rabo…
O Costa, o do Banco de Portugal (BdP) arranjou, por mote próprio, lenha para se queimar!
Ao transferir do Novo Banco (banco Bom na terminologia «corjista») para o BES (banco Mau) as dívidas que a instituição tinha para com os TUBARÕES das finanças, nomeadamente investidores estrangeiros, a crise e a confusão estão lançadas.
É que uma coisa é «ROUBAR» pequenos accionistas… que se vão manifestando mais ou menos ordeiramente, mas com consequências pessoais de inegável proporção, mas sem os meios para derrubar a comandita.
Outra, bem diferente, é ASSALTAR os tubarões da grande finança!
AÍ A COISA VAI PIAR FINO…
Os tempos que estão para vir são de grande instabilidade e convulsão!
O ano de 2016, apesar de nos fazerem crer que tudo vai ser um mundo de rosas, vão surgir muitos e muitos espinhos!
O povo português paga para ver, como sempre!
Enquanto isso, uns declaram não ter bens em nome próprio para serem confiscados...
Outros vivem princepescamente em vivendas, com vidas faustosas e cedem apartamentos no Brasil ao «amigo» candidato - o Marcelo!
QUE MUNDO CÃO!

terça-feira, dezembro 29, 2015

Uma coisa e tal...


Dizem por aí que fechou a Guarda «cidade Natal»!
Francamente não sei o que é isso de fechar a Guarda e… muito menos uma «coisa» abstracta, híbrida e parola a que teimosamente chamam de … «cidade Natal»!
Abjectos tais apelidos!
Que me digam que é a cidade mais alta de Portugal!
Tudo bem!
Aceita-se, dado que o conhecimento científico assim o determina.
Agora fazer-se acreditar que um aglomerado de tendas e tendinhas, barracas e arenas de bocejos dão o direito a chamar-se à cidade… cidade Natal é um abuso de linguagem.
Pior, é uma verdadeira parolice!
Diria mais, é um EMBUSTE!
Mas, de embustes estamos TODOS fartos!
Gastou-se, PAGOU O CONTRIBUINTE GUARDENSE, uma verba EXORBITANTE mais do que a capital do reino, do que uma cidade como o Porto e outras que tais.
Para quê?
Dizem que foi tudo para animar o comércio local!
Aves raras!
Vão vender a banha da cobra para a Patagónia!
Com festas e festinhas, luzes e luzinhas, cerveja a rodos, uma miniatura de feira popular, uma imitação de tudo e coisa nenhuma, assim se fez a tal … cidade Natal!
Por favor, respeitem a inteligência das pessoas!
Como se pode falar em apoiar o comércio local quando as lojas, mesmo as abertas só para fingir, estavam às moscas e, os centros comerciais cheios que nem um ovo!
E, por fim, não esquecer que quem vai pagar a festança é o contribuinte com taxas e taxinhas, o preço da água uma exorbitância, o valor do IMI uma brutalidade.
Assim, as festas podem continuar!
Paga-se para a parolada. Mas ficam contentes!

JÁ NÃO HÁ PACHORRA!

