terça-feira, fevereiro 23, 2016

É FARTAR VILANAGEM


PJ detém procurador do Ministério Público por suspeitas de corrupção.
O procurador do Ministério Público Orlando Figueira foi hoje detido pela Polícia Judiciária por suspeitas de corrupção e branqueamento de capitais.
Orlando Figueira, que trabalhou no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), está detido por suspeitas de ter cometido crimes económicos no exercício das suas funções como magistrado.
Segundo o Correio da Manhã, Orlando Figueira, em licença sem vencimento do Ministério Público desde 2012, terá alegadamente recebido luvas superiores a um milhão de euros para encerrar, sob o pretexto da "falta de provas", processos relacionados com altas figuras de Angola - arquivando directamente, como fez, ou levando ao arquivamento posterior de cerca de uma dezena de inquéritos que corriam, até 2012, sob a alçada do magistrado no DCIAP.
Entretanto o jornal adianta também que o advogado Paulo Blanco, defensor dos interesses do Estado angolano em Portugal, também é suspeito de branqueamento de capitais no mesmo processo, mas o causídico, contactado pela Lusa, negou que o seu escritório estivesse a ser alvo de buscas da PJ.
O Diário de Notícias avança na sua edição online que a Polícia Judiciária esteve a realizar várias buscas em bancos e empresas para recolher documentos sobre pagamentos feitos ao ex-procurador do Ministério Público.
De acordo com o mesmo jornal, a operação da Unidade Nacional Contra a Corrupção (UNCC) foi preparada em rigoroso sigilo no último ano e acompanhada de perto por Amadeu Guerra, actual director do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), onde Orlando Figueira trabalhou até Setembro de 2012.
Nesse ano, o antigo procurador do DCIAP saiu da magistratura do Ministério Público e mudou-se para a área de "compliance" do BCP. Mais recentemente, Orlando Figueira integrou a sociedade de advogados BAS.
O emprego no BCP também está sob suspeita. Segundo o DN, a avença com o banco terá sido mais uma forma de fazer chegar dinheiro ao antigo magistrado.
QUEM PENSA QUE VIVEMOS NUM ESTADO DE DIREITO OU É BURRO OU VIVE A MAMAR NAS TETAS DA PORCA DA POLÍTICA!
A ISLÂNDIA ENSINAVA COMO SE TRATAVA ESTA CANALHA!