terça-feira, fevereiro 27, 2007
Hoje é dia de AM
Está marcada para as 14h uma reunião da Assembleia Municipal da Guarda.
A ordem de trabalhos é, manifestamente, muito fraca, serve apenas para cumprir calendário.
No entanto, o executivo camarário não perde a oportunidade e, lança mais uns quantos Regulamentos, associados a taxas, que estas coisas de dinheiros interessam de que maneira às finanças locais.
Assim, teremos em discussão um regulamento sobre resíduos sólidos urbanos e higiene pública, um regulamento do acordo transfronteiriço entre Guarda e Salamanca, regulamento sobre fixação de publicidade, leia-se propaganda eleitoral, no município e, por fim a feira de vaidades da actividade do executivo camarário.
Pouco, muito pouco para a agenda da AM.
Se não for o período de antes da ordem do dia animar a AM, teriamos uma maioria a votar tudo o que o excutivo quiser, sem mais demoras, que é tempo de sopas.
Depois cá estaremos para contar tudo.
segunda-feira, fevereiro 26, 2007
Não há falta de médicos?
O Ministério da Saúde decidiu abrir apenas 200 vagas no concurso para Internato Médico, quando o número de candidatos é precisamente o dobro.
Isto significa que muitos dos jovens recém-licenciados em medicina não poderão exercer a profissão em 2007.
«Haverá médicos sem autonomia pelo que não poderão exercer qualquer actividade médica ficando portanto no desemprego até novo exame que ocorrerá no final de 2007, sem qualquer garantia de colocação no próximo concurso se esta situação se perpetuar», alerta em comunicado o «Movimento pró Médico Interno».
A 23 de Outubro de 2006 por despacho do Secretário-Geral do Ministério da Saúde foi aberto o concurso IM 2007 B para o Internato Médico. Já depois da inscrição de 400 candidatos para este concurso por via de exame realizado a 19 de Dezembro, foi publicado a 15 de Fevereiro o mapa de vagas para o mesmo concurso, em que se apresentam apenas 200 vagas. Deste facto decorre que dos 400 candidatos, 200 não terão qualquer vaga para formação numa instituição do Estado português.
Em comunicado dirigido a todos os grupos parlamentares e aos órgãos de comunicação social, o «Movimento pró Médico Interno» informa que a ausência de colocação de 200 médicos origina três situações nefastas:
«Haverá colaboradores que ainda não terão autonomia médica pelo que não poderão exercer qualquer actividade médica ficando portanto no desemprego até novo exame que ocorrerá no final de 2007, sem qualquer garantia de colocação no próximo concurso se esta situação se perpetuar; haverá outros colegas que embora tendo autonomia médica não poderão iniciar a sua formação médica, podendo apenas realizar trabalhos a recibos verdes; haverá ainda situações em que os colegas estarão a exercer uma especialidade para a qual não têm motivação nem apetência.»
Os médicos denunciam ainda o facto de o investimento na formação de novos médicos (através da abertura de duas novas faculdades e do aumento dos numerus clausus) não se reflectir na melhoria dos serviços de saúde, atirando jovens licenciados para o desemprego ou nalguns casos para a precariedade laboral, através de recibos verdes. E acrescentam: «ocorrerá obviamente o fenómeno de fuga de médicos do nosso país para exercício de funções no estrangeiro com o perpetuar destas situações, quando na realidade fizeram toda a sua formação no nosso país e estão ansiosos por exercer no mesmo país».
Até ao momento, o Ministério da Saúde não divulgou qualquer justificação para o sucedido.
Mas, afinal há ou não falta de médicos?
Pelos vistos, o Ministério da Saúde entende que NÃO.
As listas de espera, os cidadãos sem médico não preocupam o sr. ministro.
Afinal o que o preocupa?
Encerrar urgências, maternidades e outros serviços é o que o sr. ministro quer e deseja.
domingo, fevereiro 25, 2007
PT aloja os boys
A Guarda prestou homenagem a Zeca Afonso
A Homenagem da Guarda a Zeca continuará em Abril, com outras iniciativas que a seu tempo serão conhecidas.
terça-feira, fevereiro 20, 2007
Más notícias sr. primeiro ministro!!!
Segundo o relatório, 20% dos portugueses viviam em 2004 abaixo do limiar de pobreza, contra uma média comunitária de 16%.
