quinta-feira, julho 31, 2014

Agora a mania dos carros


Em definitivo chegou a moda dos carros de alta potência para os presidentes de câmara deste triste país.
Enquanto milhões vivem na miséria e, outros vêm as reformas e pensões ROUBADAS e, outros ainda são ROUBADOS nos vencimentos, nos serviços de saúde, de educação e justiça.....
OUTROS PASSEIAM-SE EM CARROS TOPO DE GAMA!!
O saco azul em Felgueiras pode ter acabado, mas há outras alegadas irregularidades neste processo.
Quando em 2008 as notícias eram de que no Município de Felgueiras o “saco azul”, como ficou conhecido, pagou o carro de Fátima Felgueiras, nada faria prever que em 2014, 6 anos depois, se voltasse a falar sobre carros ou sequer que houvesse um incumprimento evidente da lei naquele Município.
O carro, com um valor já com IVA de 67 mil euros (54.471,55 € mais IVA), foi adquirido em Março de 2014 tendo o contrato sido publicado meses depois no Portal BASE. O contrato, para “[a]quisição de veículo ligeiro para a presidência“, nos seus anexos, tem apenas a minuta contratual, não tendo, na prática, e de forma pública para conhecimento do cidadão, sido assinado por qualquer pessoa.
Na ausência de assinatura e documentos habituais, foi contactada a assessora de Imprensa do Município, Tânia Leite, no dia 3 de Julho. A 18,. 21 e 22 de Julho, após o prazo legal obrigatório por lei para a entrega dos documentos solicitados, nada foi enviado. Por telefone, no dia 18, foi apenas indicado que “os serviços ainda não responderam”, ficando assim “os serviços” também a violar a Lei, nomeadamente a LADA – Lei de Acesso a Documentos Administrativo e o CPA - Código do Procedimento Administrativo.
Assim, o Município recusou-se a informar qual a finalidade do uso do carro nem qual era o carro antigo ou mesmo a marca e modelo do carro adquirido.
Noutras notícias relacionadas, sabe-se que no ano passado, uma escola na qual a autarquia detinha 99% do capital ficou sem dinheiro para pagar salários. Meses mais tarde, compra-se um carro de 67 mil euros. Após as eleições de 2013 foram muitos os municípios que compraram carros para a presidência.
A moda pegou.
Antigamente, os autarcas vestiam fatos que o alfaiate da vila fazia, por medida e a gosto. Hoje vestem-se nos melhores alfaiates de Lisboa.
É a democracia representativa….. a gosto!!
Mas, quanto a carros, também em Coimbra, a presidência gastou 51 mil euros para comprar um Audi num processo que demorou apenas dois dias.
Já no Sabugal, o município também decidiu que era tempo de renovar a frota e comprou um carro de 52 mil euros.
É FARTAR VILANAGEM!!!
QUEM PAGA É O ZÉ E A MARIA!!

BARDAMERDA E CALADINHOS!!!

O que TODOS sabiam.....


E, com a reforma judicial da «paulinha», não confundir com «paulinho», então a coisa vai ser BEM PIOR!! 

O cherne virou texugo


Depois da célebre anedota da «tanga».
Depois do «porreiro pá!».
Eis que chega a «pipa de massa»!
Este Barroso deve pouco ao saber ser e saber estar na vida.
Aliás, basta ver o percurso do «cherne» por mares de sargaços e de lixo, para se aquilatar do valor do mafioso.
Tirou(?) o curso na faculdade de direito de Lisboa, onde o «amigo» padreca Marcelo, é professor.
Foi membro activo do MRPP, com discursos inflamados no PREC.
Toda a academia o conhecia..... pelos piores motivos, claro!
Andava sempre com uma mala preta bem «presa» à mão.
Até que um dia ..... numa grande confusão, armada pelo «menino rico que pintava paredes», alguém caçou a mala...
Et voilá..... «uma pipa de massa»!!!
Lembras-te cherne?
De bacoco parolo a palhaço de feira vai um salto de anão. 
Mesmo sendo coxo mental que só consegue chegar a postos de comando pela incompetência de uns ou pela estupidez de muitos, alcandorou-se aos comandos de uma Europa. Mas, apenas como figura de estilo, dado que recebia e cumpria ordens de outros que o lá colocaram para dirigir a «passarola» e, ser compensado pelo café servido nos Açores, aquando da decisão da invasão do Iraque, em busca das famigeradas armas de destruição massiva.
Viu fotografias que nunca ninguém viu.
E, até viu o sol a nascer no acaso!!
Agora, voltou com a pipa de massa!!
São 26 milhões de euros que deveriam servir para desenvolver o país.
Dizemos, «deveriam» dado que já em tempos houve pipas de massa a entrarem em Portugal, no tempo do Cavaco e, de desenvolvimento NADA!
Uns quantos que se autodenominavam de empresários, com a terceira classe feita numa turma de adultos, mas com olho para o «negócio», com os «amigos» posicionados no lugar certo, que possibilitaram que aumentassem as contas bancários, comprassem jipes, casas, férias e rameiras para gáudio da trapaça!
Foram as câmaras e juntas de freguesia que se fartaram de dar obras a ganhar a empreiteiros com campos polivalentes, rotundas gigantescas e obras de fachada do regime.
Ele foram os agiotas que financiavam tudo, desde retretes até carros para autarcas passearem a família, cães e restantes bestas de prazer!
Depois das «vacas gordas» chegou o tempo das «vacas magras»!
Agora chega a «pipa de massa» para esbanjar.
Já há uns quantos com o dente bem afiado, claro!!
Com tanta prosápia e festança, o «cherne» vai de mandar calar todos os que aqueles que dizem que a União Europeia não é solidária com Portugal e com os países da coesão.
Arrogante e fanfarrão como sempre.
Esquece-se o cherne que foi a comissão europeia, em conjunto co banco central europeu e FMI que nos atirou, como povo, para o lixo, para salvarem uns agiotas gatunos.
TEMOS MEMÓRIA, SABES?
11 milhões de euros por dia a entrarem em Portugal .... que festa, para os mesmos de sempre!!

