sábado, junho 05, 2010

O eduquês

Já se sabia que o processo ensino-aprendizagem, em Portugal, tem conduzido a que cada vez mais exista uma falta de proficiência nos diferentes ramos dos saberes.
Então, no que concerne à forma como se escreve, fala e comunica o descalabro é total.
Ontem, no jornal da noite, da Sic notícias, Mário Crespo «entrevistou» uma senhora que, dizem ser ministra da educação deste país, chamado Portugal.
A senhora provou a sua incapacidade total para governar o quer que seja, muito menos ser ministra da educação.
Mário Crespo fez um esforço considerável para não se rir nas fuças da dama.
Expressões como, «mudida», «desertificação» e outras bem graves foram sendo usadas pela senhora.
Que a dita escreva as aventuras que queira, problema só dela!!
Que sejam estórias protagonizadas por imberbes deficientes mentais ou mal pelagiadas, também lá com ela!!!
Que se destinam(??) às crianças deste país e, com isso, ganhe dinheiro a rodos, já que um qualquer bom corrector ortográfico tudo(??) soluciona, problema de quem compra e de quem quer ser enganado.
Agora, em directo e, sem rede, ou seja, sem corrector ortográfico, a coisa já é bem pior.
Uma desgraça.
Assim vamos, com gente desta a vender banha da cobra e óleo fígado de bacalhau para curar psicoses educacionais.
Triste país.
Não teve a coragem de dizer o que TODOS os que a ouviram perceberam: o governo quer fechar escolas para «poupar» uns euros para mais tarde gastar esse dinheiro em prisões. Isso, a dama não soube dizer. Como também não soube dizer que não é «desertificação» senhora ministra é DESPOVOAMENTO que se está verificar.
Coisa muito diferente, percebeu?? Não, não percebe porque lhe faltam neurónios e muitos!!!
Eu, por mim, pode o governo comprar todas as colecções dos livros da senhora e enviá-los para as escolas porque, um dia alguém terá de os enviar directamente para o lixo.
Continuo a preferir o original, as aventuras dos cinco da Enid Blyton.
São originais, desprovidos de comércio alfarrabista, sem lábias descuradas e sem conversas de taberna a cheirarem a bacalhau, frito em óleo rançoso.