sexta-feira, novembro 27, 2009

Suspeita


Também será da Face Oculta?

O mesmo de sempre


Uns são avisados que a Polícia Judiciária vai prendê-los!!!
Resultado: fuga de imediato para o Brasil, Espanha etc......
Agora, soube-se que, os suspeitos do processo Face Oculta foram avisados das escutas, segundo o semanário 'Sol'.

No dia 25 de Junho – um dia depois do primeiro-ministro José Sócrates ter negado no Parlamento conhecer o negócio PT/TVIos suspeitos do processo Face Oculta trocaram de telemóveis.
Ou seja, deixaram de usar os telefones que estavam sob escuta.
Pois!!!
Interessante. Muito interessante.
Segundo o jornal 'Sol' a Polícia Judiciária suspeita(??) de fuga de informação, na época que começaram a chegar a Lisboa as primeiras certidões enviadas pelo DIAP de Aveiro.
Os suspeitos foram avisados de que estavam a ser escutados.
A mudança de telemóveis pode confirmar-se pelas conversas que envolvem o primeiro-ministro, que constam das certidões enviadas ao procurador Geral da República, Pinto Monteiro.
Estranho?
Talvez não!!!
Ao que o 'Sol' apurou os contactos passaram a realizar-se através de telefones “descartáveis” (ou seja, sem assinatura e que só podem ser localizados se os carregamentos forem efectuados com cartões de crédito).
Alguns dos investigados passaram a usar não só novos cartões como também novos telefones.
Mais interessante, ainda!!!
Excepto Manuel Godinho que não trocou o aparelho mas apenas o cartão.
Esquecimento ou falta de informação???
O senhor de Porto de Ovelha decubra!!!
Será que está interessado?
Duvida-se!!!
Só que, tal situação, a da não mudança do telemóvel do sucateiro, permitiu às autoridades referenciá-lo e através das suas chamadas voltar a localizar os outros suspeitos.
Pois!!!
Assim, a Polícia Judiciária conseguiu descobrir os novos contactos dos suspeitos e restabelecer as escutas, que se prolongariam durante pelo menos dois meses.
Fugas há muitas.
Umas dão origem às fugas para fora.
Outras fogem das fugas.
Nada nem ninguém percebe NADA!!!
Será?
De uma vez por todas PUBLIQUEM AS CONVERSAS das comadres!!
Afinal, as conversas nem têm interesse nenhum, segundo o senhor de Porto de Ovelha!!
Acabe-se com a crónica feminina de uma vez por todas.
O País tem outros assuntos mais interessantes para debater.
Não acham???

E a tramóia ainda não começou


A dívida total do Dubai chegava aos 80 mil milhões de dólares (53,2 mil milhões de euros) em 2008, dos quais 70 mil milhões a cargo de empresas públicas.
Sozinha a sociedade de participações Dubai World, contribui com cerca de 60 mil milhões de dólares para esse montante.

O anúncio da “suspensão” de seis meses no pagamento da dívida do grupo Dubai World, abalou as bolsas de valores de todo o mundo. O conglomerado, que actua em diversos sectores do pais, ficou famoso pelo desenvolvimento de extravagantes projectos imobiliários. Recentemente pediu para adiar o pagamento da sua dívida, interrompendo a meteórica ascensão económica dos Emirados Árabes Unidos. Temendo aquele que seria um dos maiores casos de incumprimento dos últimos tempos, e o efeito dominó adjacente, as bolsas de valores de todo mundo registaram fortes perdas.
Acontece sempre às economias em rápida ascensão, coisa estranha!!!
Segundo estimativa do banco suíço Crédit Suisse, a exposição dos bancos europeus ao Médio Oriente não ultrapasse um a dois por cento dos seus investimentos, sendo que o Dubai deteria apenas parte deste montante, cerca de 13 mil milhões de euros, valor questionado por diversos analistas consultados pela Dow Jones Newswires e citados pela AFP, que estimam um valor próximo de 26 mil milhões de euros.
Segundo Khan, ainda é difícil apurar os valores exactos, mas, estima-se que cerca de metade dos activos tóxicos presentes no balanço permanece na contabilidade dos bancos.
Entre os bancos expostos estão os britânicos HSBC, RBS e Barclays, os franceses BNP Paribas e Calyon (Crédit Agricole), o alemão Deutsche Bank e o suíço UBS. Os índices bolsistas tiveram queda acentuada em toda a europa.
Mas, a tramóia ainda não parou.
Metade das perdas advindas da crise financeira mundial ainda não foram reveladas, afirmou o director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn.
O director-geral do FMI afirmou ainda que os sistemas bancários de muitas economias desenvolvidas “permanecem sub capitalizados” em condições financeiras “muito diferentes do normal”.
Em Setembro, o FMI sugeriu a existência de 1,5 biliões de dólares de activos tóxicos que ainda permaneciam nos balanços das instituições bancárias, que ameaçam a recuperação do mercado de crédito e a retoma económica global.
Kahn alertou que a história das crises bancárias demonstra que não haverá um crescimento sem uma limpeza completa do balanço dos bancos, e que apesar da instituição não acreditar em uma recaída, tal possibilidade não pode ser descartada.
Aqueles que anunciaram a luz ao fundo do túnel, enganam-se.
Não é o fim do túnel.
É outro comboio em sentido contrário.
Pois!!!

Já se suspeitava


Escrevemos, numa das últimas mensagens, que suspeitávamos que o Penedos devia vir a continuar a receber o seu «ordenadinho» lá da REN, mesmo depois de ter sido suspenso pelo juíz do caso sucatas.
É que suspenso do cargo pelo juiz da Comarca de Aveiro, e indiciado da prática de crime de corrupção passiva no âmbito do processo "Face Oculta", o ex-presidente da Redes Energéticas Nacionais (REN), Penedos, poderá continuar a receber o salário da empresa.
A decisão deve ser tomada pelo conselho de administração, onde o Estado português tem papel preponderante.