Novo roubo e a ronda continua


Tribunal Constitucional (TC) valida a nova Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES), que agravou o corte para pessoas com pensões superiores a mil euros. Sete juízes votaram a favor e seis contra.
MAIS UM ROUBO!
PENSÕES SUPERIORES A MIL EUROS??
VERGONHOSO!

QUEM PODE VIVER NESTE PAÍS?
A MISÉRIA VAI AUMENTAR, NA JUSTA MEDIDA DOS ROUBOS DA ELITE GOVERNANTE!

Os porquinhos


O Banco Espírito Santo (BES) fechou o primeiro semestre do ano com um prejuízo jamais visto na instituição de 3 577 milhões de euros.
Os 4 253,5 milhões de euros de "imparidades e de contingências" fizeram desabar os resultados do banco face ao prejuízo de 237,4 milhões no ano passado. A exposição ao GES, Angola e a imparidade na PT ditam parte do efeito.
Os rácios de capital ficam automaticamente abaixo do mínimo exigido pelo supervisor.
Afinal TUDO quis MENTIR sobre a situação catastrófica do BES e
do GES!!
Um regulador chegou a anunciar que após os testes(?) o prejuízo 
NUNCA seria superior a 1 500 milhões de euros!!
Só foi MAIS DO DOBRO!!
ESTA GENTE MENTE, MENTE ATÉ SE FARTAR DE GOZAR COM O POVO!!
Quem pode acreditar nesta CANALHA?

É FARTAR VILANAGEM!!
O pote era afinal um porco!

quarta-feira, julho 30, 2014

TUDO BEM LIGADO

Isto se não anda TUDO ligado, IMITA muito bem!


E, .......


BARDAMERDA E CALADINHOS!!!

E os serviços podem parar. Quem se importa?

É assim que um governo de acéfalos quer impor um serviço nacional de saúde: sem condições.
Os privados que abocanhem exames médicos, consultas, internamentos, intervenções cirúrgicas e tudo o que faça da saúde não um DIREITO mas antes um NEGÓCIO!!
Quem tiver dinheiro (uma minoria) terá os cuidados de saúde que necessitar.
Quem não tiver dinheiro irá, irremediavelmente, contar para a estatística como os que faleceram por morte natural….
Assim se enganam as estatística, aqui e em qualquer lugar!
Importa é que as pessoas sejam um número que desaparecem….

A BEM DA NAÇÃO, E NÃO PORQUE A NAÇÃO FEZ TUDO PARA QUE FOSSE CIDADÃO COM DIREITOS, COMO OS OUTROS!!

FELIZMENTE AINDA HÁ CIDADÃOS COM DEVER CÍVICO E PODEM DENUNCIAR!
OUTROS JÁ SE ACOBARDAM!!


