segunda-feira, fevereiro 16, 2015

Um EXEMPLO

Enquanto um Eurogrupo decide a vida de milhões de europeus, um país pequeno dá lições de DEMOCRACIA!
A Islândia ensina como se pode estar de bem com os cidadãos, EXIGINDO AOS CORRUPTOS QUE PAGUEM O QUE USURPARAM!
Pois é!
O Supremo Tribunal da Islândia acaba de impor uma condenação histórica a três antigos altos cargos e um accionista do Kaupthing Bank, que foi a maior instituição financeira do país antes do espoletar da crise financeira em 2008 e falir por acumulação de grandes dívidas.
A sentença considerou como provado que o Kaupthing Bank financiou a maior parte da compra de 5% das suas próprias acções, no valor de mais de 170 milhões de euros, através de uma sociedade ligada a um xeque do Qatar pouco antes do colapso da instituição financeira. As penas impostas oscilam entre os quatro e os cinco anos e meio.
Trata-se do veredicto mais pesado por fraude financeira na história da Islândia, classificaram os media locais. O Supremo Tribunal mantém assim a sentença de um tribunal de primeira instância proferida em Dezembro de 2013 e em alguns casos subiu mesmo as penas.
O ex-presidente executivo do banco, Hreidar Már Sigurdsson, sofreu a pena mais pesada - cinco anos e meio -, enquanto o ex-presidente do conselho de administração, Sigurdur Einarsson, foi condenado a quatro anos de prisão. Por sua vez, Ólafur Ólafsson, um dos principais accionistas do banco, e o director da subsidiária em Luxemburgo, Magnús Guðmundsson, tiveram penas de quatro anos e meio.
O encarregado do governo islandês que investigou os bancos locais no seguimento do abalo que atingiu o sistema financeiro mundial após a crise de 2008 afirmou ontem que a decisão do Supremo Tribunal é um sinal para que outros países avancem para casos semelhantes e de que nenhum indivíduo é demasiado importante para ser processado. "Este caso envia uma forte mensagem que irá levantar a discussão", declarou Olaf Hauksson à Reuters.
PERCEBESTE COCHINO PORCO?
Nem todos os processos deste âmbito levados a cabo na Islândia tiveram o mesmo resultado. Contudo, o esforço que a Islândia tem levado a cabo no sentido de atribuir responsabilidades aos banqueiros locais parece diferir da realidade dos EUA e do resto da Europa em particular, onde poucos banqueiros têm sido chamados a assumir responsabilidades pelo colapso financeiro das instituições onde trabalhavam e das implicações sobre os próprios países.
Alguns até se passeiam por essas ruas e avenidas com ostentação e sobranceria ou gozam os prazeres das praias de Cabo Verde ou o sol dos offshores!
Outros gatunos que roubaram outras instituições fazem vida boa, à custa de subornos, enganos e falsificações.
É FARTAR VILANAGEM!