terça-feira, abril 01, 2014

O mandatário


Seguro quis cozinhar uma lista para a Europa com gente de todos os quadrantes e sensibilidades, dentro e fora do Ps.
Vai daí arranjou os legionários do Sócrates, adicionou-lhe os «seus» guarda-costas, misturou-os com alegres e contentes, deitou-lhe uma pitada de sal dos Costas e..... «voilá» uma lista pronta para ser enxovalhada em qualquer eleição, mesmo para a fabriqueira da senhora do «coito».
Quem não gostou do «arranjinho floral» e não foi enviado, feliz e contente, a grande velocidade, para o «el dourado» de Bruxelas vai ter de procurar poiso, num qualquer albergue espanhol.
Mas tudo ficará com os seus ovinhos!!!
A máxima que se conhece EM TODOS os partidos, nesta eleição para Bruxelas, é a de que são os mais revoltados, insatisfeitos e panfletários para o líder que embarcam no avião. Uma espécie de prémio de consolação mas, igualmente uma forma de lhes dizer «longe e largo»!!!
Já quanto ao mandatário a «coisa» é bem mais difícil de digerir e
gerir pelos ainda militantes do Partido do (In)Seguro!!!
António Vitorino, o «escolhido, encolhido» faz valer a sua «posição» de ex-comissário europeu, vindo de um tempo possível da União. Acontece que os ventos da ilusão europeia perderam-se na voragem da austeridade, os tempos novos pertencem aos pragmáticos. Entre eles, o recém apontado mandatário do PS.
Desde a saída dos governos de Guterres e da Comissão Europeia, António Vitorino encontrou amparo no Santander-Totta, no qual preside à mesa da assembleia-geral, assim como, mais tarde, na Brisa e na administração da Siemens. Cargos que desempenhou, desde Dezembro de 2005, na qualidade de sócio no escritório de Advogados Cuatrecasas, de Gonçalves Pereira.
Este escritório, que resultou da fusão de uma das maiores sociedades do Estado Espanhol e a Gonçalves Pereira, tem assessorado muitos dos interessados nos processos de privatização em Portugal, como a Cemig na privatização da EDP e a Galp na entrega da petrolífera a Américo Amorim. Com a aquisição do escritório de António Lobo Xavier, em 2006, a Cuatrecasas firmou-se como uma das sociedades de advogados mais poderosas e influentes em Portugal.
Escassos 3 meses separam a entrada de Paulo Rangel, em Fevereiro de 2006, e António Vitorino na Cuatrecasas. 
Introduzido por Lobo Xavier, a ascensão do eurodeputado do PSD na sociedade foi acelerada, valendo-lhe a liderança do escritório no Porto em poucos anos. 
Já em 2014, em plena pré-campanha para as eleições europeias, pouco mais de 1 mês se passou para que os dois sócios e companheiros de jornada na Cuatrecasas fossem apresentados como antagonistas no embate eleitoral. Coincidências dirão uns, capacidade de dividir as águas afirmarão outros.
O veredicto final é a 25 de Maio.
Uma coisa é certa, as negociatas entre os dois «hipotéticos» rivais são apenas farsas.
HIPOCRISIAS!!!
Aliás, lembrar que Vitorino foi o cicerone de serviço à apresentação do livro do Gasparzinho....
Isto diz TUDO!!!
Será preciso dizer mais alguma coisa?
Eu digo, frontalmente, detesto e embirro solenemente com meias lecas, meia fodas!!!
E, em especial este sujeitinho, que tem tudo para ser bailarino ou anão, a quem DETESTO pelo seu faro para negociatas, lugares de poleiro e pseudo ar de «inteligente» de uma qualquer favela onde o rei é «baixinho», sacana, quanto baste!!!
Escolheste bem MAL (In)Seguro!!!
Quem te aconselhou sabe fazer o caminho, com toda a certeza!!!