Um dinossáurio numa loja das Caldas


Este dinossáurio, que se governou à custa dos portugueses, continua a passar por entre os pingos da chuva.
INTOCÁVEL.
A «justiça» está feita por forma a gente da igualha deste dinossáurio NUNCA seja alvo de qualquer indício criminal....
Só quem não conhece a vida do «Dom Mesquita» poderá pensar que TUDO foi transparente na gestão da câmara de Braga.
Igual ao «Dom Mesquita» só o «amigo» cónego Melo.
IMPARÁVEIS!!!
Na brutalidade da vida, os abutres repartem sempre os despojos da caça, excepto quando a caça é reduzida e a mão do «deus metal» se posiciona na frente da presa, ensanguentada e a pedir o golpe de misericórdia, que é sempre desferido pelos beneditinos do harém.

No fim a oração termina, quase sempre, com o ESPÍRITO SANTO….. ÁMEN!!!
Dívida não é passivo???
É o quê Mesquita?
Passivo de 113 milhões de euros?
Quem vier a seguir que .... pague!!
Carros destruídos?
Telemóveis e computadores roubados??
Mas quem se vai importar com isso?
Justiça, Ministério Público?
Mas para que servem?
Se uns ROUBARAM, OUTROS HOUVE QUE TAMBÉM ROUBARAM.
Logo, «cães, gatos e ratos salvam-se sempre»!!

A «democracia» musculada


Em despacho conjunto com a ministra das Finanças, o ministro da Administração  Interna autorizou um total de 982 procedimentos de promoções na GNR e na  PSP.
Segundo a nota, na GNR vão ser promovidos 305 militares, "completando  assim o procedimento de promoções já ocorrido", enquanto na PSP foram "autorizados  procedimentos de promoções para um total de 677 elementos policiais". 
"Estas promoções são necessárias para o adequado enquadramento da actividade  operacional da GNR e PSP", considera o Ministério da Administração Interna.
Em Dezembro tinham já sido autorizadas 1 056 promoções na PSP e em Janeiro  1 210 na GNR. 
O problema não está(?) nas promoções....
O problema é que há milhares de funcionários públicos que não são promovidos desde o século passado!
Há funcionários que estão a ser ROUBADOS nos seus ordenados!
Há serviços públicos que encerram.
Há serviços públicos onde não abrem concurso para a admissão de novos funcionários, degradando-se o serviço.
Mas as FORÇAS precisam de TODO O APOIO, são necessárias para BATER quando o povo, justamente, reivindica os seus LEGÍTIMOS DIREITOS!!
Isto é um país do oitavo mundo onde a dita democracia «virou» tirania, assente na repressão executada por tais agentes da dita autoridade.
VERGONHOSO!
As «costas» bem protegidas não vá cair por aí uma paulada no coelho!!!
A isto se chama «democracia musculada»!
BARDAMERDA E CALADINHOS!!!

terça-feira, julho 29, 2014

Este cretino é o quê? professor??

Académico israelita recomenda violação de palestinianas para impedir atentados, isso mesmo!!
VERGONHOSO!!
Mordechai Kedar, um professor de Literatura Árabe na Universidade de Bar-Ilan e antigo membro dos serviços secretos israelitas, invocou o seu conhecimento da mentalidade palestiniana para recomendar, num programa de rádio, a violação de mulheres palestinianas como forma de fazer pensar duas vezes os seus familiares que se sintam tentados a cometer atentados suicidas.
As palavras exactas de Mordechai Kedar, citadas no site do Alternative Information Center  (AIC), de Jerusalém, são as seguintes: "A única coisa que pode deter um bombista suicida é saber que, em caso de captura, a sua irmã ou a sua mãe serão violadas".
Kedar foi, durante 25 anos, um perito dos serviços secretos israelitas para os grupos islamitas. Hoje é investigador no "Centro Begin-Sadat para Estudos Estratégicos" na Universidade de Bar Ilan e director do centro "Israel Academia Monitor", que se dedica a policiar as opiniões menos conformistas de outros académicos. A Universidade de Bar Ilan é também aquela de onde veio Yigal Amir, o jovem de extrema-direita que matou Isaac Rabin.
TUDO DITO!
DIZ-SE QUE ESTE ACÉFALO É «PROFESSOR».
PROFESSOR É UM FUNCIONÁRIO DO HUMANO, ESTE CRETINO NÃO SABE O QUE ISSO É!
NEM ELE, NEM MUITOS POR AÍ ESPALHADOS!

La lutte continue!


Mais non pas plus!!
Ah, OUI bien sur, mes «amis»!

Para que não exista «vazio»

Se tiveres oportunidade aqui tens uma excelente visita que te permite aprender a gostar da botânica!
Se tiveres oportunidade, visita este deslumbrante jardim - Jardim Botânico, em Coimbra!
Bem sei que há a crise, mas se tiveres oportunidade...APROVEITA!!
Não te vais arrepender.
Aqui ficam umas poucas imagens do jardim....para motivação, se tal fosse preciso!