O relatório chama a atenção para as “desigualdades na distribuição dos rendimentos (rácio de 8,2 em 2004) de Portugal, que são das mais elevadas na UE".
segunda-feira, fevereiro 19, 2007
domingo, fevereiro 18, 2007
O Eça bem sabia
sábado, fevereiro 17, 2007
O Crime ainda compensa
Cumulativamente a todo o processo de falência, existem situações que privilegiam, uns poucos e, prejudicam muitos.
O processo é conhecido, só que as autoridades nada fazem e pior, pactuam com o processo. Os interesses são mais que muitos para empresários (?), governantes e banca.
A cartilha do Epaminondas – empresário, é conhecida.
Um belo dia, resolve vir até ao interior, hospeda-se no melhor hotel do burgo, faz-se anunciar numa qualquer associação, apresenta as «suas» credenciais de empresário de «sucesso» e, se tiver uma comenda ao peito, então, o sucesso é garantido. Nestas coisas de apresentação e representação, importa apresentar «credenciais» de monta, nem que sejam as de director desportivo do clube de rua ou de benfeitor da caridade da santa mãezinha das necessidades.
Após as apresentações e representações, Epaminondas, o nome é importante, que seja fora do vulgar, faz anunciar na comunicação social da região, que: «empresário pretende criar 1000 novos postos de trabalho no burgo».
O «caminho» para a senda heróica da aldrabice está traçado.
De imediato, surgem os «contactos» com a autarquia local. Surgem as fotografias, as entrevistas e o anúncio público do «casamento» entre poder político e o Epaminondas.
Oferece-se um terreno a preço simbólico, uma coisa barata, uns cêntimos, só para justificar «nas contas da câmara» a venda do terreno. Os acessos, saneamento, infra-estruturas, benefícios de toda a ordem, são por conta e risco da autarquia, - «sabemos receber os nossos investidores, pois claro e, 1000 postos de trabalho dão muito jeito nas eleições».
Obtido o terreno, a nenhum custo, Epaminondas inicia «outros» contactos. Agora, contrata uma empresa «amiga» que vai elaborar o projecto para obter os «fundos», os «incentivos» e toda a panóplia que lhe garanta o financiamento parcial. O resto será obtido junto dos «jesuítas» dos penhores, a juros interessantes e a prazo dilatado, o mais que os «influentes» e «afluentes» garantirem, pois claro, que os «amigos» são para as ocasiões.
O projecto está aprovado e o dinheiro no bolso do Epaminondas.
Para que a solenidade do «acto» atinja os efeitos desejados, «faz-se» a inauguração da «coisa». Um séquito de romeiros, rameiras, curas e sacristães fazem guarda ao ilustre Epaminondas. Momento solene. A «placa», com o nome do chefe da edilidade, é descerrada pelo regedor e benzida pelo cura. Nestas coisas, importa afastar os maus presságios e os demoníacos delatores dos «investimentos de interesse público».
As fotografias da «família», as entrevistas para a imprensa sucedem-se ao compasso da banda, que toca o opus.
Ao almoço, sim porque nisto de inaugurações «fica» sempre bem o conforto do estômago, os discursos sucedem-se. Elogios mútuos e frases de salão rematam as cavacas e os doces moles da sobremesa.
Epaminondas sorri. O terreno já é dele. O dinheiro já lhe canta no bolso. Os bacocos presenteiam-no com mordomias, beija-mão e vivas, tudo a Bem da Nação, claro.
Logo ali, no faustoso almoço «oferecido» pela câmara, surgem os pedidos de emprego: - veja lá se arranja um emprego ao meu sobrinho, à minha prima, sabe, não têm senão o 6.º ano, mas «trabalha» bem, de «confiança».
A empresa aí está! Epaminondas dedica-se mais aos prazeres da vida, carros, para ele, mulher e filhos, serviço de quartos em bons hotéis, viagens e férias. Férias e mais férias, idas ao Brasil e a empresa que se governe.
Afinal, não há mais de 100 empregos. Que importa? Alguém dá por isso? O paraíso fiscal permite-lhe todos os devaneios.
Os salários começam a não ser pagos. Subsídios de natal e de férias atrasam-se, adiados para «letras» a perder de vista.
«É a crise, o código laboral, a flexibilização e a fraca produtividade dos trabalhadores, que contribuíram para a situação da empresa», diz o Epaminondas.
Bem de ver, está claro !!!
Epaminondas, não pagou à banca, ficou com os descontos da segurança social, para sua própria «segurança» e final anunciado – Falência.
