sexta-feira, julho 23, 2010

Mais uma...e já vão mais de muitas mentiras

Ficou-se a saber que o governo não está a cumprir com o tão anunciado, propagandeado apoio à natalidade: os cheques bebé!!!
Mais uma mentira do Sócrates!!!
O ministro da Presidência, Silva Pereira, afirmou que o Governo está a reavaliar o calendário para a concretização dos “cheques bebé”, medida que já não será introduzida este ano em virtude das circunstâncias financeiras do país.
Então para que a anunciaram?
Porque razão não fazem a mesma encenação publicitária e dizem ao povo português que MENTIRAM?
Na Assembleia da República, deputados da oposição classificaram  de «vergonhosa» e «publicidade enganosa» a ausência de concretização do “cheque bebé”, lamentando que as mães que têm procurado receber este apoio ainda não o tenham conseguido.
Confrontando com estas críticas sobre a concretização desta medida que consta do programa do Governo, mais uma, Pedro Silva Pereira referiu no final do Conselho de Ministros que as contas poupanças futuro tiveram desde sempre uma previsão de aplicação no final deste ano, não havendo como tal qualquer atraso na sua execução.
Só para rir!!!
Cada desculpa mais esfarrapada.
TENHAM VERGONHA!!!
Segundo Silva Pereira, o ministro da Presidência, «é verdade que o Governo está a reavaliar o calendário da implementação dessa medida, que já não será introduzida este ano».
VERGONHOSO!!!!
Quem acredita neste governo???
Razão tinha António Barreto quando a 23 de Fevereiro deste ano, considerou o cheque bebé lançado "como resultado de pura demagogia".
Barreto alertava que a sociedade portuguesa está à beira de se transformar na mais envelhecida da Europa.
"Ninguém faz filhos para ter 50 euros por mês. Esses tipos de prestações, geralmente, são resultado de pura demagogia. [Como] o cheque bebé de 200 euros, no dia em que o bebé nasce, para receber daqui a 18 anos: ninguém vai fazer um filho por causa disso.
É uma pura medida de atração eleitoral, de atração de popularidade", afirmou António Barreto.
António Barreto, referia que o envelhecimento da população e a queda da fecundidade nestas décadas são dos aspetos mais "surpreendentes": "Uma mulher tinha tinha, em média, 3,5 filhos, hoje tem 1,2".
"A quebra da natalidade foi colossal. Estamos em vias de ser a sociedade mais envelhecida da Europa e éramos a mais nova da Europa há quarenta anos", afirmou.
Para inverter a tendência da queda da natalidade, "é muito mais importante que a mulher, ou o marido, possa ter quatro ou cinco anos de licença de maternidade, que a mulher ou o marido possa trabalhar três ou quatro horas por dia em vez de oito horas... Isto é que são as coisas importantes", acrescentou António Barreto.
"As políticas natalistas implicam e exigem uma enormidade de recursos. Os países que têm uma política natalista consistente, consolidada, durante muitos e muitos anos, ao longo de 50, 100 anos, conseguem por vezes obter resultados no domínio da natalidade. Os países que não têm isso têm de recorrer à imigração, que vem completar o défice demográfico", disse.
Isto é, aliás, o que pode acontecer em Portugal, onde há hoje "uma população com cinco a seis por cento de estrangeiros, além dos naturalizados".
 "Estes últimos 30 ou 40 anos foram fenomenais na pluralidade da sociedade. Portugal não era uma sociedade plural, esteve 200 anos sem estrangeiros, e hoje é, hoje começa a ser".
Percebam a realidade e as implicações socio-económicas de toda uma política de apoio à natalidade que é apenas propaganda barata e mal feita.
Difícil de perceber???
Leiam e aprendam se forem capazes, claro está!!!