Um filme de Terra Líquida Filmes.
Imagem: Luís Coimbra
Edição: Pedro Miguel Ferreira
Produção: Fábio Jorge
Realização: Ricardo Espírito Santo
Músicas: Olafur Arnolds "Allt Varð Hljótt" e Rodrigo Leão "A praia do norte"

segunda-feira, julho 28, 2014

Uma crónica com leitura obrigatória

Esta crónica merece as duas orelhas e o rabo.
Estocada muito boa, a não deixar de ler.
«BISCATES – Crónica tauromáquica – por Carlos de Matos Gomes»
Para que servem as primeiras páginas dos jornais e os grandes casos dos noticiários das TV?
Se pensarmos no que as primeiras páginas e as aberturas dos telejornais nos disseram enquanto decorriam as traficâncias que iriam dar origem aos casos do BPN, do BPP, dos submarinos, das PPP, dos SWAPs, da dívida, e agora do Espírito Santo, é fácil concluir que servem para nos tourear.
Desde 2008 que as primeiras páginas dos Correios das Manhas, os telejornais das Moura Guedes, os comentários dos Medinas Carreiras, dos Gomes Ferreiras, dos Camilos Lourenços, dos assessores do Presidente da República, dos assessores e boys dos gabinetes dos ministros, dos jornalistas de investigação nos andam a falar de tudo e mais alguma coisa, exceto das grandes vigarices, aquelas que, de facto, colocam em causa o governo das nossas vidas, da nossa sociedade, os nossos empregos, os nossos salários, as nossas pensões, o futuro dos nossos filhos, dos nossos netos. Que me lembre falaram do caso Freeport, do caso do exame de inglês de Sócrates, da casa da mãe do Sócrates, do tio do Sócrates, do primo do Sócrates que foi treinar artes marciais para a China, enfim que o Sócrates se estava a abotoar com umas massas que davam para passar um ano em Paris, mas nem uma página sobre os Espirito Santo! É claro que é importante saber se um primeiro ministro é merecedor de confiança, mas também é, julgo, importante saber se os Donos Disto Tudo o são. E, quanto a estes, nem uma palavra. O máximo que sei é que alguns passam férias na Comporta a brincar aos pobrezinhos. Eu, que sei tudo do Freeport, não sei nada da Rioforte! E esta minha informação, num caso, e falta dela, noutro, não pode ser fruto do acaso. Os directores de informação são responsáveis pela decisão de saber uma e desconhecer outra.
Os jornais, os jornalistas, andaram a tourear o público que compra jornais e que vê telejornais.
Em vez de directores de informação e jornalistas, temos novilheiros, bandarilheiros, apoderados, moços de estoques, em vez de notícias temos chicuelinas.
Não tenho nenhuma confiança no espírito de autocrítica dos jornalistas que dirigem e condicionam o meu acesso à informação: todos eles aparecerão com uma cara à José Alberto de Carvalho, à Rodrigues dos Santos, à Guedes de Carvalho, à Judite de Sousa (entre tantos outros) a dar as mesmas notícias sobre os gravíssimos casos da sucata, dos apelos ao consenso do venerando chefe de Estado, do desempenho das exportações, dos engarrafamentos do IC 19, das notas a matemática, do roubo das máquinas multibanco, da vinda de um rebenta canelas uzebeque para o ataque do Paiolense de Cima, dos enjoos de uma apresentadeira de TV, das tiradas filosóficas da Teresa Guilherme. Todos continuarão a acenar-me com um pano diante dos olhos para eu não ver o que se passa onde se decide tudo o que me diz respeito.
Tenho a máxima confiança no profissionalismo dos directores de informação, que eles continuarão a fazer o que melhor sabem: tourear-nos. Abanar-nos diante dos olhos uma falsa ameaça para nos fazerem investir contra ela enquanto alguém nos espeta umas farpas no cachaço e os empresários arrecadam o dinheiro do respeitável público.
Não temos comunicação social: temos quadrilhas de toureiros, uns a pé, outros a cavalo.
Uma primeira página de um jornal é, hoje em dia e após o silêncio sobre os Espírito Santo, um passe de peito.
Uma segunda página será uma sorte de bandarilhas.
Um editor é um embolador, um tipo que enfia umas peúgas de couro nos cornos do touro para a marrada não doer.
Um director de informação é um “inteligente” que dirige uma corrida.
Quando uma estação de televisão convida um Camilo Lourenço, um Proença de Carvalho, um Gomes Ferreira, um João Duque, um Júdice, um Marcelo, um Miguel Sousa Tavares, um Ângelo Correia, devia anunciá-los como um grupo de forcados: Os Amadores do Espírito Santo, por exemplo. Eles pegam-nos sempre e imobilizam-nos. Caem-nos literalmente em cima.
As primeiras páginas do Correio da Manhã podiam começar por uma introdução diária: Para não falarmos de toiros mansos, os nossos queridos espectadores, nem de toureios manhosos, os nossos queridos comentadores, temos as habituais notícias de José Sócrates, do memorando da troika, da imperiosa necessidade de pagar as nossas dividas.
Todos os programas de comentário político nas TV deviam começar com a música de um passo doble. Ou com a premonitória “Tourada” do Ary dos Santos, cantada pelo Fernando Tordo.
O silêncio que os “negócios “ da família dona disto tudo mereceu da comunicação social, tão exigente noutros casos, um atestado de cumplicidade: uns os jornalistas venderam-se, outros queriam ser como os Espíritos Santo. Em qualquer caso, as redacções dos jornais e das TV estão cheias de Espíritos Santos. Em termos tauromáquicos, na melhor das hipóteses não temos jornalistas, mas moços de estoques. Na pior, temos as redacções cheias de vacas a que se chamam na gíria as “chocas”.
O que o silêncio cúmplice, deliberadamente cúmplice, feito sobre o caso Espírito Santo, o que a técnica do desvio de atenções, já usada por Goebels, o ministro da propaganda de Hitler, revelam é que temos uma comunicação social avacalhada, que não merece nenhuma confiança.
Quando um jornal, uma TV, deu uma notícia na primeira página sobre Sócrates ( e falo dele porque a comunicação social montou sobre ele um operação de barragem pelo fogo, que na altura justificou com o direito a sabermos o que se passava com quem nos governava e se esqueceu de nos informar sobre quem se governava) ficamos agora a saber que esteve a fazer como o toureiro, a abanar-nos um trapo diante dos olhos para nos enganar com ele e a esconder as suas verdadeiras intenções: dar-nos uma estocada fatal!
Porque será que comentadores e seus patrões, tão lestos a opinar sobre pensões de reforma, TSU, competitividade, despedimentos, aumentos de impostos, gente tão distinta como Miguel Júdice, Proença de Carvalho, Angelo Correia, Soares dos Santos, Ulrich, Maria João Avilez e esposo Vanzeller, não aparecem agora a dar a cara pelos amigos Espírito Santo?
Porque será que os jornais e as televisões não os chamam, agora que acabou o campeonato da bola?
Um grande Olé aos que estão agachados nas trincheiras, atrás dos burladeros!
Carlos de Matos Gomes.



