domingo, setembro 30, 2007

Promoções familiares


Pina Moura e António Vitorino – dois dos casos mais polémicos dos últimos tempos de deputados que renunciaram ao mandato para trabalharem no sector privado – são exemplos concretos de como a política pode ser um trampolim para a valorização da carreira profissional e o enriquecimento pessoal.
Entre 1994 e 2003 Pina Moura, o deputado eleito pelo PS pelo distrito da Guarda, aumentou o rendimento anual de nove mil para 172 mil euros. António Vitorino, o comissário euro, o desejado da família, o papagaio do canal do governo conseguiu em seis anos, entre 1994 e 1999, subir o rendimento anual de 36 mil para 371 mil euros.

Concordata?

Há 123 capelães católicos integrados nos quadros do Ministério da Saúde, com salários que variam entre 986 e 1474 euros e pelo menos mais 70 sacerdotes da mesma confissão com vínculo contratual com o Estado, no Ministério da Defesa (onde existe até um bispo das Forças Armadas, com patente de major-general, nomeado pelo papa e só por ele podendo ser exonerado), da Justiça (nas prisões) e da Administração Interna (a celebrar missa na PSP e GNR).
A existência destas ditas capelanias é ancorada legalmente em diplomas governamentais dos anos oitenta.
Estes diplomas - que vários juristas consideram ferir o princípio de separação entre Estado e confissões religiosas consagrado na Constituição desde 1976 - invocam a Concordata de 1940 celebrada entre Salazar e o Vaticano, entretanto revogada por um novo acordo, assinado em 2004.
Este estabelece apenas a necessidade de o Estado prover à assistência religiosa nas estruturas ditas de segregação, enquanto a lei da liberdade religiosa, de 2001, consagra a igualdade para todas as confissões em termos de assistência religiosa neste tipo de estruturas.
Ainda assim, a situação das capelanias permanece, em 2007, exactamente como era há vinte anos (e antes).
Só os crentes católicos têm direito a assistência religiosa permanente e só os sacerdotes católicos gozam de acesso directo e universal.
Os religiosos de outros cultos, “não oficiais”, funcionam em regime de voluntariado e mediante autorização caso a caso, não existindo qualquer regulamentação que lhes garanta o acesso ou as condições em que é facultado.
Estão dependentes dos humores dos porteiros, das direcções e até dos capelães, e não raro são impedidos de entrar.
Há dois anos, o actual Governo anunciou a sua intenção de rever a situação e a constituição de um grupo interministerial, do qual nunca mais houve notícia.
O fim deste privilégio, parece, não agradar à Igreja Católica, que o apelida de “ridículo”, “inaceitável” e “inconcebível”.
Quem tem um monopólio detesta perdê-lo.
O que não se aceita, é que não haja vontade e coragem política para acabar com a situação.
Sinais dos tempos e dos templos!!!

A Frase da Semana

O Director Geral de Saúde, Francisco George, teve uma das melhores saídas do ano, apenas suplantada pelo inigualável Manel Pinho: “Se estão a ocorrer mais partos nas Ambulâncias, a culpa é das mães que não correm a tempo para as maternidades”.
Este governo só tem mesmo é incompetentes e incondicionais «servidores» do chefe.

Acabe-se-lhes com as contracções, mentais!!!

O Pinóquio

Um semanário publica, este fim-de-semana, as escutas telefónicas que levaram à queda de Souto Moura.
Contrariando as afirmações de Sócrates, houve, segundo as escutas, encontros entre o primeiro-ministro e Paulo Portas (então líder demissionário do CDS), pedindo ajuda para convencer Sampaio.

«O Governo nunca apresentou qualquer proposta para a substituição do senhor PGR. Como não apresentou essa proposta, o Governo mantém a confiança política nele» – respondeu José Sócrates aos jornalistas, em 19 de Novembro de 2005, no final da cimeira luso-espanhola, em Évora, quando confrontado com a notícia de que pretendia substituir Souto de Moura.

Mentiras e mais mentiras!

