terça-feira, março 26, 2013

Os ajustes do costume

 
Já todos sabíamos que os ajustes directos servem, de que maneira, os interesses dos amigalhaços das câmaras e dos poderes instalados.
É assim por todo este Portugal.
Depois de alguns já denunciados, mas sem que nada nem ninguém se importe com o despesismo....eis que o «escritório de Rangel ( o eurodeputado) ganha ajustes directos de 500 mil euros da Câmara do Porto»!!!
Este eurodeputado numa das visitas que fez à Guarda, em campanha eleitoral, PROMETEU criar um gabinete na cidade para tratar de assuntos relacionados com o Parlamento Europeu e  o distrito da Guarda!!!
Alguém sabe dizer onde fica tal gabinete???
Mas sabe, o Rangel eurodeputado, e de que maneira, onde fica a câmara do Porto!!!!
Nos últimos três anos a Câmara Municipal do Porto e outra entidade por si controlada, a Agência de Energia do Porto, adjudicou 450 mil euros em serviços de representação judicial à Cuatrecasas, sociedade da qual o eurodeputado Paulo Rangel, aliado político do autarca Rui Rio, é sócio de capital desde 2010.
Segundo o site base.gov.pt, nos últimos anos este escritório tem somado a maior parte da assessoria jurídica externa contratada pela autarquia. A quota apurada, em função dos contratos tornados públicos, é de 68%.
Quanto à necessidade de recurso a mais de 600 mil euros em assessoria jurídica externa nestes últimos três anos, o município também os considera excessivos.
“Os valores gastos com serviços jurídicos vão muito para lá do que deveria acontecer numa sociedade civilizada e num regime político estabilizado, em que as acções políticas não fossem judicializadas por tudo e por nada”, disse a mesma fonte. “Não só se tem de despender verbas com escritórios de advogados para defender a câmara - estamos num país em que o seu principal desporto já não será provavelmente o futebol, mas a prática de providências cautelares - como no âmbito da sua direcção jurídica a CMP tem diversos juristas a exercer funções judiciais (forenses), representando a Câmara nos Tribunais”, disse a mesma fonte, que considera que os dados apurados no site base.gov.pt não correspondem “objectivamente à verdade”.
É FARTAR VILANAGEM!!!!