Férias um prazer

Quando era jovem lembro-me das denominadas férias GRANDES, que faziam jus ao nome. Começavam por volta do dia 10 de Junho e.....terminavam no célebre 7 de Outubro. O dia do regresso às aulas.
Eram 4 meses fantásticos.....
Qual sensação de vazio!
Preenchimento TOTAL do tempo.
Desde andar de bicicleta, jogos de futebol intermináveis, de mudança de campo aos 5 e a terminarem aos 10 ou, nalguns casos terminavam quando já era noite e nos chamavam para a janta.
Era a ida à praia, com quinze dias admiráveis de novas amizades, de sol e mar, da bolacha americana, a tal que se come e engana, o «OLÁ» e o «RAJÁ» e tantas, tantas outras coisas.
Mas qual sentido de vazio.
E, sempre que a brincadeira permitia lá havia tempo para a leitura, a música e as festas de aniversário, com direito a baile na garagem ao som da Françoise Hardy, do Adamo, dos Beatles e Sandy Shaw e tantos outros.
Ao fim do dia, uma ida ao cinema ver um western com o John Wane, ou um Bruce Lee que dava pancada em tudo que mexia ou uma paródia do Louis de Funès e outros que tais. 
Vazio?
E não havia computadores, internet e videojogos. A televisão (péssima), com apenas dois canais que abria às 19 h e 30 minutos e fechava por volta da meia-noite. Com programas desinteressantes, desde logo com as aborrecidas conversas em família de um senhor de óculos, com pronúncia de Viseu e, com um «telejornal» sempre ouvido em silêncio, não fosse cair o velho da cadeira.
Já na altura achava de elevado interesse o programa do Vitorino Nemésio - esse sim, um professor de elevada craveira  e um comunicador de excelência. O programa chamava-se, «SE BEM ME LEMBRO»!
Uma delícia de comunicação. O que mais me fascinava, tendo eu pouca idade, era a facilidade de comunicação de alguém que sozinho, frente a uma câmara de televisão, dissertava sobre um qualquer tema, com variadas e oportunas divagações, mas sem nunca perder o mote original. Para mim ficará para sempre como o melhor programa de televisão - SE BEM ME LEMBRO!
Depois havia o serão de sábado reservado para a família da «Ponderosa»! Imperdível.
E, mais tarde, já na «dita primavera marcelista» que, para mim já com sentido do ser, estar e fazer da vida continuava a ser INVERNO, apareceu o ZIP ZIP. Para ver nas noites de segunda-feira, em diferido! 
Numa época que não havia vídeos e, consequentemente, não existindo a possibilidade de alugar um filme.
Alugueres? Só o dos livros da carrinha da Gulbenkian que, semanalmente, parava no largo da aldeia e, onde a garotada ia alugar os seus livros e devolver os já lidos. Uma alegria e um momento de inegável oportunidade de ler os clássicos, quer portugueses quer estrangeiros. Desde Alexandre Dumas, Camilo, Vítor Hugo e outros. Leitura obrigatória eram as aventuras dos «CINCO»! E, como não podia deixar de ser as histórias aos quadradinhos com cowboys e índios.
Os outros livros, os PROIBIDOS, os MALDITOS para o regime .... só à socapa!!      
Vazio?
Vazio de o dia não ter mais e mais horas....isso sim.
«Curtam» o tempo das férias como melhor acharem. Mas desfrutem dele com prazer e, acima de tudo, como forma de conhecimento. Mesmo em férias, em lazer, com tempo livre o conhecer é importante.
A partilha com amigos estejam eles na tua rua, na tua cidade, aldeia ou vila ou a milhares de quilómetros é sempre importante.
Já agora BOAS FÉRIAS! 