Quem acredita no Pinóquio?

sábado, setembro 29, 2007

Atentado à saúde pública

Maçainhas é uma freguesia do concelho da Guarda, das poucas que ainda vão tendo habitantes.
A sua localização, bem perto da sede do concelho, possibilita aos seus habitantes algum descanso e sossego.
Possibilitava.
Porque alguém quer perturbar a vida dos seus habitantes.
Há cerca de um ano, instalaram na freguesia, estações elevatórias de águas residuais que estão a provocar um mau estar em toda a população.
São cheiros nauseabundos, pestilentos que põem em risco a saúde pública.
As Águas do Zêzere e Côa nada fazem, para além de uma visitas à freguesia!!!!
A câmara municipal reúne com a junta de freguesia e pressiona a empresa responsável - Águas do Zêzere e Côa!!!
O delegado de sáude...........espera por uma equipa técnica da câmara para se deslocar à freguesia!!!
Com todos os responsáveis à espera de ............sabe-se lá do quê, a população desespera.
Quem habita nas imediações das estações já nem consegue abrir uma janela.........para respirar!!!!
Uma das estações elevatórias está situada junto a uma escola do pré-escolar, uma escola do 1.º ciclo e um centro de convívio. A outra, junto de uma linha de água.
GRANDES PROJECTISTAS!!!!!
Escolheram os «melhores» lugares!!!
Que respeito pela população?
Foi dito na última Assembleia Municipal que houve um erro de construção!!!
Se o houve, do que se está à espera para incriminar os responsáveis?
Quem paga os graves prejuízos à população?
Quem é responsável pela situação?
Problema de saúde pública, SABIAM?
Alguém vai mesmo ter de ser responsabilizado.
Não duvidem.

quinta-feira, setembro 27, 2007

A Mentira de Bush


Acta secreta revela que guerra do Iraque já estava decidida um mês antes .

Quatro semanas antes da invasão do Iraque, o presidente dos EUA, George W. Bush, já tinha decidido lançar a acção militar, independentemente das decisões da ONU, e deu disso conta ao então presidente do governo espanhol, José Maria Aznar, numa reunião no seu rancho do Texas. Na acta desse encontro, que se mantinha secreta até hoje e foi divulgada pelo jornal El País, surge um Aznar preocupado e pedindo ajuda para convencer a opinião pública do seu país (uma semana antes da reunião, as manifestações antiguerra em Espanha juntaram 3 milhões de pessoas), e um Bush ameaçador para os restantes países do Conselho de Segurança, entre eles Chile, México e Angola, e referindo-se a Chirac como o Mister Arab.

quarta-feira, setembro 26, 2007

Crise financeira



A crise financeira chegou a Portugal.


Segundo um comunicado do BPI, este banco decidiu fechar o fundo de investimento mobiliário "Fundo BPI Renda Trimestral".


De acordo com o mesmo comunicado, a conclusão do processo de liquidação é de cinco dias úteis. O banco garante a devolução do dinheiro e o pagamento dos dividendos do terceiro trimestre de 2007.


O reembolso será efectuado no próximo dia 2 de Outubro.


Segundo o Diário Económico desta quarta-feira, "existirão outras situações delicadas nas sociedades gestoras de fundos dos principais bancos portugueses, mas os banqueiros têm optado (...) por tentar gerir o problema em silêncio"
A crise chegou mas as autoridades parecem esconder o problema.
A vida dos portugueses vai tormar-se bem pior.

domingo, setembro 23, 2007

A gosto ......

A Fundação PT e o Ministério da Educação(ME) celebraram, no primeiro trimestre deste ano, um acordo, para a instalação, em cada capital de distrito, de um Centro de Recursos para crianças com necessidades educativas Especiais.
O acordo previa que a Fundação PT cederia equipamento informático, hardware e software, adequado às crianças em questão e, o ME cederia o espaço e a equipa técnico-pedagógica para desenvolver o trabalho no Centro de Recursos.