A decisão pela manutenção ou não do salário de 46 mil euros mensais de Penedos, deve ser tomada pelo concelho de administração, visto que o mesmo encontra-se suspenso e não demitido do cargo. Face à possibilidade de demissão de Penedos, ficaria ainda a dúvida em relação a uma eventual indemnização que o mesmo poderia vir a requerer, facto que só após um veredicto final do Tribunal poderia ser melhor equacionado.
Só no ano passado Penedos «ganhou» 655 mil euros, entre remunerações fixas e prémios de gestão. Os prémios atribuídos pela empresa aos cinco membros executivos do Conselho de Administração somam um valor total de 1,4 milhões de euros.
Percebem a razão pela qual o senhor Penedos não queria pedir a demissão, nem o governo o queria despedir?
Pois é!!!
Quem é amigo, quem é?
O Sócrates, claro está!!!

quinta-feira, novembro 26, 2009

Mais um acordo


PS e PSD chumbam reforma aos 40 anos de trabalho.
PS e PSD negam reforma sem penalizações a 84 mil pessoas.
A reforma sem penalizações aos 40 anos de descontos, independentemente da idade, implicaria a "ruptura" do sistema, garante o PS.
Mas quem duvida que os acordos dos «amigos» se fazem em prol dos interesses do centrão?
Justificar-se que tal medida implicaria a "ruptura" do sistema é no mínimo hipócrita e ridícula.
Estes senhores e senhoras da vida boa esquecem-se que a ruptura está nas centenas de «reformados» dourados que recebem milhões sem NUNCA terem  trabalhado; dos que usufruem de quatro e cinco reformas em simultâneo; dos que estando um ou dois meses a fazer de conta que trabalhavam, auferem reformas princepescas; ou dos que estando fora das instituições ainda vêm aumentar as suas progressões na carreira para usufruirem de mais e mais valor na reforma.
Estes, e de muitos outros.
Desses não se fala de "ruptura" do sistema???
HIPÓCRITAS.
Parasitas sociais.

A CORAGEM


O juíz de Aveiro que está com o caso Sucata, vulgo Face Oculta, fez aquilo que o governo não teve coragem para fazer. SUSPENDEU José Penedos como presidente da REN.
Nem mais.
Ainda há gente que os tem no sítio.
Cobardes e lambe-botas é o que há por aí mais.
No entanto, há algo que me atormenta.
Como vai ser a avaliação deste juíz?
Pois.......
Outra questão que importa que os portugueses devem saber é se o Penedos vai continuar a RECEBER o vencimento pela REN.
O Vara (não é o conjunto de porcos, é nome próprio) continua, apesar de ter sido afastado de administrador do BCP, a receber o seu «parco» ordenado.
Esclareçam.

Orçamento (RE)distributivo


O incompetente (quem o considerou que o desminta) ministro das Finanças veio dizer, aquilo que todos já sabiam.

O deficit já vai em  9%.
Que as receitas foram mínguas.
Que as despesas foram mais que muitas com as políticas de despesismo Ps.
Agora, vem falar de orçamento (re)distributivo em vez de rectificativo.
Incompetência.
Mas, esta corja quer fazer dos portugueses mais burros?
Redistribuir o quê?
Dívidas?
Despesas?
Lá se vão mais quase 5 mil milhões de euros para aumentar a dívida pública.
Redistribuir, pois então!!!
Depois vêm com o discurso miserabilista, chantagista de argumentarem que se a oposição não aprovar tal REDISTRIBUIÇÃO não haverá, para a função pública, 13.º mês nem vencimento do mês de Dezembro.
Estes bacocos e os jagunços que os acompanham não sabem que o 13.º já foi pago, aos funcionários públicos, em Novembro.
Bacocos e porcos é o que são toda esta cambada de mangas de alpaca.
Esperem-lhe pela volta. Aumentos de impostos não vão faltar.
Arrota pelintra!!!
A oposição vai votar a favor? Ou pior, bem pior, vai-se abster???
HAJA VERGONHA.

Faz cinco anos


O caso Casa Pia já vai em cinco anos.
CINCO ANOS!!!
Mas será que alguém acredita que vai haver JUSTIÇA???
Nunca haverá.
Pois se muitos dos ACUSADOS nem à barra do tribunal chegaram a ir.
Porca de Justiça.
Condena os pobres e absolve os ricos e poderosos.
Não é isto que o povo português quer?
Hipócritas todos aqueles que se esquecem que têm culpas na vergonhosa farsa das sessões judiciais.
Então quem fez a reforma da Justiça?
Não se lembram?
Foi o PS e o PSD no célebre acordo da Justiça. Foi Sócrates e o PSD.
HAJA VERGONHA.
Toda a gente sabe quem quiseram DESCULPAR E SALVAR DA JUSTIÇA.
Não é isto que o povo português quer?
Votem neles, pois então. Depois não se queixem!!!

Quem é quem

Para conhecer os personagens da Barca da Sucata é só ir aqui.
Estão lá alguns.
Os outros seguem dentro de momentos.

terça-feira, novembro 24, 2009

Barões e Aldrabões


O Ministro das Obras Públicas, António Mendonça, garantiu que ainda não há nenhuma decisão definitiva sobre a construção da linha de TGV entre Aveiro e Salamanca por parte das autoridades portuguesas.
“Neste momento não há nada, para além da decisão de estudar essa possibilidade”, disse António Mendonça, instado a comentar uma notícia do jornal “Público”, que dava conta da incerteza das autoridades sobre a posição espanhola em relação à ligação do TGV à região de Aveiro.
O Plano Estratégico de Infraestructuras y Transporte de Espanha "não contempla nenhum acesso em alta velocidade entre Salamanca e a zona fronteiriça de Vilar Formoso e Aveiro até ao horizonte de 2020, apesar de a inauguração desta linha entre os dois países ter sido anunciada na cimeira ibérica para 2015", escreve o diário espanhol El País.
E andou por aí um aldrabão a dizer que «até já havia estudos sobre o traçado», lembram-se?
Quem votou nesta cambada não foi para governar o que quer que seja mas, apenas e tão só, para se governar e BEM!!!
Ainda têm a distinta lata de falarem em carácter???
Mas que carácter?
Aldrabões.

segunda-feira, novembro 23, 2009

Fenómenos?


Uma vara é um conjunto de porcos.
E um frango tipo leitão, que designação terá?

sábado, novembro 21, 2009

Portugal no seu melhor


Palavras para quê?
É um artista português!!

sexta-feira, novembro 20, 2009

quinta-feira, novembro 19, 2009

Tertúlia

António Delgado, Escultor e Professor Doutor na Universidade da Beira Interior, Director do Mestrado em Artes Visuais e Coordenador do programa Erasmus, foi o primeiro convidado de um ciclo de tertúlias “O Tempo das Cerejas”, a realizar periodicamente pelo Bloco de Esquerda da Guarda.


António Delgado veio falar sobre “Público o Privado: A dimensão política e Pessoal do Eu” apresentando o Eu como “viajante da vida e observador das realidades em que está inserido, na sua família, na sua rua, na sua cidade, no seu país, na sua cultura.” O Eu crítico é, então, o Eu de uma cultura que está fora dela, desapaixonadamente faz, inevitavelmente, juízos de fora para dentro da sua própria cultura. Afirmando, António Delgado, que “quem vem de fora faz-nos ver o que somos.”

O Eu é um espaço psicológico, afectivo, emocional e cultural, uma gestão das circunstâncias onde se adquirem os nossos valores e princípios, e que nos dá a identidade.