Ponto de Vista

 A semana do Natal de 2015 vai ficar para a História, indubitavelmente, como mais uma página negra do nosso descontentamento. Dois acontecimentos, aparentemente desligados entre si, chocaram o país.
O primeiro deles foi a falência do Banif, seguida de uma venda por “tuta-e-meia”. Se o facto de este não ser o primeiro, nem provavelmente o último banco que os portugueses da classe média vão ter na sua fatura de contribuintes, já seria, só por si, matéria para revolta, a participação não inocente de um órgão de comunicação social em todo o processo só consegue suscitar-me repulsa.
Claro que não sou daqueles que afirmam que foi a notícia da TVI, a tal que anunciava a iminente falência do Banif e que desencadeou uma corrida aos depósitos, a causa do problema. Mas foi pelo menos a que retirou qualquer esperança de outro tipo de solução e teve a consequência de nos custar diretamente, a nós, contribuintes, mais umas centenas de milhões de euros desnecessários. Senão vejamos.
A TVI é detida pela Prisa, sociedade que por sua vez é detida pelo Santander. Na sequência da notícia da TVI a corrida aos depósitos esvaziou o banco em mais de 900 milhões de euros. Por essa razão o governo acabou por ter de anunciar a venda urgente do banco, fazendo cair drasticamente o seu preço de mercado. Curiosamente, foi mesmo às mãos dos nuestros hermanos do Santander que o banco caiu sem apelo nem agravo. Por 150 milhões de euros e um conjunto de blindadas garantias e de recapitalizações que pesarão mais de 3 mil milhões de euros nos nossos bolsos. Tão seguros estavam da sua vitória os espanhóis que ainda a Assembleia da República não tinha aprovado o necessário orçamento retificativo e já se procedia à substituição dos placards e logotipos do banco…
Como disse, não foi a TVI que mandou abaixo um banco que já estava mal. De facto, quando um banco é sólido, não há televisão que o derrube. Mas não acreditem em coincidências. Foi a TVI que ajudou a baixar de forma galáctica o preço que os seus patrões tiveram de pagar, isto é, fez subir de forma galáctica o preço que eu e os caros ouvintes vamos pagar no futuro.
O segundo acontecimento consistiu na morte de um jovem de 29 anos num hospital de Lisboa, por falta de assistência médica durante o fim-de-semana. Para quem tivesse dúvidas de que a denominada austeridade mata tanto ou mais do que as bombas, este é um caso exemplar e doloroso da forma como a realidade mais tarde ou mais cedo esmaga a propaganda.
Ficámos também a saber, na esteira deste caso, que recentemente uma meia dúzia de outros doentes terá falecido em idênticas circunstâncias. De outros hospitais do país ou de outras patologias que também matam e que porventura não merecem equipas médicas ao fim-de-semana, ninguém falou. Porque se calhar é melhor assim. Até porque, se as coisas se passam deste modo em Lisboa, a capital do país, uma zona equiparada aos mais altos níveis de desenvolvimento humano da União Europeia, imagine-se qual não será a real situação em zonas do país como o nosso Interior…
O mais preocupante é que estes dois casos têm tudo a ver um com o outro. De facto, eles representam a consequência de uma forma muito peculiar de olhar para o mundo. São ambos filhos de uma política que privilegia o individual e o particular e que despreza profundamente, ou odeia mesmo, tudo aquilo que tiver um vislumbre de coletivo e de não liberal. E como tudo o que envolva interesse público é sempre coletivo, o ódio a qualquer solução que dignifique o interesse de todos nós é tão garantido como o sol que nasce pela manhã.
Se não fosse a TVI a ter encontrado o caminho para estoirar com o banco antes do tempo, onerando os portugueses com custos de que precisavam tanto como um muçulmano precisa de carne de porco, teria sido de outra maneira qualquer. Mas da forma normal, através de uma solução que permitisse recuperar paulatinamente o banco e a sua posterior integração na esfera pública, isso é que não! Nunca!
No caso do jovem que morreu, o raciocínio é o mesmo. Para que não falte dinheiro para salvar bancos onde os ricos e corruptos deste país se têm empanturrado nos últimos anos, corta-se na Saúde, na Educação e em tudo o que seja associável ao que é público e coletivo. As consequências, essas, virão mais tarde, mas não se espera que recaiam sobre os jagunços deste sistema, a saber, sobre o ministro da Saúde e o presidente da ARS de Lisboa, os tais que não se demitiram quando constataram que não havia verba suficiente para constituir as tão necessárias equipas médicas.
Quer no Banif, quer no caso deste jovem que podia ser qualquer um de nós, a culpa vai – como todos já percebemos – morrer solteira. De uma forma ou de outra será o homem da rua o único que pagará. Mas pagará mais de 3 mil milhões no caso do Banif, já que a vida do jovem já nada nem ninguém a pode pagar.
Era bom que as pessoas compreendessem que aos poucos, como dizia aquele vendedor da banha da cobra, à custa do equivalente a “suaves prestações”, a nossa sociedade está a descambar para uma nova forma de fascismo. Um fascismo em que o nosso Tarrafal agora é nos hospitais, nos bancos, nos empregos, nas escolas e, por aí fora.