Para mais tarde......

Esta é daquelas publicidades enganosas!
Convem ler as letras mais pequenas....
Caso contrário, muitos vão cair no esparregado de urtigas....
Para mais tarde RECORDAR E LEMBRAR!



O prior é velhaco


Invariavelmente aos domingos o padre Marcelo na sua homilia faz a apologia dos seus, quer sejam amigos, confrades ou compadres.
A última falou, falou e nada disse de substancial, como sempre.
Faz-me lembrar a tia Juvelina que todos os domingos vem radiante com a homilia do padre da paróquia, o velho padre Saraiva.
Segundo conta a tia Juvelina, o padre Saraiva, com os seus quase 70 anos, fala melhor e mais claro que muitos desses padres novos.
Fala muito bem o padre Saraiva, diz a tia Juvelina, enquanto lava as mãos para se sentar à mesa para o almoço dominical familiar.
O problema é quando alguém pergunta à tia Juvelina, entre duas garfadas de feijão à moda da Beira, do que falou o padre Saraiva, que encantou tanto a tia Juvelina, esta responde invariavelmente: 
- Olha meu filho, o que ele disse, não sei, mas que falou bem, isso falou. Um encanto!
Ora cá está o padre Marcelo a desempenhar o mesmo papel.
Fala, fala, e no fim ... nada disse!
Desta vez falou que se fartou do amigo Espírito Santo.... Ámen!
Falou do caso BCP, falou do BPI e fartou-se de falar da Caixa Geral de Depósitos.
Mas, espanta-me a rodos, como conseguiu não falar do caso BPN e dos seus amigos e, como não falou do caso BPP, do Rendeiro.
ESPANTO!!
Se há similitude entre o caso GES (o padre insiste que não é o mesmo que falar de BES!!) e o caso BPN como consegue o padre INVENTAR E ESCONDER TANTO!!
É OBRA!!!
Já percebo a razão de ter feito uma prova de orientação profissional semelhante à do Crato, no final do 5.º ano.
ENTENDI!!
Tia Juvelina não fique com a ideia que só a senhora não percebe o padre Saraiva.
É coisa de padres, percebe não é verdade!

A senhora até é devota da senhora do coito, e faz muito bem!

ACTUAL



A propósito do que vai acontecendo por esse mundo, no que concerne à falência do sistema financeiro, recordei-me do que um velho mestre, Karl Marx disse em 1867: « Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos à falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado", Karl Marx, Das Kapital, 1867.
Ora cá está alguém que há cerca de 150 anos já previa o futuro do sistema capitalista.

Será que não está na hora de fazerem uma revisão à obra de Marx, para quem já a leu ou, lê-la pela primeira vez, com atenção por forma a ser devidamente apreendida, em especial, sem deturpações. 
ERA MUITO EDUCATIVO!!

domingo, julho 27, 2014

Chinesices


Uma rã insuflável gigante flutua no lago do parque Yuyuantan, em Pequim, China.
A "rã dourada", que representa riqueza e sorte na cultura chinesa, tem 22 metros de altura.
Esta rã também estará, muito provavelmente, a caminho do cartão dourado do «portinhas & C.ª».
A caminho..... que se faz tarde, o cais das colinas espera por ela.
Ou será antes em Belém, no palácio de inverno?

