quarta-feira, janeiro 15, 2014

As obras num hospital

Finalmente as portas do hospital da Guarda, no que à ampliação dizem respeito, vão abrir.
Bastou que o «novo senhor» das terras da Ribeirinha levanta-se a voz e....as portas abrem-se.
Uma espécie de «Abre-te sésamo», no Ali-Babá dos tempos contemporâneos.
Para além das dívidas ao empreiteiro e da falta de dinheiro para a aquisição de material, tudo eram obstáculos para a abertura da ampliação.
Agora, como por arte do Ali-Babá, foi encontrada a desejada solução.
Não que o dinheiro tivesse aparecido de uma qualquer gruta.
Nada disso.
Apenas e tão só, por que alguém se lembrou que o equipamento existente podia ser utilizado nas novas instalações.
Simples e barato.
Uma solução que uma qualquer criança de 5 anos teria pensado de imediato, assim que se deparasse com tal problema.
Mas, outros demoraram anos a pensar.....gastaram anos a imaginar o impossível, sabendo TODOS, menos os mandantes que dinheiro não havia para tais equipamentos.
Coisas de acéfalos!!!
Agora, lá estão os funcionários a transportarem marquesas, armários e outros materiais para os novos gabinetes.
Mas, se toda esta azáfama é realizada com todos os serviços das consultas externas a funcionarem, incomodando doentes, utentes e funcionários, que dizer da obra de abertura de uma passagem entre os serviços de consulta externa e ....a tal ampliação, a ser realizada ao mesmo tempo que se realizam consultas e os utentes esperam numa sala exígua?
É o baralho das picaretas a destruírem a parede, é o pó insuportável naquela zona do hospital e....pior, os trabalhadores a atravessarem corredores e sala de espera com carrinhos de mão repletos de entulho, empurrando doentes, idoso ou novos, com canadianas ou sem elas vociferando para os utentes, com a célebre frase do Cavaco: «Deixem-nos trabalhar»!!!
Que os trolhas não saibam que há direitos dos utentes e doentes que devem ser respeitados, aceita-se!!!
Que não exista um qualquer mandante que tivesse o bom senso de contratualizar a obra por forma que a mesma fosse realizada em horário que não incomodasse doentes, utentes e restantes funcionários, era o mínimo que se exigia.
Mas, os acéfalos não estão lá para gerir o melhor que sabem as instalações. Estão lá por imposição dos padrinhos e como tal não sabem, não pensam e apenas querem os tachos para gáudio próprio.
VERGONHOSO!!!