Claro que haverá ouvintes que me acharão um exagerado. Alguns até me chamarão radical. O medo deles é que eu tenha razão. E como eu os percebo. Tenham um bom 2016 pelo menos com saúde.

Crónica na Rádio F - 28 de Dezembro 2015.

Os tristes factos


Os BRUTAIS CORTES no Serviço Nacional de Saúde deram nisto!
AQUILO QUE UM MARCELO REBELO DE SOUSA SEMPRE DEFENDEU, AUSTERIDADE E MAIS AUSTERIDADE PARA OS PORTUGUESES DEU NISTO!
HAJA DIGNIDADE!
OU SERÁ QUE O PATEGO VAI TER A DISTINTA LATA DE APARECER NO FUNERAL?

HIPÓCRITA!

segunda-feira, dezembro 28, 2015

Soma e Segue…

Tribunal de Contas detecta investimentos injustificados da DGS no ramo imobiliário


Cada cavadela, minhoca!
Eles estão por todo o lado….
Não há polícia que resista!
É FARTAR VILANAGEM!
Declaração de interesses: Este George NUNCA ME ENGANOU!
POSSO DAR O BENEFÍCIO DA DÚVIDA... MAS DEPOIS APANHADOS NA PRIMEIRA ESQUINA!
UNS VERDADEIROS CHULOS!

Há coisas….

Os novos lesados….


Resolução do Banif vai afectar 40 mil pequenos accionistas


Depois dos lesados do Serviço Nacional de Saúde, da Educação, dos cortes nos apoios sociais, da VIGARICE dos apoios a IPSS’s e tantos outros, vieram os lesados do BPN, do BPP, do BES e eis que … LESADOS DO BANIF!
A selvajaria no seu pior!

GATUNOS, LADRÕES E TANTA OUTRA CORJA A ENGORDAR À CUSTA DO CONTRIBUINTE!
FARTO!

quinta-feira, dezembro 24, 2015

Criminosos

David, assim se chamava o jovem que morreu no Hospital de S. José, tinha 29 anos!
Cidadão português!
MORREU como mais outras quatro pessoas, com rutura de aneurisma, também durante o fim-de-semana, por falta de operação. Tinham grande probabilidade de sobrevivência, mas não aguentaram a espera.
A operação estava programada para uma segunda-feira!
O Bastonário da Ordem dos Médicos já veio dizer que estas mortes ficam-se a dever aos cortes BRUTAIS verificados na saúde em Portugal, nos últimos anos.
Ou seja, o Bastonário aponta o criminoso!
A justiça e as autoridades assobiam para o ar!
ESTOU FARTO DE TANTA HIPOCRISIA!
Um jovem morreu vítima das políticas de austeridade impostas por um governo de Passos & Portas e uma Comissão Europeia. Ou seja, há arguidos… o que é preciso mais?
TENHO NOJO DESTA CORJA!
Mas, para salvarem agiotas gatunos não falta dinheiro!
ABRE OS OLHOS!

quarta-feira, dezembro 23, 2015

Pela boca morre o peixe

Numa semana, numa única semana, um Passos Coelho renegou o que tinha dito e…deu a «mão» ao Costa, em duas votações na Assembleia da República!
A isto chama-se defender os interesses dos amigos e benfeitores!
A BEM DA NAÇÃO!

Quem pode confiar nesta corja? 