Esse Eu, nas palavras de Delgado, quando se sobrepõe ao Eu de todos os outros, anula o Eu Público, que só vem à existência quando resulta de cada Eu estar ao serviço de cada um dos outros e de todos os EUs. Integrado no espaço público o Eu passa a ser o Eu Político, o Eu em presenças dos seus ideais. No embate entre o Eu e o Eu político ocorre a negociação constante entre o desejo e a repressão do desejo, no domínio político os desejos são criados e no domínio pessoal a impossibilidade de os realizar. A frustração do Eu individual pode ser a frustração do Eu colectivo, instalando-se no vazio e na angústia do que somos perante a sociedade. “Os valores eternos deixaram de o ser, deixou de haver a autoria do pensamento, hoje não temos mais a paternidade do saber, perdemos o rasto de quem construiu o pensamento” disse Delgado. O espaço público deixa de existir é apenas uma passagem de ar ou uma encenação nos media.

António Delgado terminou a sua intervenção explorando o conceito da “economia da atenção”, no domínio político ocorre a necessidade de mostrar quem é o líder político e quem está a criticar o líder político, resultando daqui os combates pela atenção dos EUs, onde se gere a vida dentro do espaço público.

Nuno Leocádio deputado na Assembleia Municipal da Guarda, na sequência das palavras de António Delgado, associou aos problemas económicos e sociais dos familiares, demitidos da responsabilidade da educação dos filhos, e a uma escola que não mais reponde às suas expectativas, por não ter acompanhado a evolução da sociedade, a dificuldades na formação da identidade das crianças e dos jovens. A escola, e principalmente a universidade, continua a ser um espaço se citação de teorias das autoridades nas diversas matérias, e não um espaço em que o individuo aprende a construir o seu próprio projecto social e a construir o seu próprio EU.

Alguns portugueses já só podem sonhar com este andar modelo


quarta-feira, novembro 18, 2009

Frango já é leitão


Um deputado eleito pelo círculo da Guarda mas, oriundo e natural da zona do Porto, agora eleito inter-pares, como chefe-de-fila veio dizer que Sócrates está a ser alvo de um «atentado de carácter».
Explique essa do atentado senhor Assis.
Terá a ver com a Guarda?
Já agora controle-se, pois o azedume começa a irritar!!!

O "SOMA E SEGUE"...!!! é "FARTAR VILANAGEM"


O Sr. Dr. Vasco Franco há 4 anos atrás tinha o antigo 5º ano do Liceu (9º ano de escolaridade actual) por equiparação do Curso Comercial.
Entretanto, formou-se com 18 (dezoito) valores na Universidade Lusófona - ULHT (atenção: não foi na Independente, hein!!!).
Assim, na ULHT, propriedade de um dos chefões da Maçonaria, cuja mulher foi eleita deputada pelo PS nestas legislativas e fez parte das listas autárquicas de 2009 em Lisboa (coincidências), cidade onde tem várias obras embargadas nos seus colégios e escolas (mais coincidências, é claro), o sr.
Franco passa a Sr. Dr. Franco, mais rapidamente ainda do que o Sr. Eng. Sócrates e pelo menos tão rapidamente como o Sr. Dr. Vara, ambos na Independente.
Ou seja, continuamos e aprimoramos.
Viva Portugal!
As Novas Oportunidades, pois então!!!
Com o 9º ano, 50 anos de idade e reforma de mais de € 3.000 euros... até parece gozo...
CHAMAR-LHE ESCÂNDALO É POUCO!
ENTÃO É ASSIM!
Apesar de ter apenas 50 anos de idade e de gozar de plena saúde, o socialista Vasco Franco, número dois do PS na Câmara de Lisboa durante as presidências de Jorge Sampaio e de João Soares, já está reformado.
A pensão mensal que lhe foi atribuída ascende a € 3.035 euros (608 contos), um valor bastante acima do seu vencimento como vereador.
A generosidade estatal decorre da categoria com que foi aposentado - técnico superior de 1ª classe, segundo o «Diário da República» -apesar de as suas habilitações literárias se ficarem pelo antigo Curso Geral do Comércio, equivalente ao actual 9º ano de escolaridade.
 A contagem do tempo de serviço de Vasco Franco é outro privilégio raro, num país que pondera elevar a idade de reforma para os 68 anos, para evitar a ruptura da Segurança Social.
O dirigente socialista entrou para os quadros do Ministério da Administração Interna em 1972, e dos 30 anos passados só ali cumpriu sete de dedicação exclusiva; três foram para o serviço militar e os restantes 20 na vereação da Câmara de Lisboa, doze dos quais a tempo inteiro.
Vasco Franco diz que é tudo legal e que a lei o autoriza a contar a dobrar 10 dos 12 anos como vereador a tempo inteiro.
Triplicar o salário -
Já depois de ter entregue o pedido de reforma, Vasco Franco foi convidado para administrador da Sanest, com um ordenado líquido de € 4.000 euros mensais (800 contos). Trata-se de uma sociedade de capitais públicos, comparticipada pelas Câmaras da Amadora, Cascais, Oeiras e Sintra e pela empresa Águas de Portugal, que gere o sistema de saneamento da Costa do Estoril.
O convite partiu do reeleito presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo, cuja mulher é secretária de Vasco Franco na Câmara de Lisboa. O contrato, iniciado em Abril, vigora por um período de 18 meses.
A acumulação de vencimentos foi autorizada pelo Governo PS mas, nos termos do acordo, o salário de administrador é reduzido em 50% - para € 2.000 euros - a partir de Julho, mês em que se inicia a reforma, disse ao Expresso Vasco Franco.
Não se ficam, no entanto, por aqui os contributos da fazenda pública para o bolo salarial do dirigente socialista reformado. A somar aos mais de € 5.000 euros da reforma e do lugar de administrador, Vasco Franco recebe ainda mais € 900 euros de outra reforma, por ter sido ferido em combate em Moçambique já depois do 25 de Abril (?????), e cerca de € 250 euros em senhas de presença pela actuação como vereador sem pelouro.
Contas feitas, o novo reformado Vasco Franco do PS, triplicou o salário que auferia no activo, ganhando agora mais de 1200 contos limpos. Além de carro, motorista, secretária, assessores e telemóvel.
É "FARTAR VILANAGEM".
Já se lembraram de investigar este que subuiu a pulso?
Investiguem-nos todos.
Mas ninguém acorda neste País???
Depois somos o País mais corrupto da Europa a 15, a 25 ou lá no que quiserem.
Temos um dos piores ministros das Finanças da Europa.
O desemprego já há muito que passou os 10%. NÃO MINTAM!!!
Depois, queixam-se de quê???
Estou FARTOOOOOOOOO!!!

