segunda-feira, março 10, 2014

De MAL a PIOR

O concelho da Guarda continua de mal a pior.
Nem a alternância verificada na câmara municipal trouxe NADA DE NOVO ao concelho.
Repare que eu disse CONCELHO, não disse apenas Guarda cidade!!!
Importa definir conceitos.
A única coisa que mudou parece-nos ser a forma autoritária, prepotente e ameaçadora com que um senhor se faz ouvir na Assembleia Municipal. Talvez pela altura. O dito tem de recorrer, ao expediente sempre usado pelos fracos, de elevarem a voz assim que são acossados.
Hoje não vou falar do personagem, se bem que tenha que lhe dizer que em Roma sê romano.
Não sei se percebeu, mas em frente.
Hoje vou dirigir-me ao senhor vereador Vítor Manuel dos Santos Amaral.
O senhor Vítor Amaral, tal como é conhecido nos meandros da pseudo cultura da santa terrinha, é responsável, por aquilo que se lê no site da Câmara Municipal da Guarda, dos pelouros  referentes à  DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO HUMANO ou seja - Educação, Animação Cultural, Arqueologia, Património e Museologia, Bibliotecas, Turismo, Juventude, Subunidade Educação Pré-Escolar e Subunidade de Educação do 1º. Ciclo.
Ora como responsável de tantos e tantos pelouros, e segundo consta a tempo parcial, há algumas questões que gostaríamos de lhe colocar, através de fotografias obtidas na cidade da Guarda, no dia 9 de Março de 2014.
 Desde logo pela colocação de uma «barraquinha» de farturas e outros produtos alimentares, passando pelas bebidas alcoólicas e outras nem tanto.
Senhor vereador, uma «barraca» armada mesmo em frente ao edifício do ex Hotel Turismo é o melhor que se pode fazer pela dignificação de um património que, quer se queira ou não, é dos mais emblemáticos da região. Repare, eu disse região. Entendeu? Deixar colocar uma «barraca» de farturas e bebidas em frente de um edifício como o do ex Hotel Turismo é, sem sombra de dúvidas, algo que um professor que lecciona no Instituto Politécnico da Guarda, nomeadamente num curso de Animação Cultural, o que nunca se esperaria. Agora que o professor subiu na escadaria e passou a ser doutorado pensar-se-ia que a postura face a estas medidas fosse outra. Não o é!!! Não sei em que se doutorou mas, também pouco ou nada me importa, apenas na justa medida em que alguns dos meus impostos contribuíram para tal enriquecimento pessoal. Mas, voltemos à «barraca»!! Perguntamos desde já ao senhor vereador, se a «barraca» paga estacionamento? A «barraca» paga os devidos impostos? Já sei que vai responder que isso pertencerá a um outro colega de vereação. Pois bem, informe-se.
Já agora fica uma sugestão!!!
Abram o edifício do ex Hotel Turismo e possibilitem aos proprietários da «barraca» ou de outras «barracas» que façam comércio em local abrigado para vendedores e compradores. Vão ver que podem obter uma boa maquia no final da época de «barracas».
Mas, se a «barraca» é por si só, motivo de escárnio e maldizer que dizer desta estrutura montada em plena esplanada de Santo André?   
Não se trata de um pagode chinês, como à primeira vista pode parecer.
Nada disso!!!
Se bem que com a proliferação de investidores chineses a entrarem em Portugal, com cartão «dourado», tudo fosse possível.
E, quiçá o senhor Amaro tivesse conseguido tais investimentos «chineses» para a Guarda. 


Mas trata-se de uma pista de carros eléctricos!!
Uma pista de carros eléctricos na alameda da Santo André, nem ao Chamiço lembraria.
Mas lá está.
Pergunta-se, como pode um turista apreciar o chafariz e toda a zona com tal estrutura?
Bem sabemos que o chafariz não é da Guarda, mas sim da Vela...mas já que está ali localizado, deixem-no ser visto na sua plenitude.
O senhor vereador concorda que o património cultural deve merecer tal tratamento?
É isto que «ensina» aos seus alunos?
Mais atenção.....
  

Por fim, e não satisfeitos com a localização da pista de carros eléctricos eis outra barbaridade. A permissão concedida ao estacionamento de um transporte de grande carga, com a respectiva galera no parque de estacionamento da alameda.
Como podem os automobilistas fazerem inversão de marcha?
ACÉFALOS!!!
Convenhamos que para alguém que tem no seu executivo um professor doutorado, e que lecciona no Instituto Politécnico da Guarda ,cadeiras que têm a ver com a cultura, é no mínimo aceitar o económico em detrimento da cultura.
Mas nada disso nos espanta!!!
Um dia destes, só mesmo a música pimba a ouvir-se por jardins e praças da cidade. 
MÁ QUALIDADE EM TUDO!!!


HAJA RESPEITO PELA CULTURA!!!
EXIGIR MUITO???