quarta-feira, fevereiro 23, 2011

A Revolução

Por detrás de todos os sistemas de valores, de todos os juízos particulares, encontram-se, geralmente, duas atitudes fundamentais.
Desde que os homens reflectem sobre a política oscilam entre duas interpretações diametralmente opostas.
Para uns, a política é essencialmente uma luta, um combate, pois o poder permite aos indivíduos e aos grupos que são seus detentores assegurar o seu domínio sobre a sociedade e aproveitar-se dele.
Para outros, a política é um esforço para fazer reinar a ordem e a justiça, pois o poder assegura o interesse geral e o bem comum contra a pressão das reivindicações particulares.
Para os primeiros, a política serve para manter os privilégios duma minoria sobre a maioria.
Para os segundos é um meio de efectuar a integração de todos os indivíduos na comunidade e cria a Cidade justa de que já falava Aristóteles.
Vem TUDO a propósito das «convulsões», revoltas que as ditaduras, dos países árabes estão a sofrer no presente momento.
Uma, atrás de outra sucede-se a queda das ditaduras suportadas pelos petrodólares e apoiadas pelos poderosos que ao longo da história mandaram às urtigas os DIREITOS HUMANOS em benefício próprio, do capitalismo, leia-se.
Foi assim desde a independência desses países.
Chegou a hora do AJUSTE de contas.
Os povos já não suportavam mais a fome, a miséria e a tirania de uns fantoches usurpadores telecomandados das superpotências.
Por isso, a vergonhosa campanha de uns quantos libertinos que temem pelos seus ideais, pelas suas posturas político estratégicas face ao avanço das quedas ditatoriais e das perdas de influências nos submundos dos jogos de poderes.
Não é senhor Pacheco??
Tempos idos de pseudo revolucionário, de enganos e vícios bem escarnecidos...nas paredes!!!