Quantos portugueses são precisos para mudar uma lâmpada?


terça-feira, novembro 17, 2009

Sempre os mesmos




Nas idas ao DIAP de Aveiro a novidade são os arguidos.
Quanto aos advogados...........os mesmos de sempre!!!
Lá estão, os mesmos que andaram no caso Casa Pia, na operação Furacão, no Freeport, no caso da Cova da Beira e tantos, tantos outros.
São os chamados advogados turbo.
Estão em todos os casos mediáticos para proveito de uns e de outros.

A não perder


Amanhã, na Guarda, no anfiteatro do Paço da Cultura, junto ao Museu da cidade, às 21h.
Imperdível.

Alguma coisa se vai sabendo


José Penedos não entrega declaração de rendimentos, no Tribunal Constitucional, há dez anos.
A última declaração de rendimentos entregue por José Penedos no Tribunal Constitucional data de 1999, quando este era deputado do PS no Parlamento.
Como presidente da REN, nunca declarou nada àquele órgão.
Nessa altura, o gestor declarou ter acções no BES e ser proprietário de três casas: uma em Armação de Pêra, outra numa aldeia perto da Figueira da Foz e outra em Lisboa.
Outro que subiu a pulso, na vara da comandita. 
Estranha-se o facto do relatório e contas, da REN relativo a 2008 não existirem os salários dos gestores individualizados, mas sim o somatório das remunerações de todos.
Estranho........
Mas, haverá alguma coisa que esta gente faça, que não seja estranho......
Tudo lhe é permitido!!
A fartar vilanagem.

segunda-feira, novembro 16, 2009

Destruição

Alguém se pode intitular o dono da verdade?
Alguém pode, no seu juízo normal, mandar destruir documentos que, daqui a alguns anos podem merecer interesse histórico?
Segundo o jornal «O Público», a ordem de destruição dos CD com as gravações das conversas telefónicas entre Armando Vara e o primeiro-ministro, José Sócrates, não foi ainda cumprida.
A ser assim, espera-se e deseja-se que haja verticalidade.
Apesar da ordem do presidente do Supremo ser de Setembro, os registos mantêm-se no processo e há dúvidas sobre se a decisão deverá ser cumprida.
A 3 de Setembro, o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Noronha Nascimento, emitiu um despacho determinando a destruição, que o Procurador-Geral da República enviou para o DIAP de Aveiro.

A Polícia Judiciária - a quem caberá executar a destruição - ainda não recebeu um ofício selado do juiz de instrução criminal de Aveiro.
Aliás, este mesmo magistrado colocou há dias no seu site (http://www.lugardotrabalho.com/) um acórdão do Supremo Tribunal a fixar jurisprudência sobre a matéria. A decisão estabelece que, "durante o inquérito, o juiz de instrução criminal pode determinar, a requerimento do Ministério Público, a transcrição e junção aos autos das conversações e comunicações indispensáveis para fundamentar a futura aplicação de medidas de coacção".
Destruir ou não as gravações não é consensual. O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, por exemplo, defende a conservação de escutas nestes casos.
Uma coisa, no entanto, deve ficar bem claro.
Uma coisa é o valor judicial das escutas outra, não menos importante, é o valor histórico das mesmas. Esse valor, nenhum lambe-botas o pode negar.

Para futuro, aqui fica a cronologia do caso das escutas:

Março (vários dias) - Escutas da PJ no caso Face Oculta registam telefonemas entre Armando Vara e José Sócrates. As conversas que o DIAP de Aveiro considerou mais relevantes versam sobre a venda da TVI e questões financeiras do grupo Global Notícias.

24 Junho - Depois de várias conversas sobre a matéria, o procurador-geral, Pinto Monteiro, reúne-se (11h00) com o procurador distrital de Coimbra e o procurador do DIAP de Aveiro, para decidir o que fazer às escutas em que aparece José Sócrates.

24 Junho -Questionado no Parlamento, Sócrates diz nada saber sobre o negócio da PT para a compra da TVI aos espanhóis da Prisa. A líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, diz não acreditar que esteja a falar verdade.

25 Junho - Presidente da República quer que a PT explique o que se está a passar com o negócio da TVI.

25 Junho - Prisa recua na demissão de José Eduardo Moniz, depois de antes ter anunciado que tinha tudo acertado com ele para deixar a direcção da TVI.

26 Junho - DIAP de Aveiro remete ao procurador-geral a primeira certidão.

26 Junho - Primeiro-ministro anuncia que mandatou o ministro da Obras Públicas para comunicar à PT que o Estado vetaria o negócio de compra da TVI.

3 Julho - DIAP de Aveiro remete a segunda certidão. Acompanham-nas 23 CD com gravações de escutas, seis das quais envolvem José Sócrates.

23 Julho - Pinto Monteiro decide remeter as escutas ao presidente do STJ, suscitando a questão da sua validade.

24 Julho - PGR recebe mais duas certidões, acompanhadas por 10 CD.

5 Agosto - Presidente do STJ, Noronha Nascimento, recebe, em mão, o dossier relativo às duas primeiras certidões.

3 Setembro - Presidente do STJ decide não validar a gravação e transcrição das escutas, julga nulo o despacho do juiz de Instrução de Aveiro sobre a extracção de cópias da gravações e ordena a destruição de todos os suportes.

10 Setembro - PGR recebe mais duas certidões, acompanhadas de cinco CD.

9 Outubro - PGR recebe mais uma certidão e dois CD.

30 Outubro - Pinto Monteiro pede informações e elementos complementares ao DIAP de Aveiro e ordena o cumprimento da decisão do presidente do STJ.

2 Novembro - PGR recebe mais uma certidão.

13 Novembro - Semanário Sol afirma que "Sócrates mentiu ao Parlamento sobre a TVI". Primeiro-ministro diz que "isto está a passar das marcas" e exorta Pinto Monteiro a esclarecer o país.

13 Novembro - Procurador-geral recebe as informações e elementos complementares. Incluem relatórios e 146 conversações/comunicações, cinco delas respeitantes ao primeiro-ministro

14 Novembro - Comunicado do Procurador-Geral dando conta de todos os passos da questão das certidões e de que não encontrou, nas duas primeiras, "indícios probatórios que levassem à instauração de procedimento criminal". Promete uma "análise global" até ao final desta semana.

Aguarda-se. Não demorem é muito, já cheira mal, muito mal.

A rainha e o séquito


Depois de uns terem vindo dizer, sabe-se lá porquê, que as escutas telefónicas eram «espionagem política».
Depois da trapalhada do publica-se, ou não, as conversas de sopeiras.
Depois de um procurador ter dito que ninguém, por sua alta recreação, envia, por enviar, umas escutas telefónicas entre um primeiro ministro e um tal de Vara, para o Procurador- Geral, sem entender que existe matéria de facto para possível ilícito criminal.
Só faltava o bastonário das Ordem dos Advogados, Marinho Pinto vir dizer que “o Procurador-geral da República tem poucos poderes e, em algumas questões, é quase uma Rainha de Inglaterra”.