A autarquia altera o PDM. Epaminondas vende o terreno para construção. Ganhos repartidos. A maquinaria, segundo Dura lex sed lex, é vendida em hasta pública e o dinheiro vai para a banca.
Trabalhadores ficam com um papel na mão - fundo de desemprego.
Epaminondas com paradeiro incerto, parte para outras paragens, outra aventura, esta terminou.
Qualquer semelhança com a realidade não é coincidência, faltando um ou outro «contorno» de «legitimidade» democrática não contemplada no texto.
Esta semana ficou-se a saber que a CGD fica com 1,6 milhões de euros resultantes da venda do imóvel da Gartêxtil, empresa da Guarda, e que as indemnizações não vão chegar para todos os trabalhadores da empresa.
O fecho inesperado da Gartêxtil, em Maio de 2002, uma das principais empregadoras do concelho, apanhou a cidade de surpresa. A administração demitiu-se de funções, numa altura em que já não tinha encomendas nem tecido em armazém, deixando cerca de 190 trabalhadoras no desemprego, depois de vários anúncios de abertura e propostas de aquisição.
Por apurar está o que se passou na empresa para que tenha fechado ao fim de quatro anos após injecção de mais de 1,8 milhão de euros de apoios, atribuídos pelo IAPMEI, e de um processo de recuperação durante o qual o seu passivo foi drasticamente reduzido e com prazos de pagamento a longo prazo (10 anos), tendo os trabalhadores abdicado de 90 por cento das suas remunerações em atraso.
Algum dia se saberá?
E o caso Vodratex em Seia? E todos os outros?
Milhões de euros perdidos sem que ninguém se preocupe com a sua devolução. A Bem de alguns, claro, a comandita dos Epaminondas oportunistas e, dos comparsas de negociatas.
sexta-feira, fevereiro 16, 2007
Discriminação.....negativa
terça-feira, fevereiro 13, 2007
O Referendo no Distrito da Guarda
SIM: 15836 29,89%
NÃO: 37145 70,11%
Referendo de 2007
SIM: 29747 46,85%
NÃO: 33743 53,15%
O SIM vence em Figueira de Castelo Rodrigo, Guarda, Gouveia e Manteigas.
O Sim vence em todas as sedes de concelho do Distrito da Guarda.
Abril em Fevereiro…
A vitória política do SIM no referendo é inquestionável. Valeu a pena a paciência democrática de oito anos de espera pela “segunda volta” do referendo de 1998. E não foi fácil, exigiu muito esforço e perseverança. Recordo o movimento cívico que, em 2004, apresentou à Assembleia da República uma petição com mais de 125 mil assinaturas por um novo referendo, ignorada por uma maioria em que pontificavam Durão Barroso, Paulo Portas, Marques Mendes e Bagão Félix. Eles tinham todas as razões para temer o referendo, como agora ficou demonstrado. E, se não atingimos ainda os 50% de participação que o tornariam formalmente vinculativo, a abstenção recuou 12 pontos e o quase “empate técnico” de 1998 deu lugar a uma vantagem de mais de 18% para o SIM!
O parlamento tem inquestionável legitimidade política para legislar no cumprimento da vontade expressa do eleitorado: “a despenalização da IVG, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado”. E não é despiciendo que esta legitimidade tenha sido confirmada nas urnas. Ao ouvir alguns assanhados partidários do NÃO, na noite da derrota, pressentia-se a saudade dos “velhos tempos” de Salazar, quando a abstenção foi contabilizada como um voto a favor da Constituição de 1933… Felizmente não são essas as regras da democracia, cujos riscos valem sempre a pena e cujos custos só podem ser contabilizados como benefícios. É que se o parlamento alterasse a lei sem novo referendo, não faltariam os cortejos e as romarias por esse país fora. Assim, ficam as lamentações…
É verdade, no que toca à reparação das injustiças contra as mulheres e no apoio à maternidade, consciente, que há muito por fazer. Mas, a partir de agora, abrem-se novos horizontes, a começar por uma lei justa que quebre o isolamento da mulher no momento da sua decisão mais difícil e almeje a redução drástica do aborto clandestino. Um novo impulso ao planeamento familiar só pode começar por uma educação sexual informada e desinibida nas escolas – a clandestinidade e o sentimento de culpa são sempre os piores conselheiros, nesta como noutras áreas.
