quinta-feira, dezembro 18, 2008

Estrada do fim do mundo

A Câmara Municipal da Guarda continua a «brindar» os seus munícipes com festas, ornamentações, confetis e serpentinas esquecendo que as estradas são fundamentais para a circulação dos meios de transporte próprios, dado que transportes públicos são coisa com que a edilidade pouco ou nada se importa.

Mas, há muitas estradas que não têm merecido o devido cuidado da autarquia.
Caso mais paradigmático a estrada do Rio Diz.

É uma estrada utilizada por milhares de cidadãos, daqueles que contribuem para as finanças locais, pois PAGAM o IMPOSTO DE CIRCULAÇÃO; é uma estrada que dezenas de alunos utilizam para se deslocarem à escola, uma escola do 1.º ciclo; é uma estrada que é utilizada por crianças e jovens da Aldeia SOS; mas, principalmente, é uma estrada utilizada por pessoas, ou seja por cidadãos que por direito próprio habitam uma cidade que se chama Guarda.

Já chamámos à atenção do executivo camarário, numa Assembleia Municipal, para a situação da estrada, degradada em termos de piso, perigosa em termos de segurança e, sem passeios.
Mas, a resposta do presidente da Câmara foi elucidativa e comprovativa da falta de sensibilidade para resolver o que quer que seja:«a estrada será arranjada, quando houver disponibilidade financeira....», e acima de tudo sem saberem que há prioridades e necessidades mais prementes e urgentes que a festança.
Claro, senhor presidente!!!!
Mas como explica o gasto em ornamentos e festas???
Explique se for capaz.
E a bandeira da acessibilidade, também vale para o Rio Diz?
Ou será que já não interessa?