terça-feira, janeiro 05, 2010

Cada vez mais pobres e esquecidos


É assim, que a vida se vai percorrendo pela terras da Ribeirinha.

O desemprego avassala gelidamente os que resistem em ficar.
Ontem a Delphi. Hoje é a DURA que despede trabalhadores.
Onde vamos parar?
A explosão social que se falou, não deve demorar a rebentar.
Somos esquecidos e renegados como se de uma aldeia de gauleses se tratasse.
Só que, infelizmente, nem um Astérix ou Obélix nos salva. Nem existe a poção mágica que nos podia e devia dar ânimo e esperança.
Paira uma névoa negra de chuva e frio que nos atira, irremediavelmente, para a berma da estrada.
Sem eira nem beira.
Enquanto uns caminham pelas veredas da descrença e, dentro em pouco, serão farrapos de uma sociedade que os tornará frágeis e desumanizados; outros há, que pelas suas responsabilidades, continuarão, festivamente, a ter lugar na mesa do banquete.
Assim, coçam a barriga com o discurso da ilusão de um conformismo de que hoje o emprego já não é o que era antigamente.
Esquecem-se, esses arautos, que a culpa de tal situação é deles.
Que a geração da canalha que teve os empregos acertados e combinados são os mesmos que hoje falam do conformismo da situação ou, que «esperam» pelo milagre da senhora do coito!!
Pobres de espírito!!
Este conformismo, a inércia e inépcia revolta aqueles que não se conformam e se indignam com o fatalismo de quem fala de pança cheia.
A flor da montureira do esterco.