sexta-feira, fevereiro 05, 2010

O empata

Como vem sendo hábito, às 20h, mais coisa menos coisa, dependendo da maquilhagem, o País fica suspenso, pelo anúncio de uma «comunicação» de um qualquer bastardo político.
Foi ontem, como já foi no passado e... continuará a sê-lo enquanto não começar o mundial de futebol.
Depois, tudo se esquece.
Ontem foi mais ou menos assim!!!
O País parou para ouvir o Teixeirinha.
A dona do café, do bairro onde habito, fartou-se de vender «minis» e amendoins.
O negócio foi bom para ela, ainda bem!!!
As apostas, sobre a queda, ou trambolhão do Teixeirinha faziam-se a um ritmo alucinante. Quem lucrava era a Dona Albertina, pois, no café dela não falta a confortante cafeína.
A um canto do café, um beirão dos sete costados, o amigo de muitas e duras lutas, lá ia dizendo no intervalo de umas fumaças, sim porque no café da Albertina fuma-se, que aquilo, a comunicação, era jogo de empate.
Que sabedoria a daquele beirão que apesar da sua pouca vivência escolar, teve na vida a sua escola. A aprendizagem feita e moldada com as amarguras da vida e da exploração, prepotência e arrogância dos vários patrões sem escrúpulos, das cargas policiais que sofreu, quando se manifestava contra o poder absoluto que lhe negava o pão para comer, a ele e também aos filhos.
É que o tio João sabe que as armadilhas para caçar os analfabetos políticos, são mais que muitas e, só cai nelas quem é acéfalo. 
Empate, não é, tio João?
Isso mesmo!!!
Empata que a empada não chega para a mini.