A Guerra que Aflige com seus Esquadrões


A guerra, que aflige com os seus esquadrões o Mundo,
É o tipo perfeito do erro da filosofia.

A guerra, como tudo humano, quer alterar.
Mas a guerra, mais do que tudo, quer alterar e alterar muito
E alterar depressa.

Mas a guerra inflige a morte.
E a morte é o desprezo do Universo por nós.
Tendo por consequência a morte, a guerra prova que é falsa.
Sendo falsa, prova que é falso todo o querer-alterar.

Deixemos o universo exterior e os outros homens onde a Natureza os pôs.

Tudo é orgulho e inconsciência.
Tudo é querer mexer-se, fazer coisas, deixar rasto.
Para o coração e o comandante dos esquadrões
Regressa aos bocados o universo exterior.

A química directa da Natureza
Não deixa lugar vago para o pensamento.

A humanidade é uma revolta de escravos.
A humanidade é um governo usurpado pelo povo.
Existe porque usurpou, mas erra porque usurpar é não ter direito.

Deixai existir o mundo exterior e a humanidade natural!
Paz a todas as coisas pré-humanas, mesmo no homem,
Paz à essência inteiramente exterior do Universo!

Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
Heterónimo de Fernando Pessoa

Operário em Construção


Lembrei-me do poema de Vinicius de Moraes:

Um operário em construção

De fato como podia
Um operário em construção
Compreender porque um tijolo
Valia mais do que um pão?
Tijolos ele empilhava
Com pá, cimento e esquadria
Quanto ao pão, ele o comia
Mas fosse comer tijolo!
E assim o operário ia
Com suor e com cimento
Erguendo uma casa aqui
Adiante um apartamento

Alem uma igreja, à frente
Um quartel e uma prisão:
Prisão de que sofreria
Não fosse eventualmente
Um operário em construção.
Mas ele desconhecia
Esse fato extraordinário:
Que o operário faz a coisa
E a coisa faz o operário.
De forma que, certo dia
À mesa, ao cortar o pão
O operário foi tomado
De uma súbita emoção
Ao constatar assombrado
Que tudo naquela mesa
- Garrafa, prato, facão
Era ele quem fazia
Ele, um humilde operário
Um operário em construcção.
Olhou em torno: a gamela
Banco, enxerga, caldeirão
Vidro, parede, janela
Casa, cidade, nação!
Tudo, tudo o que existia
Era ele quem os fazia
Ele, um humilde operário
Um operário que sabia
Exercer a profissão.


E um fato novo se viu
Que a todos admirava:
O que o operário dizia
Outro operário escutava.
E foi assim que o operário
Do edifício em construção
Que sempre dizia "sim"
Começam a dizer "não"
E aprendeu a notar coisas
A que não dava atenção:
Notou que sua marmita
Era o prato do patrão
Que sua cerveja preta
Era o uísque do patrão
Que seu macacão de zuarte
Era o terno do patrão
Que o casebre onde morava
Era a mansão do patrão
Que seus dois pés andarilhos
Eram as rodas do patrão
Que a dureza do seu dia
Era a noite do patrão
Que sua imensa fadiga
Era amiga do patrão.

E o operário disse: Não!
E o operário fez-se forte
Na sua resolução

Como era de se esperar
As bocas da delação
Começaram a dizer coisas
Aos ouvidos do patrão
Mas o patrão não queria
Nenhuma preocupação.
- "Convençam-no" do contrário
Disse ele sobre o operário
E ao dizer isto sorria.

Dia seguinte o operário
Ao sair da construção
Viu-se súbito cercado
Dois homens da delação
E sofreu por destinado
Sua primeira agressão
Teve seu rosto cuspido
Teve seu braço quebrado
Mas quando foi perguntado
O operário disse: Não!

Em vão sofrera o operário
Sua primeira agressão
Muitas outras seguiram
Muitas outras seguirão
Porem, por imprescindível
Ao edifício em construção
Seu trabalho prosseguia
E todo o seu sofrimento
Misturava-se ao cimento
Da construção que crescia.

Sentindo que a violência
Não dobraria o operário
Um dia tentou o patrão
Dobra-lo de modo contrário
De sorte que o foi levando
Ao alto da construção
E num momento de tempo
Mostrou-lhe toda a região
E apontando-a ao operário
Fez-lhe esta declaração:
- Dar-te-ei todo esse poder
E a sua satisfação
Porque a mim me foi entregue
E dou-o a quem quiser.
Dou-te tempo de lazer
Dou-te tempo de mulher
Portanto, tudo o que ver
Será teu se me adorares
E, ainda mais, se abandonares
O que te faz dizer não.