TUDO LIGADO

No caso BANIF há muito por explicar…
Já TODOS sabemos que as comissões de inquérito da Assembleia da República servem mais o «show», as demonstrações de intenções e NÃO CHEGAM A CONCLUSÃO ALGUMA!
Por exemplo, já alguém com autoridade na matéria, polícia, Ministério Público, Procuradoria-Geral da República ou outros que tais, nomeadamente a Alta Autoridade para a Concorrência, gosto particularmente do termo «Alta», a CMVM, se preocuparam em saber a razão pela qual a notícia da TVI sobre o BANIF, e a sua situação desastrosa, provocando um pânico entre depositantes daquela instituição como de tantas outras?
A chamada «crise de pânico», tão conhecida de psicólogos!
Para os mais distraídos, lembrar que o Banco Santander é detentor da maioria do capital da Media Capital através da Prisa, empresa do grupo Santander…
BRANCO É, GALINHA O PÕE!
Tão fácil…
Já não nos bastava fabricarem telenovelas com enredos sem qualidade, só para consumir e esquecer a dureza da vida;
Já não nos bastava fabricarem programas de índole pornográfico transmitidos em horário «nobre»;
Já nãos nos bastava FABRICAREM CANDIDATOS A TUDO, ATÉ A CHEFES DE QUINAS;
SÓ NOS FALTAVA DOMINAREM O SECTOR FINANCEIRO!

Aonde vamos parar, Maria Bonita? 

terça-feira, dezembro 22, 2015

Ponto de vista

A crise financeira, e refiro-me à crise financeira portuguesa, parece estar aí para durar. Depois dos rombos de dimensões galácticas verificados no BPN e BPP dos amigos do nosso ainda presidente, e, mais recentemente, no BES do amigo do candidato a futuro presidente, a história repete-se…
Desta vez é o BANIF a colocar-nos a todos na linha de fogo. O banco do João Jardim e seus muchachos. O banco do regime do caciquismo atlântico, aquele regime que prenunciou na ilha, pelo ridículo populista e pela trafulhice, com anos de avanço, o chavismo que viria a emergir mais tarde num continente que por coincidência acolheu tantos madeirenses.
Convém recordar que o governo PSD/CDS injetou cerca de 1100 milhões de euros no BANIF no final de 2012. Desses 1 100 milhões, 275 milhões já foram liquidados, mas 125 milhões já deveriam ter sido pagos até dezembro de 2014 e não foram, tal como 700 milhões deveriam ser devolvidos até 2017 e não serão. Ou seja, assim de cabeça, já está criado mais um buracão superior a 800 milhões de euros…
Esta chocante realidade contrasta com o discurso pafioso que falava em cofres cheios, redução do desemprego, saída da crise, e parvoíces do género. Pior, é um arraso naquele discurso da altura, de que o Estado até ganharia fortunas com essas injeções de capital, a cavalo nos juros que iria receber.
Portugal está condenado a viver numa espécie de regime bipolar ou, pior do que isso, esquizoide. De um lado, ao mais pequeno sinal de incumprimento, arrestam-se bens do cidadão comum, incluindo a casa onde vive. Do outro, as dívidas e buracadas recorrentemente originadas por banqueiros e criminosos de colarinho branco são cobradas ao contribuinte como se por ele tivessem sido contratadas.
O problema é que não Portugal que está doente. São os políticos que o têm governado e, sobretudo, o povo que os tem elegido, que precisavam de tratamento. Ou, na ineficácia deste, de internamento. Compulsivo!
Esta história de ter de ser o português comum a pagar sistematicamente as dívidas de banqueiros e vigaristas faz-me lembrar o famoso peditório a favor da mulher do soldado desconhecido que após a 2.ª guerra mundial teve lugar neste jardim à beira mar plantado.
Da mesma forma que eu nunca poria as mãos no fogo por um peditório desses, o descrédito do BANIF é de tal ordem que a semana que findou acabou com um euro a valer 1 111 ações do banco! Perceberam bem? Com o dinheiro de um café no bar de qualquer hotel de 3 estrelas, os tugas já podem dizer ao tio que têm na América ou no Burundi que são milionários! Pelo menos em ações. Não sei se era bem esta a ideia daqueles que propagandeavam o capitalismo para todos, mas nos dias que correm as únicas coisas que nos caem em cima aos milhares são realmente ações do BANIF ou desgraças do quotidiano. Umas são baratas, outras nem por isso.
Dizem-nos agora que há um plano de reestruturação do BANIF assente num processo de venda do Banco nos mercados internacionais. Esse plano é conduzido pelo seu próprio Conselho de Administração, coisa parecida com a ideia de um Al Capone a devolver o dinheiro sacado na venda de whisky.
A alternativa passa por ser o governo a segurar o menino nos braços e a mudar-lhe a fralda de hora a hora. Seria uma solução assim do tipo BES, com um banco bom e outro mau. Só que, peço que se lembrem, o Novo Banco - o chamado banco “bom” - continua a ser um grande problema. Detém 17% do mercado bancário português e soube-se agora que as necessidades de capital podem ultrapassar os 2.000 milhões de euros! A somar à incerteza que os inúmeros litígios judiciais já em curso nos reservam. E a outros bancos que se encontram na calha da desgraça