“Quem de facto manda são as tais viscondessas, os viscondes, os barões de que ele falou” há tempos, reforçou Marinho Pinto.
A falta de vergonha de uma justiça ou como se vendem ícones com pés de barro.

Grande comichão




O Governo, este segundo governo de Sócrates, vem anunciar a constituição de uma comissão para revisitar a justiça, mais concretamente, «reformular» O CÓDIGO PENAL E O CÓDIGO DE PROCESSO PENAL.
Mais uma revisitação à caverna do Platão, só pode mesmo!!!
Mas, o que mais interessa aos cidadãos do meu País é que quem vai presidir à Comissão é só e apenas o Secretário de Estado da Justiça.
Perceberam?
Grande comichão vai dar esta dita revisitação, cuidem-se.

domingo, novembro 15, 2009

SUCATA PERMITIDA A CÉU ABERTO


Depois da palhaçada do sucateiro de Ovar eis senão que, a Câmara Municipal de Celorico da Beira, de maioria PS, permite que um espaço público seja depósito de veículos em final de vida.
O local da exposição é a Quinta dos Cedros – Celorico da Beira.
O local fica situado entre o Centro Coordenador de Transportes e os nós de acesso à Auto-estrada (A 25),
Mais a sul encontra-se o Museu do Agricultor.
Este terreno é propriedade do Município e encontra-se aberto ao público, os veículos foram ali depositados por funcionários da Câmara Municipal de Celorico da Beira há cerca de um ano.
Pergunta-se: é assim que a Câmara dá o exemplo em termos de ecologia? ou será que o sucateiro de Ovar não teve tempo para passar por Celorico da Beira?

Esclareçam, mas rapidamente.
Já agora, não se esqueçam de limpar o terreno.
Era importante a bem da SAÚDE PÚBLICA, sabiam?
À atenção de quem de direito, se é pedir muito!!!

sexta-feira, novembro 13, 2009

Que Justiça?

Já toda a gente(?) percebeu que Sócrates usa e abusa da vitimização.

Quando as «coisas», na fazenda pública, não lhe estão a correr bem, aí vem «caso».
A polícia ajuda.
A Comunicação social ajuda.
A orquestra bem afinada AJUDA.
Depois, perde-se tempo a descobrir que houve escutas telefónicas que não deviam, nem podiam ser feitas.
Alguém vem dizer que o segredo de justiça foi violado.
Ou seja, que houve um inúmero de atentados à justiça.
À justiça deles, claro está.
Violações e mais violações até dizer basta!!!
O País parou para assistir à encenação.
O País ouviu argumentos e contra argumentos.
Discussões fúteis e inúteis.
Depois, tudo volta ao mesmo.
Ou seja, acalmam-se as hostes.
É que a seguir vem aí NOVO caso.
E, tudo se repete até à exaustão.
Quem ainda acredita na polícia, nos juízes, nos advogados enfim no Sócrates.
Parem com a comédia.
Já toda a gente deu conta que muitos ganham com o espectáculo.
Vendem-se a peso de ouro os favores dos «escândalos».
Vendem-se as notícias.
Vendem-se as peixeiradas.
Vende-se TUDO.
Até a vergonha de falar em nada e coisa nenhuma.
Eu já dei para o peditório. Obrigado, mas palhaçada nem no circo, muito menos no da vida.

Vai uma promoção?


O Governador do Banco de Portugal, o tal que dormiu a bem dormir aquando das supervisões, vai, ao que dizem, ser promovido.
Isso mesmo, PROMOVIDO.
Não vai ser promovido por cá, pois já não há lugar que lhe dê maior vencimento e promoção que a que tem.
Vai para Bruxelas.
Isso mesmo, Bruxelas.
Ou seja, depois de tanta incompetência Vítor Contâncio só podia mesmo ser promovido.
É assim que se faz a avaliação entre-pares.
Mas que avaliação, com objectivos claros e bem alcançados.
Constâncio superou os objectivos.
Vai, vai Constâncio que por cá não deixas saudades!!!

segunda-feira, novembro 09, 2009

Assaltos


A Câmara de Gouveia foi assaltada.
Isso mesmo.
Um assalto de uns ditos amigos do alheio entrou, ao que dizem, pela calada da noite, na Câmara de Gouveia, por uma das janelas do Registo Civil.
Dizem!!
Pelo que dizem, os larápios revoltaram TUDO e, espante-se abriram o cofre da Câmara.
Pelo que é dito «levaram» 50€!!!
Como anda este País.
Uns irmãos metralha dão-se ao trabalho de roubar 50€.
Se não fosse demasiado grave dava vontade mesmo de rir.
Mas....50€????
Estes larápios ainda vão «apanhar» no mínimo uns 50 anos de cadeia.
No mínimo.
Já agora não dizem, mas como quem não quer a coisa, pergunta-se: só levaram mesmo 50€?
Nenhum documento? Mesmo nenhum documento?
Vejam lá bem....
É que andam por aí uns quantos rumores que..........
Depois, não venham dizer que não houve inquérito ou que o mesmo não foi compulsivo e muito menos conclusivo.
Pois é!!!

Os dinheiros deles


Os novos ministros da Cultura e Agricultura tiveram rendimentos mais elevados em 2008, ultrapassando Sócrates.
Quanto a património imobiliário, Dulce Pássaro declarou 26 imóveis e Gabriela Canavilhas tem uma casa com 25 divisões.
Dos membros do novo Governo, o ministro da Administração Interna, Rui Perreira, foi o único que já entregou a declaração de rendimentos no Tribunal Constitucional (TC), tendo-o feito no dia da tomada de posse do Executivo. Os restantes membros têm até ao dia de Natal (dia em que termina o prazo de 60 dias imposto pela lei) para o fazer.
Segundo o DN, que consultou as últimas declarações entregues no TC, revela que dois novos membros do Governo tiveram mais rendimentos em 2008 do que o próprio primeiro--ministro José Sócrates: a ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, e o ministro da Agricultura, António Serrano.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, foi o mais bem pago do último Executivo, auferindo um rendimento anual de 106 402 euros, logo seguido por Augusto Santos Silva e Teixeira dos Santos que ganharam ambos 105 291 euros.
No entanto, olhando para todos os ministros da actual equipa, o mais bem pago em 2008 foi mesmo António Serrano que, na qualidade presidente do Conselho de Administração do Hospital Espírito Santo, em Évora, teve rendimentos na ordem dos 126 mil euros, aos quais juntou 36 mil euros de direitos de autor.
António Serrano é seguido por Gabriela Canavilhas que, juntando os rendimentos que obteve no cargo de directora-regional de Cultura dos Açores aos provenientes da sua carreira de pianista, auferiu mais de 115 mil euros.
O ministro que menos rendimentos declarou no TC foi Alberto Martins (53 251 euros), cuja última declaração data de 2005, altura em que assumiu a presidência do grupo parlamentar do PS na Assembleia da República.
Tendo em conta as 18 pessoas que actualmente têm assento no Conselho de Ministros, Dulce Pássaro (74 mil euros) e João Tiago Silveira (80 mil euros) seguem-se como os que menos rendimentos apresentaram.
Nestas contas excluem-se os ministros António Mendonça (Obras Públicas, Transportes e Comunicaçõe).
Sabe-se, que enquanto comissária do Plano Nacional de Leitura, Isabel Alçada  a Ministra da Educação, tinha um vencimento mensal de 3 746,06 euros e que terá recebido, em 2008, mais de 50 mil euros de direitos de autor, devido aos livros juvenis Uma Aventura.
Bem pagos, então não houvera de ser!!