A vitória do SIM tem ainda outro significado profundo: a afirmação dos valores da República e do Estado laico, o princípio da separação das Igrejas do Estado que é vital para a própria liberdade de todos os cultos e da propaganda religiosa ou anti-religiosa. Isto é, o Estado democrático não pode nem deve conformar-se ou acolher uma particular concepção ético-religiosa e dar-lhe força de lei, como acontecia até hoje com a questão do aborto em Portugal. E é justo salientar o contributo de muitos católicos nesta decisão histórica do povo português, ao recusarem o condicionamento da sua consciência por uma hierarquia retrógrada: além das ameaças de excomunhão de alguns bispos, o próprio Papa – SS Ratzinger – chegou ao desplante de equiparar aborto e terrorismo. Só por pudor ou alguns telhados de vidro não terá falado no Holocausto, como o Bispo de Bragança em 1998…
Saúdo as vozes corajosas de leigos e membros do clero em defesa do SIM, da tolerância e da dignidade das mulheres, tratadas como cidadãs de segunda classe pela hierarquia – quando é que acabará a expiação do “pecado original”? Não é assunto que me toque particularmente, mas alarga-se o conflito entre uma Igreja que opte por calçar “as sandálias do pescador” e a sua hierarquia, comodamente instalada no trono de Roma – o mesmo que lançava o povo cristão ás feras!
O Referendo
Por um lado, a vitória do respeito da vontade das mulheres e da possibilidade de alterar uma lei injusta que penalizava, perseguia e condenava todas aquelas que realizassem a interrupção da gravidez. Dá a possibilidade a que a mulher realize, a partir de agora, a interrupção da gravidez em estabelecimentos públicos do serviço nacional de saúde.
Ou seja, o princípio da liberdade de escolha consciente e responsável.
É de facto um marco histórico conseguido pelo referendo do dia 11 de Fevereiro de 2007.
Mas, este referendo é de igual modo uma vitória sobre todas as teorias que advogam o fim dos referendos como instituição de consulta popular.
A democracia, deve ser representativa mas principalmente participativa.
Defendemos que o referendo deve ser um instituto a utilizar sempre que o interesse das questões determinem a consulta popular – só desta forma haverá democracia participativa.
E, defendemos que os referendos não se devem confinar ao âmbito nacional, devem também ser usados localmente, para envolvimento das e dos cidadãos na vida cívica. Defendemos a Agenda 21 local, mas até hoje nada se fez.
Estranhamente ou talvez não, os mesmos que hoje questionam os referendos são os mesmos, que há uns anos, defendiam que a eleição do presidente da República fosse realizada na Assembleia da República.
Será que teríamos uma «casta» de iluminados a decidir tudo?
Será esta a melhor forma para fazer participar os cidadãos na vida cívica do País?
Manifestamente, NÃO.
Mas, se a taxa de participação dos Portugueses nos referendos é baixa, que dizer da taxa de participação nas eleições para o Parlamento Europeu? Esta situou-se nos 38%. Esqueceram-se?
Importa que os cidadãos acreditem nas instituições mas também nos processos.
Pergunta-se, quantos referendos nacionais tivemos desde 25 de Abril de 1974?
Três. Ou seja, uma média de um em cada dez anos.
Decididamente a democracia participativa nos mais variados sectores é quase nula.
Mas, se o que tanto preocupa os detractores dos referendos é a fraca participação dos cidadãos, não será altura de questionarem a transparência, a lisura, no fundo as contas claras da actividade de alguns políticos?
Exemplos, há por aí muitos, infelizmente.
Tudo isto contribui, decididamente, para o afastamento, cada vez maior, dos portugueses das questões públicas.
Ainda, num recente inquérito realizado no meio universitário, concluiu-se que cerca de 70% dos alunos nem sequer estavam recenseados.
Importa isso sim perceber este alheamento.
Outra questão que importava de uma vez por todas esclarecer, é a da existência dos chamados eleitores fantasmas.
Estudos recentes, indicam que existem entre 5% a 10% de eleitores fantasmas nos cadernos eleitorais.
Esse sim, um problema que importa resolver de imediato, para que muitas das análises tendenciosas e confusas sobre resultados eleitorais deixem de existir.
Alguém manifestamente está a «ganhar» com toda a situação dos eleitores fantasmas.
Perde-se em credibilidade e no rigor das análises e, principalmente, falseia-se a própria regra do quórum para a vinculação dos resultados.