Só há uma coisa que ainda me consola tanto como um penso colocado sobre uma perna amputada. O nosso ainda presidente não veio a terreiro garantir que o BANIF está sólido e recomenda-se. No dia em que o fizer, aí sim, é porque então se abriram as portas do inferno! 
Tenham umas boas festas!

A república das bananas


UM PAÍS DE BANANAS GOVERNADOS POR SACANAS!
E, ANUNCIAM MAIS UMA TRETA DE COMISSÃO DE INQUÉRITO!
PARA QUÊ?
NÃO SE RESPONSABILIZAM JÁ OS CULPADOS POR QUÊ?
ONDE ESTÃO OS RESULTADOS DAS COMISSÕES DE INQUÉRITO AO BPN, BPP E BES?
NO LIXO!
COMISSÕES?
QUAL QUÊ!
SÓ SERVEM PARA A AUTOPROMOÇÃO BARATA E PAROLA!
COMISSÕES?
NÃO, COMICHÕES NOS COLHÕES E NA PEVIDE!

Aldrabões e outras coisas terminadas em ões


O caso BANIF era do conhecimento do governo da corja, Passos & Portas!
Só que, uma carta enviada pela Comissária Europeia da Concorrência (mas que concorrência? Partidária?) à ministra Maria Luís Albuquerque, do governo do Passos & Portas, adiava a venda do banco, por colocar em causa a «saída limpa» de Portugal do Programa de Assistência Económica e Financeira.
VERGONHOSO!
MAS AFINAL QUEM TEM DÚVIDAS QUE QUEM MANDA NA EUROPA SÃO OS GATUNOS DA COMISSÃO EUROPEIA QUE NEM SEQUER SÃO ELEITOS!
BEM-VINDOS À DITADURA DE BRUXELAS!

Ainda têm a lata de ...


Este Costa, como tanta outra corja, se tivesse um PENTELHO DE VERGONHA já se tinha declarado culpado de TUDO e entregado na primeira esquadra de polícia por onde estivesse.
Mas não. Um povo macambúzio, sonolento e burro de carga ACEITA TUDO, ATÉ ACÉFALOS.
Comunicado do Banco do «Costa»!

A VERDADE


Venha de lá mais um estudo, uma comissão de inquérito, pagos com o DINHEIRO DOS CONTRIBUINTES e, ... no fim recebem a coleira do costume!

Vamos lá a ser rigorosos

Tenho de pagar, NÃO!