Escolhidas, por parte do ME, as escolas onde se localizaria o centro de recursos, a Fundação PT inicia o processo de entrega do equipamento.
O hardware «oferecido» é obsoleto, sendo que, os computadores são os que a empresa deixou de utilizar, nos seus serviços e «dispensou-os» para o projecto.
Percebeu-se, manifestamente, o que a PT, através da sua Fundação, ganhou a bem ganhar.
Fica o software de qualidade.
Mas, quem pode trabalhar com os programas se, o equipamento não responde minimamente?
Acresce, ainda, que ao existir, apenas um programa instalado no equipamento informático, como podem as crianças usá-lo em suas casas? Ou será que a Fundação pensa que chega uma utilização mensal, semanal ou quinzenal?
Não, não chega.
Será que a divulgação do software, nos centros de recursos, interessa para posterior aquisição do mesmo, por parte dos pais?
Publicidade?
Quem «lucra»?
O filme tem, de facto, um guião muito mal escrito.
Grave, muito grave utilizar-se esta estratégia comercial, em meios educativos e, pior muito pior, com crianças que deviam merecer mais e melhor atenção!!!!
Mas, por falar em atenção, é coisa que a Câmara da Guarda não tem.
Porquê?
Escolhida a escola Augusto Gil, para sede do Centro de Recursos, por ser uma escola com boas condições de acesso e mobilidade, com rampas e elevador, procedeu a Fundação PT à entrega do equipamento. Só que, desde Abril o mesmo está encaixotado.
A sala destinada ao Centro de Recursos está ocupada.
A Câmara «cedeu-a», em tempos, à Associação dos Professores Reformados.
Para além da legitimidade da autarquia de puder ceder o espaço, questiona-se a falta de coragem para o devolver, às reais e efectivas finalidades do que é, e deve ser uma Escola.
Mas, nem existe coragem por parte da Câmara, nem a Associação percebe a premência do Centro para dezenas e dezenas de crianças.
Já foram, ao que dizem, disponibilizados outros espaços para o funcionamento da dita Associação.
E, nada!!!!
Será que os elementos da referida Associação têm tanta influência que custa assumir, frontalmente, uma decisão?
Têm medo de quê?
Será que à autarquia importa mais uma bajulação a um dever e respeito por crianças, ainda por cima, de necessidades educativas especiais?
VERGONHA!!!
Recorde-se que o centro de recursos tem, na sua génese, um âmbito distrital.
Honrem os vossos deveres, em nome dos que não têm voz.
Pedir muito?????
Dizem que a Câmara, como não conseguiu impor à associação um espaço, pretende agora «impô-lo» ao Centro de Recursos, numa escola sem nenhumas condições de acessos, para crianças com necessidades educativas especiais.
O elo mais fraco a pagar a incompetência e os erros dos néscios.
Que diz a tudo isto a senhora ministra?
Um dia destes, vai mesmo ter de ser chamada à «pedra».

segunda-feira, setembro 17, 2007

A teimosia da burrice

Pela segunda vez, o PS recusou na conferência de líderes do parlamento o agendamento de um projecto de lei do Bloco de Esquerda sobre o subsídio de desemprego na função pública.
Em Portugal há cerca de 48 mil trabalhadores na função pública, que não têm garantido o subsídio de desemprego, se ficarem sem trabalho.

Esta situação já foi considerada pelo Tribunal Constitucional como uma violação constitucional por "omissão legislativa", em Novembro de 2002.

No entanto, o PS nem toma medidas que superem essa inconstitucionalidade, nem permite o agendamento do projecto do Bloco de Esquerda.

O grupo parlamentar do Bloco de Esquerda apresentou, em 2006 e 2007, alterações às propostas de lei do orçamento de Estado, para generalizar a atribuição do subsídio de desemprego a todos os trabalhadores da função pública.
Esta situação atinge trabalhadores em diversos serviços do Estado, nomeadamente no ensino e hospitais.

As propostas mereceram o apoio dos sindicatos, mas foram recusadas pelo PS, que também não tomou qualquer medida para suprir esta inconstitucionalidade.
Mais uma vez, a maioria PS voltou a recusar-se a agendar o projecto de lei do BE na conferência de líderes.

domingo, setembro 16, 2007

A propósito de escutas!

