quinta-feira, outubro 21, 2010

A saga da família Borges

«O que nasce torto, tarde ou nunca se endireita»- ditado popular.
Assim é com o Instituto Politécnico da Guarda (IPG).
O novo presidente do Politécnico da Guarda, Constantino Rei, sofreu uma contrariedade.
Viu chumbada pelo Conselho Geral do IPG a sua proposta para a direcção da Escola Superior de Saúde (ESS) da Guarda.
Assim que tomou posse do cargo de Director do IPG, Rei, decidiu substituir o director da Escola Superior de Saúde.
E quem se iria sentar na cadeira de director???
Parabéns!!!
Adivinhou.......um balde de plástico para quem acertou na rata!!!!
Também não era difícil...claro!!!
A NORA DA EX-GOVERNADORA CIVIL e EX-PRESIDENTE DA CÂMARA DA GUARDA, Maria do Carmo Borges.
Isso mesmo!!!
Paula Coutinho, a nora, não foi aprovada por uma maioria qualificada de dois terços numa primeira votação.
Que peninha!!!
E o tacho que já estava ao lume, a cozer em lume brando, à tanto tempo, apagou-se.....PARA JÁ.
Recorde-se que a Dona Paula «entrou» para a ESS da Guarda para preencher um horário de umas 4 horas.
Depois...com a velocidade de um meteorito a dona passou a ter horário completo...depois foi, de imediato, a pedido, guindada à qualidade de subdirectora....e por último a dona é «convidada» pelo Rei a sentar o rabo na real cadeira de «directora» da ESS.
Acrescentar que a dona Paulinha é licenciada em silvicultura!!!!
Voltando à «subida».
Já na segunda tentativa, a actual subdirectora obteve apenas 16 votos, menos um que o necessário para passar naquele órgão.
Na votação participaram 27 elementos do Conselho Geral, que ratificaram os nomes propostos por Constantino, o Rei, para as restantes escolas do Instituto.
Isto é, Clara Silveira (ESTG), Anabela Sardo (ESHT) e Carlos Reis (ESECD), que tinham sido reconduzidos nas funções e já foram empossados.
Menos sorte teve Paula Coutinho, equiparada a professora-adjunta e subdirectora de Ezequiel Carrondo, que está de saída.
«O que está em causa não é propriamente um chumbo, é antes uma questão numérica, pois a maioria dos votos não foi alcançada. Mas bastaria que houvesse mais um membro do Conselho Geral e o nome de Paula Coutinho poderia ter passado», considerou Constantino Rei, para quem, «se calhar, o que está mal são estes critérios de votação nos Estatutos».
O Rei não sabe ou ignora saber que por um voto se ganha e por um voto se perde???
Não lhe fica bem senhor «director»!!!
E, já agora, se é uma questão de Estatutos, MUDE-OS......MUDE-OS a seu belo e conveniente prazer. As ditaduras servem para isso mesmo!!!
Já TODOS sabiamos.
Escusando-se a comentar o sucedido, o presidente do Politécnico sublinhou que continua a defender aquela professora para o lugar: «É uma escolha perfeitamente assumida e não tenho dúvidas que era a melhor solução para a escola», afirmou o Rei, avisando que esta decisão prejudica a ESS.
Então não é....
Dinheiro fresquinho não faltaria e ...as influências nos corredores dos passos perdidos em Lisboa também não!!!
A nora directora e a outra nora deputada...que maravilha para o reino da pocariça!!!
Deputem-se....vamos, deputem-se......
Constantino, o Rei, reconduziu todos os directores das escolas propostos pelo seu antecessor, Jorge Mendes, menos Ezequiel Carrondo na ESS.
A alteração foi justificada em Setembro, com o argumento da «forma de trabalho» do director cessante não ter sido «aquela que esperávamos».
E acrescentou que «não se justificaria reconduzir um director cuja forma de trabalhar não condiz com aquilo que era a nossa ambição e o nosso projecto».
O presidente sublinhou na altura que Paula Coutinho  que é nora de Maria do Carmo Borges era «extremamente competente, dedicada e leal», além de estar disponível para a função.
Alguma dúvida dos compadrios que vão ali para a quinta do Gambito??
Tudo esclarecido e bem esclarecido.