Deste modo, importava criar mecanismos que por um lado possibilitassem o recenseamento automático dos jovens, mas por outro que se acabasse com a existência dos eleitores fantasmas, que não votando, baralham, e de que maneira, os resultados, sejam eles quais forem.
Acabar com os referendos não é um método para terminar com a fraca participação dos cidadãos é antes um processo para aniquilar a democracia participativa.
domingo, fevereiro 11, 2007
sábado, fevereiro 10, 2007
World Press Photo 2007
Esta é a melhor foto do ano, segundo o júri do World Press Photo 2007. Foi conseguida por um fotógrafo dos Estados Unidos, Spencer Platt, da Getty Images.
Pode-se ver um grupo de jovens libaneses num descapotável atravessando un bairro arrasado, a sul de Beirute, a 15 de Agosto de 2006.
[Link]
terça-feira, fevereiro 06, 2007
O Imperador
Ficou-se a saber, que o Alberto atribuíu cinco milhões de euros ao Jornal da Madeira, a voz do dono do arquipélago.
Justificação? a mesma de sempre......«"O Jornal da Madeira é, hoje, uma guerra de regime, não alinha pelo pensamento único e pela falta de pluralismo que está vigente em Portugal", vociferava o Alberto.
Recorde-se que Alberto foi director do jornal, antes de chegar a caudilho, mantendo, no entanto, o pulpito para se fazer ler.
Apesar de dizer que não comenta relatórios de órgãos jurisdicionais, Alberto defendeu que o Tribunal de Contas tem como missão constitucional avaliar a legalidade da receita e da despesa e não de critérios do governo.
"Os critérios do governo já não são da conta do Tribunal (...) são do âmbito do poder executivo e, quando os Tribunais desatam a fazer comentários aos critérios executivos de governo, está a quebrar o princípio sagrado em democracia que é o da independência dos poderes", concluiu.
Pois é ......os «critérios»!!!!
Já agora, alguém ouviu Marques Mendes pronunciar-se sobre o assunto?
Quem cala..............
Finalmente
A primeira pedra foi lançada e, a adjudicação da obra também.
Se tudo correr bem(?), o Museu do Côa deverá abrir portas até ao final de 2008. A obra terá um custo final estimado de 17,5 milhões de euros. Desses, 11,5 milhões destinam-se à construção do edifício, arranjos exteriores e acesso rodoviário (financiados pelo Programa Operacional do Centro), enquanto os restantes seis milhões vão para o equipamento, musealização e aquisição de terrenos imprescindíveis ao empreendimento (garantidos no Programa Operacional da Cultura).
Concomitantemente, anuncia-se a reactivação da linha ferroviária entre o Pocinho e Barca d’Alva para fins turísticos. A par da construção de um cais fluvial, esta via, será um complemento imprescindível para o êxito do Museu do Côa.
Já se perdeu demasiado tempo.
O Colapso
A dívida do País ao estrangeiro atingiu o nível mais elevado de sempre.
Em Setembro último já representava 71,6% da riqueza nacional (PIB).
Contas feitas, cada português deve em média à banca estrangeira mais de dez mil euros.
Boa parte desta dívida é explicada pelos empréstimos ao consumo, compras de casa própria e crédito às empresas.
Em Setembro do ano passado, e pela primeira vez na história bancária, o passivo acumulado (responsabilidades) da banca para com o exterior ultrapassou o total da riqueza gerada pela economia num ano.
O uso de poupanças externas para enfrentar o crédito tem uma explicação: as poupanças internas (entre as quais os tradicionais depósitos bancários) são insuficientes para enfrentar o "apetite" de crédito. Ou seja, se os portugueses estão endividados, a banca é o espelho. À excepção da Caixa Geral de Depósitos - a única instituição bancária em que os passivos (depósitos) nacionais são superiores aos créditos concedidos -, o resto do sistema financeiro tem de recorrer ao mercado internacional de poupanças.
Desde 2003, a dívida ao exterior subiu 17,8 pontos percentuais, e só nos últimos 12 meses aumentou 16 mil milhões de euros, não existindo sinais de abrandamento significativo pela corrida ao crédito.
De crédito em crédito até ao colapso total!!!
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
Aulas de Substituição
A Sr.ª Ministra da Educação entra na clínica onde tinha marcado uma consulta de cardiologia.
Após cerca de uma hora de espera é chamada ao consultório, dizendo-lhe o médico de imediato:
- Por favor dispa-se e abra as pernas.