Estranho ou talvez NÃO


As certidões extraídas do processo, relativas a escutas telefónicas que apanharam Vara a falar com Sócrates, estão há quatro meses nas mãos do procurador-geral da República.
Há QUATRO MESES!!
Que grande confusão.
Quatro meses quer dizer que já lá estavam antes das eleições.
Percebem?
É um "tempo suspeito". Suspeito de mais!!!
Agora, Pinto Monteiro caso decida mandar investigar, terá de as entregar ao presidente do Supremo Tribunal de Justiça.
Pois é!!!

Mesmo que o procurador-geral da República (PGR) decida arquivar as nove certidões extraídas do processo "Face Oculta", por considerar que não há qualquer indício de crime, as escutas telefónicas com conversas entre Armando Vara e José Sócrates, que originaram a extracção de várias, só serão destruídas por decisão do juiz de instrução criminal da Comarca do Baixo Vouga, que é o titular do processo.
Ou seja, depois da suspeição vem a confirmação.
TUDO NA MESMA!!!
Em Portugal os poderosos nunca são condenados!!
Mas, se, pelo contrário, a abertura de inquéritos de investigação for a decisão, Fernando Pinto Monteiro será obrigado a enviar ao presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Noronha de Nascimento, "inimigo" de longa data, os novos processos que envolvam o actual primeiro-ministro.
O Código de Processo Penal (CPP) manda que as investigações sobre um titular de órgão de soberania decorram naquele tribunal superior.
Mas, se para uns os quatro meses que o PGR já leva com as certidões entre mãos começam a ser um "tempo suspeito", outros, porém, consideram que isso apenas confirma a "ineficácia, a inépcia, e a desorganização" do serviços da Procuradoria-geral da República (PGR).
Pinto Monteiro explique ou, mande alguma procuradora, daquelas que gostam de se fazer aparecer na TV, a razão dp SILÊNCIO!!
Desorganização dos serviços?
Pois, já todos percebemos que há e a quem serve tal desorganização!!
Mas, mesmo que as certidões se transformem em inquéritos criminais, a sua investigação terá de ser supervisionada pelo Presidente do STJ, Noronha de Nascimento, com quem Pinto Monteiro nunca mostrou grande vontade em se cruzar. Ou seja, as investigações sairiam da sua alçada.
As escutas, mesmo as que acompanham as certidões, vão permanecer no processo principal do caso "Face Oculta". Mas o juiz de instrução criminal António Costa Gomes pode mandar destruí-las se considerar que se trata de materiais estranhos ao processo. A decisão é só sua.
Que decida, MAS BEM é o que se exige.

Ovos moles


Armando Vara ex-ministro e à data exercia a vice-presidência do BCP, e Manuel Godinho, um sucateiro de Ovar, dizem eram amigos.
No início do ano, e para demonstrar a proximidade entre ambos, a Judiciária de Aveiro fez-lhes várias vigilâncias.
Numa delas – anexa aos primeiros volumes do processo ‘Face Oculta’ – está documentado um encontro entre Godinho e Vara considerado suspeito pelos investigadores.
As fotografias dão conta de que estavam ambos numa zona de estacionamento, com os carros de alta cilindrada parados lado a lado, e cumprimentavam-se de forma efusiva.
Depois, Godinho entregou a Armando Vara um saco de papel, com asas, e o ex-ministro sorriu depois de espreitar para o interior.
Pergunta-se: o que teria o saco que fez sorrir o ex-ministro e amigo de Sócrates?
Dizem as más línguas, que eram ovos moles de Aveiro.
Ou seria um par de sapatilhas para a corrida da maratona?
Descubram!!
Aceitam-se apostas.

Jornalismo de sarjeta

Quando um qualquer Alípio Severo de Noronha Abranhos, mais conhecido por Conde de Abranhos, chega a ministro da Marinha, sem nunca ter entrado num barco, nem numa barcaça, ou é «considerado» arguido de uma qualquer «peixeirada» eis que, os jornalistas de sarjeta iniciam uma crónica sobre a vida e obra do Conde.

Ei-los, a partirem para as mais estranhas e recônditas terras deste País à procura da vida e obra feita do tal Conde, Marquês e principalmente maltês.
A crónica inicia-se numa qualquer aldeia, que por acaso até se chama Vilar de Ossos. A terra de nascimento do maltês e, onde se entrevista a tia, o primo, a sogra e a vendedora de hortelã pimenta para as dores dos calos.
Toda a gentinha diz bem do «menino». Uma crónica tirada das cartas da Maria.
Simpático, esperto e... maltês.
Subiu a pulso!!!
Com que pulso?
De caixeiro de peúgas virou balconista numa dependência da Caixa Geral de Depósitos.
Depois, porque os voos que se advinham eram altos e lá pela terrinha só havia o pombal do tio Joaquim Alcagoitas, cujas pombas não davam para sair para lado nenhum.
Lá vai o maltês para a capital.
Despedi-me das ovelhas
Do meu cão das casas velhas
Do lugar onde nasci, AI,AI,AI,
Não me importo ir á pesqueiro
Que o meu sonho é ser banqueiro.
Adeus oh terra,
Adeus linda serra de neve a brilhar
Adeus aldeia, que levo na ideia
Não mais cá voltar
Diz que a sorte é das pessoas, sempre ouvi
Vem do nome que elas têm AI, AI, AI.
Chegado a Lisboa vai de entrar para a Universidade Nova de Lisboa.
Curso? Não, recurso comer à borla na cantina.
Mas de borgas se faz a vida do maltês.
Salta da UNL e, em 2004, antes de ter qualquer licenciatura, obteve um diploma de Pós-Graduação em Gestão Empresarial no ISCTE.
Perceberam?
É assim, sem qualquer licenciatura.......
Mais tarde obteve o diploma de licenciatura no Curso de Relações Internacionais na agora defunta Universidade Independente, a mesma da licenciatura do «amigo» Sócrates.
Três dias antes da «conclusão» da licenciatura, o maltês era nomeado para a Administração da Caixa Geral de Depósitos, cargo que deixou de exercer para assumir a presidência do Banco Comercial Português, quando a maçonaria resolve «deitar a mão» à opus dei.
Protagonizou, a mais insólita promoção já alguma vez vista em todo o mundo. Não estando ao serviço da Caixa Geral de Depósitos, «foi promovido» no banco público ao escalão máximo de vencimento, o nível 18, o que terá reflexos para efeitos de reforma.
Perceberam?
Esta é a subida a pulso, do maltês de Vilar de Ossos.
Quando voltarem a fazer notícias sobre algum maltês, contem a vida TODA.
Não bastam os salamaleques e bajulações, de plástico, dos parentes e correligionários da terrinha.

