segunda-feira, maio 10, 2010

Quando a cabeça não pensa.....

Há oito concorrentes para a manutenção, conservação, limpeza, reparação e arranjo do Parque Urbano do Rio Diz, cujo concurso público foi lançado no final de Fevereiro pela Câmara da Guarda.
O preço-base é de 87 540 euros, por ano.
Segundo o vereador Santos, a adjudicação desta tarefa «é a melhor solução para cuidar daquele espaço», que custa anualmente cerca de 90 mil euros à autarquia.
O montante resulta da afectação de meios humanos e materiais para proceder ao corte da relva, limpeza e reparação de danos.
«Penso que ninguém pensou nos custos que representa a gestão e manutenção desta grande zona verde, que, além dos diversos equipamentos de recreio, possui um lago que é preciso tratar periodicamente», acrescentou.
De resto, a Câmara assumiu este serviço enquanto continua por resolver o diferendo que opõe a sociedade PolisGuarda à empresa que tratou dos espaços verdes por causa de várias falhas nesta parte da empreitada, que ainda não foi recebida pelo promotor.
O senhor vereador Santos tem memória curta e...perna longa.
Aquando da construção daquele espaço chamámos à atenção para os elevados custos de manutenção do mesmo.
Nada disseram, como sempre. Calaram.
Agora já querem contratualizar a manutenção, conservação, limpeza, reparação e arranjo do Parque a uma, mais uma empresa privada.
Admira-se o senhor Santos dos 90 000€ de despesa do espaço.
E porque não se lembraram disso antes?
Porque não construíram um espaço mais pequeno à dimensão das posses da autarquia.
Mais olhos que barriga, como sempre nesta câmara.
Já agora. Que pensa fazer este executivo camarário do «ainda» Parque da cidade?
Bem, já sabemos que com a instalação do call center alguma parte já foi transformada em parque industrial, com viaturas estacionadas dentro do espaço de lazer, etc.
Será que dentro em breve vamos ter mais e mais empresas no parque?
Que será feito do Parque de campismo? Se de Parque de campismo se pode chamar aquele espaço degradado, abandonado e de potencial  perigosidade para as pessoas e bens que ainda passeiam por ali, que vivem por ali e com uma escola nas cercanias.
As pessoas ainda se lembram, sabe senhor Santos, da avenida das Tílias, árvores algumas delas centenárias, mas  que um tresloucado mandou abater.
Coisas de maiorias PS!!!
Do quero, posso e mando.
Depois não há remédio.