Espantada, a nossa "tia Milu" responde:
- Mas, Sr. Dr. ... eu marquei uma consulta de cardiologia.
E o médico esclarece-a escorreito:
- Eu sei, minha senhora, mas eu sou o médico de substituição e sou ginecologista.
Retirada daqui [Link]
Evolução do Recurso ao Aborto Depois da Legalização na Europa
Em 1978, data da lei em vigor até hoje, realizaram-se 137.400 abortos.
No ano seguinte este número tinha aumentado, reflectindo o ajuste da clandestinidade para a legalida de, para 187.752. Até 1983 esta tendência mantém-se, atingindo-se o número máximo de 234 mil abortos.
A partir daqui, o número de abortos não pára de diminuir, de 210 192 em 1985, para 175 541 em 1988, e para 136 817 em 1995.
Com flutuações na ordem dos milhares durante os anos 90, a interrupção voluntária da gravidez mantém-se por volta dos 130 mil durante os primeiros anos do século XXI. Em 2003, os últimos dados disponíveis reflectem a continuação da descida do número do aborto, com o total anual de 124 118.
Na maioria dos países europeus em que o aborto foi legalizado, estes números não têm tendência para aumentar a longo prazo, antes se confirma o contrário.
No entanto, há excepções, como a Espanha, em que o aumento de IVG tem a ver com um aumento significativo de imigrantes no país nos últimos anos, que aumentou a própria população, e ainda incorpora o efeito, não desprezível, de mulheres portuguesas que vão a Espanha abortar. Um estudo mais alargado de comparação entre os países europeus poderia explicar porque é que a descida é tão acentuada na Áustria ou porque aumenta ainda o número de abortos na França. Isto reflecte as características sociais e demográficas variáveis, desde o aumento da imigração, da população e da natalidade à melhoria dos cuidados de saúde prestados e à crescente informação sobre planeamento familiar e sexualidade.
«in Esquerda [Link]
domingo, fevereiro 04, 2007
Gripe das aves
Pintos e perus foram alvo de ataque da gripe das aves.
No entanto e segundo informação do próprio governo, do secretário de Estado das Comunidades, António Braga , "Foi detectado um vírus nas aves que, segundo as autoridades inglesas, tem uma possibilidade ínfima de infectar os seres humanos ".
O H5N1 é o vírus da gripe das aves. Apareceu em Hong Kong - como se sabe fica perto da China, em 1997, e atingiu milhares de aves. O vírus já infectou mais de uma centena de pessoas e tem uma grande capacidade de mutação. Pode ser resistente aos antivirais e transformar-se num vírus novo que terá capacidade de se transmitir pessoa a pessoa, por via do espirro e da tosse.
Uma das medidas que deve ser tomada é que, antes de viajar para a Ásia (a única zona com casos de transmissão a humanos), vacine-se contra a gripe e leve medicação; não parta sem passar pela consulta do viajante. Nos países de risco, evite contactos com aves (os mercados, por exemplo) e com pessoas com sintomas gripais. Dê especial atenção à higiene, lavando as mãos com frequência e tendo sempre à mão toalhetes desinfectantes. A maioria das infecções ocorreu em contacto directo com as aves. Tenha especial atenção, a perturbações do foro psicossomático, deduções sobre salários/investimentos inerentes à economia de um país.
O Prémio
O Director Geral dos Impostos manda celebrar uma missa para agradecer aos funcionários o seu desempenho; Isaltino «oferece» uma feijoada aos jardineiros da Câmara de Oeiras e no dia de uma cidade, distribuem-se medalhas aos funcionários da câmara.
O País no seu pior.
Condecorações, medalhas, missas e um número infindável de salamaleques, bajulações e beija-mão aos chefes só mesmo num país de ditadores bacocos.
Qual 10 de Junho e a parada frente aos Jerónimos.
Mas, a moda não se ficou apenas pela patética condecoração e almoço.
Eis senão, a putativa ministra(?) da educação, após a luta contra os serracenos, teve a original ideia de lançar um prémio para o melhor professor...........
Depois de tudo o que disse e principalmente fez aos professores, quem merece tal prémio?
Aqui fica o troféu, já com destinatário, pois a ilustre dama merece-o concerteza.
Já agora, será que iremos ter a Elisinha a promover o concurso no canal do Governo - RTP?
Votações por CTT, por SMS, por mail?