SOU OBRIGADO A PAGAR!

sexta-feira, dezembro 18, 2015

As festinhas não páram


A Guarda já está em 2016
Cá pela Guarda TUDO acontece…
Se não aconteceu, vai acontecer!
Então não é que depois de uma cidade sem horizontes de trabalho para os seus filhos; sem condições de habitabilidade para os seus cidadãos; sem as infra-estruturas mínimas para que a cidade, a aldeia, a freguesia o lugar que se habita EDUQUE o cidadão; sem que se vislumbre qualquer lampejo daquilo que Paulo Freire chamou de cidade cidadã ou seja, que ajude a educar para a cidadania…
Eis que, uma parolada qualquer a eleva à condição de … CIDADE NATAL!
Pelo simples facto de haver uma eira transformada numa patega feira popular, com flores de plástico, corujas da neve, renas de plástico e … triste muito triste uma imitação péssima da Sé da Guarda!
ULTRAJANTE!
Ou será que quando falam de cidade Natal se querem referir à cidade Natal no Brasil?
Mas, a combinar com toda esta palhaçada a noite de 17 de Dezembro fica marcada por mais um caso insólito.
Não, não chegaram marcianos à Guarda!
Nada disso!
O que houve foi a passagem do ano de 2015 para 2016, comemorada a 17 de Dezembro de 2015!
Isso mesmo!
O Instituto Politécnico da Guarda (IPG), através da sua «comissão de festas» decidiu fazer a palhaçada da passagem do ano, no dia 17 de Dezembro de 2015!
PALHAÇADA!
Percebe-se a intenção do IPG e da respectiva «comissão de festas» bem como das casas de comes e, principalmente, as de bebes, em realizar tal evento…
Mas, sejam sinceros e honestos…
Comemorem a elevação da senhora do coito ao ponto G!
Comemorem a senhora dos prazeres terrenos e celestiais na alcova que quiserem…
Agora, fingirem uma passagem de ano é de acéfalos!
No dia 17 de Dezembro comemorar a passagem do ano?
Nem aos marcianos lembraria tal coisa...
Já agora, comemorem a passagem do ano no Carnaval... ou na Páscoa...vão ver que há ainda mais ganhos... imbecis!
Na Guarda tudo acontece ou está para acontecer…
Venha de lá o graveto que os caminhos fizeram-se para andar, com ou sem vinho…
Já agora, um BOM ANO, mesmo antes da VERDADEIRA PASSAGEM!

A importância de saber INFORMAR


Podem dizer o que quiserem mas há notícias que me CHOCAM mais que outras!
Hoje, num qualquer telejornal, a notícia de abertura foi o despedimento de Mourinho do Chelsea!
Notícia deveras importante (?) para o comum dos cidadãos, sem sombra de dúvida!
O «senhor» Mourinho foi despedido e levou com ele a carteira cheia!
Para uns, 13,5 milhões de euros.
Para outros, 35 milhões de euros!
Que diferença faz?
NENHUMA!
Mais à frente, no mesmo noticiário, surge a informação que a empresa Soares da Costa não paga os salários aos trabalhadores desde Setembro!
«Há trabalhadores aflitos para pagarem as contas, os empréstimos e dar de comer aos filhos»!
Sabe-se que irão ser despedidos 500 trabalhadores e… vão para a rua, com uma mão à frente, outra a atrás!
Mais à frente, ainda no mesmo noticiário, ficou-se a saber que o putativo ministro Crato, do governo da corja Passos & Portas não pagou aos professores do ensino artístico e que os salários em atraso rondam os 15 milhões de euros implicando meses sem ordenado.
Mas afinal qual seria a notícia mais importante no noticiário?
O despedimento milionário de um único cidadão?
Ou o despedimentos colectivo numa empresa de construção civil, ou os caloteiros do ministério da educação? (eu sei que escrevi com letra minúscula, escusam de refilar)!
JORNALISMO DE CANO DE ESGOTO!
Por favor puxem o autoclismo!