sexta-feira, novembro 06, 2009

O sermão



Na última campanha eleitoral, para a Assembleia da República, o candidato pára-quedista Francisco Assis, do PS, afirmou que «já havia estudos preliminares, sobre a linha do TGV entre Aveiro e Vilar Formoso. Que os estudos «tinham chegado» a Celorico da Beira».
Na altura, estranhou-se que os estudos tivessem «parado» em Celorico da Beira.
Teria sido pela «vida nocturna» que caracteriza aquela vila, o que teria levado os autores do estudo a «perderem-se» na boémia?
Teria sido por falta de verbas?
Várias conjecturas se levantaram de imediato, sem que nada nem ninguém tivesse esclarecido a situação.
Mas, a verdade absoluta sobre os estudos já era conhecida das nossas fontes.
Afinal, o estudo de que se falava, existia, pelos vistos, mas pasme-se, entre Vilar Formoso e Celorico da Beira.
Será o mesmo que anunciar a estrada verde entre a Guarda e Videmonte e, afirmar-se que até já existe um estudo até à Barragem do Caldeirão.
Agora, vem na comunicação social que foi «aberto» um concurso, ao qual foram opositores onze consórcios que apresentaram propostas para a realização dos estudos prévio e de impacto ambiental do troço Aveiro-Celorico da Beira, da linha de alta velocidade ferroviária Aveiro-Salamanca, anunciou a RAVE (Rede Ferroviária de Alta Velocidade).
A empresa responsável pelo projecto adiantou que o concurso público compreende também a realização dos trabalhos de geologia e geotecnia no troço Aveiro-Celorico da Beira. Os valores das propostas, entregues, oscilam entre os 1,3 e os 1,6 milhões de euros.
Agora, está tudo explicado.
Francisco Assis só não disse que o estudo, a existir, era entre Vilar Formoso e a Guarda.
Quanto ao resto, era tudo TANGAS!!
Quanto ao TGV isso é outro assunto.
Daqui por quatro anos falamos.
Até lá ......estuda-se!!!!

O Polvo


A Polícia Judiciária está a averiguar alegados indícios de corrupção em negócios realizados entre as empresas de Manuel Godinho e vários municípios do país, no âmbito da operação “Face Oculta”, e tem na mira a Câmara de Gouveia – que, de acordo a última edição do semanário “Expresso”, está referenciada na investigação.
Em causa estará a venda de sucata à firma O2 - Ambiente Tratamento e Limpezas Ambientais, resultante da demolição de fábricas do concelho.

A autarquia admite ter feito um negócio com o empresário, em Janeiro, mas fala no «cumprimento escrupuloso» da legalidade.
Pois claro, então quem é que vai dizer o contrário, senhor Álvaro Amado?
No caso da Câmara de Gouveia como noutra qualquer, então não será?
Tudo bons rapazes!!!
Já na segunda-feira, a Câmara emitiu uma segundo nota, anunciando a abertura de um inquérito, que será conduzido por uma «personalidade independente», para apurar «qualquer eventual contacto por parte de funcionários ou colaboradores com as pessoas e os factos abrangidos pela operação “Face Oculta”».
Independente??
Personalidade?
Pois. Por acaso a personalidade, dita de «Independente» será, só por acaso, António Preto?
Para além da Câmara de Gouveia, também a do Sabugal negociou com o empresário de Ovar, o senhor Manuel Godinho.
No distrito da Guarda, conta-se ainda mais um negócio, realizado na Guarda, que, segundo o “Jornal de Notícias”, já está a ser investigado(??).
O alvo das suspeitas envolve a recolha e tratamento de 30 toneladas de resíduos informáticos, numa consulta pública realizada por uma entidade – cujo nome ainda não é conhecido(??).
Muito me tarda o meu amigo na Guarda!!
Só anúncios. E o resto? O apuramento de responsabilidades e de possíveis subornos, para quando???
NUNCA.
EM PORTUGAL A JUSTIÇA NUNCA CONDENA OS PODEROSOS.
Esqueceram?

Os submissos


A tomada de posse dos novos «poderes» locais, do concelho da Guarda, teve de tudo.

Convidadas e convidados com os fatos domingueiros.
Convidadas e convidados que comem do caldo da Câmara.
Convidadas e convidados que sabem de cor as portas de entrada dos gabinetes.
Todos eles bateram palmas.
Palmas ao chefe que tudo lhes oferece, a troco dos votos das associações, agremiações e outras congéneres de má fama.
O que mais deu nas vistas, não foram tanto as presenças destes personagens dos filmes da tragédia do concelho, mas a presença de uma galeria, que nos cinemas e teatros se chama galinheiro.
Completamente repleto de funcionários, uns da Câmara, outros das ordens da irmandade.
Todos foram prestar vassalagem ao reizinho.
Houve dispensa do serviço, claro.
Que momento único, grandioso aquele quando, o reizinho terminou o discurso (terá sido da lavra do monarca?), os funcionários, como que impelidos e expelidos por uma força dinâmica os fez erguer e, em uníssono, bateram palmas, esfusiantes, em louvor do senhor.
A Guarda «inspira-os» ou será antes, que a Guarda deles QUEREM?
Muito me tarda o meu amigo na Guarda, não é?

