sexta-feira, agosto 27, 2010

Depois dizem que não há caça às bruxas

Recuperamos, a propósito de umas coisas que muito em breve explicarei, um acontecimento que na altura passou despercebido a muita gente.
Na altura, o ex-vice presidente do banco Goldman Sachs António Borges disse numa entrevista ao jornal Público que o banco perdeu os contratos com o Estado após o economista ter declarado num congresso do PSD, em 2005, que iria contribuir para o reforço da oposição ao Governo.
António Borges acrescentava que, a seguir ao congresso foi chamado ao gabinete do ministro da Economia, Manuel Pinho, onde este lhe comunicou que todos os contratos que o Estado tinha com o banco Goldman Sachs seriam cancelados.
Ainda na mesma entrevista, António Borges afirmava que tinha sido convidado a apresentar um pedido de desculpas por ter também emitido um parecer negativo sobre uma mudança na administração da EDP.
Se o gestor não apresentasse o tal pedido de desculpas os contratos com o banco seriam mesmo interrompidos.
Pinho, o dos corninhos, na altura veio com a desculpa que não se lembrava do «caso»!!
As tais falhas de memória de Manuel Pinho que, quer a ele quer a outros deram e, dão, e de que maneira, sempre muito jeito…
Mas sabendo-se de como o Governo gosta de controlar e de ter na mão certas empresas privadas, consolidar posições para ter poder decisivo.
Sabendo das relações de promiscuídade com certos gestores de empresas que o são não por meritocracia ou competência mas sim por serem afectos ao PS, NADA espanta tal ou tais atitudes.
Os néscios que tudo querem controlar, pisar e CALAR!!!
ENGANADOS SEUS NOJENTOS!!!