FÉRIAS


Finalmente chegou o tempo de nada fazer.
O tempo de fazer o que me apetecer!
O tempo de sair, ou ficar!
O tempo de fazer sem tempo, nem fazer por obrigação!...
O tempo de estar com quem se AMA DE VERDADE!

O Natal dos SIMPLES


Contra o consumismo exacerbado lembro-me do «Natal dos Simples» do Zeca Afonso.
O maior de entre os maiores!
  

quinta-feira, dezembro 17, 2015

Um putativo candidato

 
E um presidente «laranja» já pode?
HAJA DECÊNCIA E RESPEITO PELA INTELIGÊNCIA DOS OUTROS!

Um «murro» proibitivo

 
Este consciente ou inconsciente jovem saberá que, com este acto, poderá ter dado a maioria ao PP em Espanha?
ACTOS IRREFLECTIDOS!
 

sábado, dezembro 12, 2015

Ponto de Vista

Assim que ocorreu a “indicação” do primeiro-ministro e, logo de seguida, dos respetivos colaboradores, assistiu-se em Portugal a algo que julguei nunca ser possível: apelidarem-se alguns dos governantes de ciganos, cegos, negros e monhés. Assim mesmo, sem espinhas!
Ora, olhando para a nossa história plurirracial e multicultural, imbuída decerto de muitos excessos mas de igual número de tolerâncias, há-de haver uma razão para isto ter acontecido. Para se tentar perceber que razão é essa, convém dissecar o universo mental em que certa direita mergulhou após o – para ela – inesperado resultado das eleições de 4 de outubro.
Para início de conversa temos de recordar que o primeiro-ministro de Portugal foi, pela primeira vez na história, “indicado” e não “indigitado”. Cavaco Silva pretendeu assim demarcar-se simbolicamente da legitimidade associada ao processo democrático, aliás na prossecução de uma tese algo tergiversante prosseguida por Passos Coelho e Paulo Portas, segundo a qual houve uma espécie de golpe de estado que retirou o poder a quem o merecia. Cavaco “indicou” António Costa pela simples razão de que não lhe apetecia “indigitá-lo”. Mas como teve mesmo de ser, o ato ganhou outro nome, não fosse o Deus da “pátria e família” achar que tudo não passara de mais uma banal etapa da nossa sempre conturbada existência, o que é sempre perigoso.
Em segundo lugar, o discurso da ilegitimidade do novo governo passou da fase do berro e da trauliteirice mais rasca à fase do “medo daquilo que aí vem”. De facto, o berro transformou-se naquilo que deixou de ser útil. Se eu quiser insultar alguém, chamo-lhe um nome feio aos berros. Mas só durante uns minutos. Se a coisa durar tempo de mais, há uma altura em que já ninguém me ouve. Nessa altura a única preocupação das pessoas passa a ser conseguirem não me ouvir. Aí sou obrigado a mudar para uma estratégia em que as pessoas apreendam subconscientemente a mensagem que quero que oiçam: os governantes que aí vêm ainda são piores do que nós…
Por último, quando se percebe que pior não pode haver, só há uma solução: passar à terapia de choque! Acusar alguém de ser baixinho ou demasiado alto, magro ou demasiado gordo, velho ou demasiado novo, suscita sempre reações emotivas e distrai as pessoas do essencial.
Recordam-se das vítimas da violência doméstica? Há sempre uma coisa que as une: é o facto de, na perspetiva do agressor, serem culpadas de alguma coisa. Que coisa é, isso já não interessa. Mas lá que são culpadas, isso são!
Aqui é mais ou menos o mesmo. A vítima, ao contrário da direita que levou uma carga de pancada no dia 4 de outubro, não é o governo de Passos e Portas. É o povo que votou numa maioria de esquerda. Então, qual é o problema? É que desta vez o agressor não pode bater na vítima. Como é que se dá uma carga de pancada a 3 ou 4 milhões de eleitores? Sobretudo quando eles, ainda por cima, só fizeram aquilo que a direita os motivou para fazerem? A melhor solução, numa altura dessas, é mesmo a de nos fazermos a nós próprios de vítimas. Ou seja, o agressor vai à polícia queixar-se de que a mulher, contra toda a tradição de 40 anos, em vez de se comportar placidamente enquanto enfarda uma carga de pancada, lhe partiu um prato na cabeça e logo se seguida, enquanto ele recuperava aturdido, lhe esvaziou a sopa a ferver pelas fuças abaixo!
Claro que os nossos governantes não atiram pratos à cabeça de Passos e de Portas. E muito menos lhe desafeitaram as fuças com a sopa da pedra. Mas há uma coisa que ninguém pode negar: há entre eles pretos, cegos, ciganos, monhés e outras aberrações do género. O que, dada a falta de melhores argumentos, sempre há-de servir para alguma coisa.