Disse e fitou o operário
Que olhava e reflectia
Mas o que via o operário
O patrão nunca veria
O operário via casas
E dentro das estruturas
Via coisas, objectos
Produtos, manufacturas.
Via tudo o que fazia
O lucro do seu patrão
E em cada coisa que via
Misteriosamente havia
A marca de sua mão.
E o operário disse: Não!

- Loucura! - gritou o patrão
Não vês o que te dou eu?
- Mentira! - disse o operário
Não podes dar-me o que é meu.

E um grande silêncio fez-se
Dentro do seu coração
Um silêncio de martírios
Um silêncio de prisão.
Um silêncio povoado
De pedidos de perdão
Um silencio apavorado
Com o medo em solidão
Um silêncio de torturas
E gritos de maldição
Um silêncio de fracturas
A se arrastarem no chão
E o operário ouviu a voz
De todos os seus irmãos
Os seus irmãos que morreram
Por outros que viverão
Uma esperança sincera
Cresceu no seu coração
E dentro da tarde mansa
Agigantou-se a razão
De um homem pobre e esquecido
Razão porem que fizera
Em operário construído
O operário em construção 

E os animais são os outros?


O que verdadeiramente distingue o animal Homem dos restantes animais é a capacidade que os humanos têm de aprender.
APRENDER!
Aprender no sentido de adquirir, compreender e aplicar conhecimentos e de transformar a sua conduta social, mental e emocional.
Pois, demasiada areia para certos acéfalos e cochinos... mas, em frente!
A Assembleia da República decidiu legislar sobre maus tratos aos animais.
E, vai daí, elencaram um rol de actos, com as respectivas multas, o que para o fisco é algo que lhes vai dar um prazer enorme. Falta saber quem fiscaliza tais atos.
Só que, dos maus tratos aos animais, ficaram de fora as touradas, esse espectáculo degradante e medieval que proporciona, segundo os seus apaniguados defensores, um prazer excepcional aos espectadores, através do SOFRIMENTO dos touros.
QUE LEI MAIS ASININA!
Para uns animais a protecção total e se houver maus tratos .... PUNIÇÕES!
Para outros animais, os touros, já não há salvação possível: sofrimento e morte, para prazer de uns acéfalos e coxos mentais.
Aliás, também não se compreende que para além das touradas, também os animais usados no circo possam ficar de fora da legislação.
E onde fica nesta hipócrita legislação O MAU TRATO E MORTE INFRINGIDOS NOS CANIS E GATIS MUNICIPAIS E PRIVADOS?
De fora, pois então....
MAIS UMA VEZ A HIPOCRISIA.
Infelizmente a hipocrisia e a estupidez humana não são taxadas.
Caso o fossem, haveria muitos animais com carimbos no corpo todo.
Assim vai o país, entretido com multas e maus tratos a animais.
TODOS DEVERIAM SABER QUE OS MAUS TRATOS INFRINGIDOS AOS ANIMAIS É UMA QUESTÃO DE EDUCAÇÃO.
E ESSA ANDA POR BECOS MAL AFAMADOS!!
ÀS VEZES PERGUNTO-ME PELA IMBECILIDADE DE CERTOS DEPUTADOS.
QUESTÃO DE ORGULHO?

O dono da Madeira

Na Madeira é assim, POSSO, QUERO E MANDO!

BARDAMERDA E CALADINHOS!!!


E «esta» quem investiga?
Pois, estão a meditar...
É que não é por nada, mas já bateram o recorde do A. Salazar!!
E....

Morrem as vacas, ficam os bois!!

Maioria com quem?


António Costa afirmou que não ignora "a importância de ter finanças sãs", mas reafirmou a sua tese de que "não é possível ter finanças sãs sem economia sã", pelo que o primeiro passo é "atacar" e "resolver" os "problemas estruturais do país".
Olhe lá oh! Senhor Costa, não há por aí muito de “sã” no discurso?
Na minha terra “sã” também significa verme da carne de porco mal curtida.
Entendeu?
Já agora a que problemas estruturais se referia?
Aos financeiros? Que ultimamente têm vindo a demostrar, se caso fosse preciso, quão o poder político é dependente dos tais que se dizem «donos do país»?
Ou será que falava dos salários em atraso, coisa comum pelo país, e que agora chegaram à Câmara Municipal de Lisboa?

Esclareça!!!
Quanto à maioria .... estamos conversados!
Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és e, ao que vens!