sábado, novembro 20, 2010

Foi você que pediu uma crise XIII?

Quando se fala em cortes nos vencimentos, invariavelmente vem sempre à coação a «fuga do paralítico»!!
Ou seja, lá vêm uns quantos ditos «iluminados» com a fanfarronice do costume que VAI HAVER FUGA DE QUADROS!!!
Mas que fuga???
Se os ditos quadros fugirem ...que procurem no estrangeiro um «lugar-ao-sol»!!!
Só que os «ditos chungos» da banca vão receber MENOS, MAS MUITO MENOS do que auferem por terras do Sócrates.
Alguém ouve os médicos, advogados, enfermeiros, professores, funcionários de outra qualquer natureza a berrar que vai abandonar o país.....SALVO OS BANCÁRIOS!!!
E porquê???
Simples...conhecem os meandros onde as vigarices se fazem....conhecem os autores morais e materiais...conhecem «as jogadas»....conhecem os «clientes»....conhecem os mecanismos....são NO FUNDO CÚMPLICES com a falcatrua.....
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) questionou o Governo (???), por escrito, sobre a decisão de aplicar à instituição pública as medidas de austeridade inscritas no quadro do Orçamento do Estado para 2011.
A administração liderada do Faria de Oliveira enviou, há alguns dias, uma carta ao gabinete do ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, a manifestar dúvidas sobre a decisão de estender aos cerca de 10.600 trabalhadores do banco o plano de contenção salarial e de recursos humanos que o Governo quer aplicar a todo o sector empresarial do Estado (SEE).
Mas, afinal quem se julga que são???
Muitos deles são meros técnicos que só trabalham com computadores e......MAL e entraram pela porta do cavalo ou da égua!!!
A missiva dirigida à tutela surge depois de Faria de Oliveira ter sido informado de que as medidas de austeridade abrangerão a CGD, facto que o levou a escrever ao ministro para lembrar que o banco público está no mercado, onde concorre com o sector privado em todas as áreas de actividade.
Por esta razão, entende que a política de remunerações (salários, bónus, progressão na carreira) não pode ser equiparada à de outras empresas ou entidades do universo público.
NÃO PODE???
PORQUÊ???
O CEO avisa que eventuais mexidas nas remunerações dos trabalhadores da CGD podem resultar numa sangria de quadros para a esfera privada. Ou seja, o banco público não pode ser equiparado a uma direcção-geral.
SANGRIA???
Mas qual SANGRIA????
Venha lá a sangria.....bem boa fresca!!!!
Para além de cortes salariais (diminuição entre 3,5 e dez por cento nos vencimentos acima de 1.500 euros), a tutela admite ainda fazer alinhar o subsídio de alimentação praticado no banco ao da Função Pública, e congelar os bónus e a progressão na carreira.
Em 2009, a CGD pagou aos seus trabalhadores cerca de 450 milhões de euros.
ARROTA PELINTRA!!!
Se este bolo for reduzido em cinco por cento, então o banco poupará quase 23 milhões de euros.
Ora muito bem!!!
Ou seja: 152 euros por colaborador.
Já os vencimentos e prémios auferidos pela gestão serão objecto das mexidas anunciadas, pois estes são acordados com a tutela.
Para além das questões salariais, a gestão da CGD está também preocupada com a decisão de impor ao SEE a diminuição em 20 por cento do número de quadros de topo, chefias e directores.
PREOCUPADA???
Mas afinal quem manda neste regabofe???
Só tachos!!!
O presidente da federação de sindicatos da banca, Delmiro Carreira, vem dizer que, espanto dos espantos: "A aplicação à CGD da redução salarial é uma violência, pois não estão em causa soluções conjunturais, mas com carácter permanente, pois parece que as negociações futuras terão como base as novas tabelas recalculadas segundo os cortes a ser efectuados."
Terá o iluminado pensado nos outros funcionários que auferem muito MENOS que os bancários e, VÃO SOFRER BEM MAIS que os protegidos de sempre???
Resta saber se o Governo tem vontade para libertar a CGD da obrigatoriedade de seguir as medidas de austeridade, isto porque Teixeira dos Santos já declarou que desta vez não haverá excepções e que os cortes salariais se vão estender aos trabalhadores da CGD.
VAMOS VER!!!
Ainda assim, em 2010, e depois de, numa primeira fase, a CGD ter sido abrangida, o Governo acabou por deixar de fora do pacote de austeridade o grupo público.
A decisão foi justificada com o facto de ambas as instituições terem negociado acordos colectivos.
POIS É!!!
FILHOS E ENTEADOS!!!!
VERGONHOSO!!!