É que, se o preconceito é a pior de todas as deficiências, o racismo é o último recurso de quem perdeu a razão. E quem perdeu a razão é sempre capaz de perder também a dignidade. Ou qualquer outra coisa que porventura ainda tenha consigo. Por exemplo, a vergonha. 
Muito bom dia para todos.

(Crónica Rádio F - 7 de Dezembro de 2015)

sexta-feira, dezembro 11, 2015

Mafiosos ou apenas incompetentes?

O hospital da Guarda tem sido daquelas instituições em que as coisas parecem correr sempre mal. Desde as frequentes e patéticas perseguições a médicos, às duradouras dúvidas sobre a permanência do serviço de maternidade na nossa cidade, tudo tem servido para fabricar notícias.
Ele foram os gastos exorbitantes por parte de certas administrações, a discussão em torno de um hospital novo ou de um novo hospital, a nomeação do marido de uma presidente da administração em condições no mínimo ridículas, as condenações criminais de mais do que um presidente, a imparável degradação e esvaziamento de serviços de que é caso emblemático a Cirurgia, o desaparecimento misterioso da ampola de hélio do aparelho de ressonância magnética, as obras do novo pavilhão com acusações de gastos a mais e a menos, enfim, um interminável rol de horrores e de azares a fazer crer que a nossa cidade é realmente vítima de uma qualquer maldição que ninguém consegue explicar.
Agora saiu-nos na rifa o serviço de pneumologia. Conseguiram que deixasse de funcionar o único e velhinho aparelho de broncofibroscopia! Só para que se entenda a gravidade da situação, trata-se de um equipamento que permite, por exemplo, proceder à recolha direta de tecido para alcançar o diagnóstico correto de tumores. É um pouco como se tivesse deixado de funcionar o último avião de uma companhia aérea…
Nem pergunto como foi possível chegar-se a esta situação. Não vale a pena! Recordo-me de há muitos anos um médico se ter sentido compelido a comprar, do próprio bolso, dezenas de milhares de euros de equipamentos para o seu serviço não fechar. Isso dá bem uma ideia do que vai naquela casa e dos limites a que por vezes se chega.
O hospital da Guarda tem sido o campo de manobra dos interesses partidários locais. Tratando-se da maior empresa do distrito, ainda por cima pública, percebe-se o apetite para o nepotismo que por ali grassa, enrolado num esquema de favores e de obscuras negociatas. O hospital tem sido a mãe de todos os desenrascanços para qualquer político aflito. O resto pouco interessa, desde que não estoire na comunicação social.
Uma vez que já percebemos como se chega a este tipo de situações, a dúvida que fica é se isto algum dia terá fim. “Já não há indignação espontânea, que é a boa, a verdadeira indignação. Existe uma doença do espírito: o mal da indiferença cívica. Todos estamos moralmente doentes”. Esta última frase não é minha. É de José Saramago.

Por isso, ou acabamos com certo tipo de gente, ou então quem um dia acaba mesmo é o nosso hospital... E sem nós quase darmos por isso. Olé!

(Crónica no jornal O Interior - 10 de dezembro 2015)