quinta-feira, novembro 05, 2009

Discurso da tomada de posse na AM da Guarda

Passado o tempo das ilusões e das promessas celebradas no deslumbramento dum poder efémero ou, na procura de objectivos eleitoralistas, traduzidos em votos que matizam de forma pouco clara os verdadeiros anseios de um concelho, é tempo de formalizar, em papel e em plástico, o protocolo das posses.
Posse dos lugares. Lugares que se dão, nuns casos que se recebem.
De novo, manifestamente, nada. A vontade é de parecer que se alterou alguma coisa para tudo mas, rigorosamente tudo, se manter na mesma.
É a mudança que não interessa fazer.
Novo, apenas porque resulta, a cada momento, do lugar de afirmação que se deseja e se espera após cada acto eleitoral, que se esvanece no tempo das memórias.
Memórias que as há nos 800 anos de uma História feita e construída por pessoas de singularidade na forma do ser e de ser mas, igualmente moldada na forma de um orgulho próprio do beirão.
Orgulho que há muito está ferido. Ferido na sua dignidade e no que sempre foi e ainda é o mais dos nobres valores que um beirão, que se considere e considera, respeita: a palavra dada.
Foi assim, ao longo dos séculos.
Nunca um beirão quis ou desejou faltar ao compromisso da palavra dada, nem que para isso significasse a perda da sua própria vida.
Trair ou trair-se, nunca foi lema do beirão.
Foi o beirão caldeado na cultura celta, na ibéria lusitana, na cultura judaica, cristã mas e, principalmente, na sempre desprezada e por vezes renegada cultura muçulmana.
Foi, também, o beirão, moldado na rudeza do clima e nas agruras de uma vida que lhe roubaram.
Obrigaram-no a deixar a escola cedo. Mas os letrados não o enganavam nem enganam.
Obrigaram-no a não ter infância e a fazer das lides do campo, das oficinas e das fábricas o tempo de uma aprendizagem com os mestres da vida.
Obrigaram-no a não ter tempo para ser jovem. O tempo dos namoros, da adolescência e da aprendizagem da vida em fraternidade e amor foi-lhe roubada por uma guerra que não lhe dizia nada. Que só existia nas paragens longínquas, para onde um barco o guiava e onde o destino era invariavelmente a morte anunciada ou o desespero de matar para não ser morto.
Obrigaram-no, ontem como hoje, a partir. Como se o seu destino fosse traçado no salto e nos bidões de terras da estranja.
Aprendeu, ontem como hoje, que não é o fatalismo que marca nem marcará a sua vida. O fado não é nem nunca fez moda na beira.
Foi, quer queiram quer não, a vontade de uns, poucos, que tudo fizeram para que o desenvolvimento de um concelho e de uma região fosse o que é hoje.
Mas, as eleições passam, os poderes estabelecem-se, adaptam-se, outros assumem-no e tudo continua na mesma. Aqui, acolá, em qualquer Portugal por mais profundo, as mudanças nas formas de administrar os bens públicos sofrem mudanças insignificantes, e as velhas/novas formas de poder e, mando, resistem, por maiores promessas que sejam feitas nas campanhas eleitorais.
Não é preciso perceber muito da História dos povos para se entender que a velha democracia idealizada pelos antigos gregos, sofre mutações cíclicas, desde aquela idealizada só para os chamados cidadãos até à nossa elaborada por “representantes do povo” e registada em papel para ser seguida por todos, mas que está ao serviço de apenas de alguns. E assim temos programas eleitorais, leis orgânicas, códigos e mais códigos escritos em papel para cidadãos de papel e plástico.
Por conseguinte, basta observar as transgressões constantes e quotidianas perpetradas pelos poderosos que, no papel e, só no papel, são passíveis de punição, mas que se tornaram tão rotineiras que tudo é visto como se fosse lícito e normal.
O último relatório sobre a Justiça em Portugal aí está a dizer alto e bom som o que todos já sabíamos: «A Justiça em Portugal nunca condena os poderosos».
São faces ou facetas umas mais claras outras obscuras que não passam, todas elas, de insinuações, acusações ou na forma mais ligth do termo, arguidos.
Arguidos que já se tornaram notados e notáveis dos tempos de antena, para Português enganar.
São os bens públicos, ou alugados, pagos com o dinheiro público, a circular nos fins de semana, visto em festas, utilizado para passeios, é o público que se confunde com o privado, ninguém sabe o que é propriedade particular ou propriedade pública, máquinas públicas utilizadas em propriedades particulares noutras acções consideradas normais, pois de tão rotineiras se tornaram “lícitas”.
As licitudes e os devaneios que tanto jeito dão a certos comensais de uma democracia oca e vazia.
As denúncias veladas são mais que muitas. Em todas as esquinas deste imenso burgo que é o país, nas mesas de bares, nas alcovas, nas rodas de amigos e inimigos fala-se do muito que se cobra para se conseguir uma benesse, as exorbitâncias que se pagam na execução de grandes e pequenas obras, como também em facturação, aquisição de produtos de péssima qualidade por preços elevados, funcionários fantasmas, os chamados marajás entre tantas formas ilícitas e transgressoras da nossa democracia de papel.
Não é novidade, neste país que emprega empregadas domésticas como assessoras parlamentares ou secretárias só para receber proventos provenientes do erário público, que privilegia os amigos de todos os reis. Assim, os papéis onde estão escritos os nossos direitos e deveres, são rasgados a cada minuto e a cada esquina, atirados ao lixo, principalmente quando são para beneficiar aqueles que exercem o poder ou aqueles poderosos por força do dinheiro.
Por isso um cartão de cidadão, na forma simplex, entre outros números que nos identificam, não nos transformam em cidadãos plenos de direitos, mas em cidadãos de papel e plástico, pois não somos e nunca seremos iguais em deveres e direitos enquanto essa democracia não sair verdadeiramente do papel e ganhar as ruas deste país.
Enquanto isso, no nosso concelho a angústia não veio para o jantar; veio em forma de desemprego, avassalador, que a todos atinge, mas, principalmente os trabalhadores da Delphi e as suas famílias.
Os mesmos trabalhadores que foram enganados por falsas promessas de emprego em lugares e paragens longínquas mas que não lhes eram destinados; enganados por falsas promessas de formação profissional, como se de formação se tratasse o pão para matar a fome; os trabalhadores que se enganam com falsas promessas; que se enganam com falácias de indemnizações que apenas duram enquanto um cigarro, do português suave, arde no canto da boca de um beirão melancólico e triste, mas nunca e nunca resignado.
Furaram-lhe as entranhas da vida e da esperança de uma vida acreditada, pensada e mitigada na sua terra.
Hoje, como ontem parte como já partiram os amigos da rua, da escola e do jogo da moeda.
No entanto, não resignaremos. Não calaremos face às mentiras, às quimeras e às promessas de maus pagadores.
É que, as refeições quentes fornecidas por um restaurante chique e pagas com verba indemnizatória, um dia acabarão;
Filhos, noras, cunhados, netos, primos de presidente não serão mais nomeados através de actos secretos e sigilosos.
Não se duvide.
Um dia a Justiça, sim a Justiça mas, principalmente a História em Portugal irá condená-los. Seguramente.

segunda-feira, novembro 02, 2009

O tsnunami da Delphi

Para quem quiser perceber a crise social que aí está, nomeadamente, na Guarda.
Entenda-a quem quiser.....
Aqui.