Em Novembro de 2001, o então ministro do ambiente, José Sócrates, sonhou com uma lei inexistente.
Ao chegar ao seu gabinete escreveu uma carta a um jornalista do PÚBLICO. Queria avisá-lo de que a «invocação pública» de uma escuta telefónica feita pela Judiciária a uma conversa em que ele intervinha «constituía prática de um crime».
A advertência, feita com o intuito de travar a publicação de uma notícia referente a essa escuta, não tinha qualquer fundamento legal.
Na semana passada, porém, o sonho de José Sócrates tornou-se realidade.
Revelar o teor de uma escuta telefónica constante de um processo judicial que não se encontrava em segredo de justiça não era crime em 2001. Nem ninguém sonhava que o viesse a ser, a não ser Sócrates e, eventualmente, alguns dos que o acompanhavam na presente cruzada contra a liberdade de informação. Mas a declaração de «jornalismo de sarjeta» já tinha sido feita nas páginas do PÚBLICO. Numa carta publicada neste jornal em 1 de Março de 2001, Sócrates perorava sobre ética e deontologia dos jornalistas e anunciava o que aí vinha: «Parece que é tempo de começar a combater as éticas de plástico que outros agora sustentam [referindo-se a alguns jornalistas], por mais politicamente incorrecto que isso possa ser.»
Meses depois, quando o PÚBLICO o confrontou com a escuta telefónica em que dava instrucções a um empresário seu amigo sobre o que devia fazer para interferir no resultado de um concurso público, Sócrates desejou tanto que os seus sonhos fossem realidade que não se coibiu de qualificar como crime aquilo que nunca o fora. A conversa tinha sido gravada anos antes, quando ele era deputado, e resumia-se a uma recomendação para que o empresário contactasse, e posteriormente recompensasse, um seu colaborador do aparelho socialista da Covilhã. A este, que era assessor do presidente da câmara local e a quem Sócrates telefonaria entretanto, caberia fazer o possível para resolver o problema do concurso.
A imagem que sobressaía dessa conversa, gravada porque o empresário em causa estava a ser alvo de uma investigação judicial, era a de um deputado que se prestava a usar a sua influência para favorecer um amigo (por acaso financiador do PS) no quadro de um concurso público. E esta era, independentemente do seu interesse público e da legalidade indiscutível da divulgação da conversa, a última coisa que José Sócrates quereria que dele dissessem.Naturalmente o PÚBLICO não se deixou intimidar com a invocação de uma falsa proibição legal. Nem tão pouco com a solene comunicação com que o ministro do Ambiente terminava a sua carta: «Informo-o que recorrerei a todos os meios judiciais ao meu alcance para defesa da minha honorabilidade e da reserva da minha vida privada».
Publicada a notícia em Janeiro de 2002, Sócrates escreveu ao director do PUBLICO afirmando que o texto não passava de «especulações delirantes e insinuações falsas e injuriosas». E acabava declarando: «Porque o Sr. Cerejo [o jornalista] muito bem sabe que cometeu vários crimes com a publicação destes textos, prestará contas em tribunal». Na verdade, os anos passaram-se e as ameaças, antes e depois da revelação da conversa, não deram origem a nenhum processo judicial da iniciativa de José Sócrates. O agora primeiro-ministro bem sabia que a história do «crime» era, e tão só, um sonho seu. Quem se queixou em tribunal foi Carlos Martins, o assessor que ele recomendou ao empresário e que era então ( e ainda é) presidente de uma junta de freguesia da Covilhã. Alegou que o seu nome tinha sido manchado pelo jornal, mas, meses depois, desistiu do processo. Presentemente está colocado no gabinete do primeiro-ministro e é um dos seus três adjuntos para os assuntos regionais.
A partir da semana passada, José Sócrates já não precisa de ameaçar jornais e jornalistas com tribunais e com leis que não existem. Veio tarde, para o caso da Covilhã, mas veio a tempo para muitos outros casos e para muita gente que pretende esconder, com o seu direito individual à privacidade, o direito de todos os portugueses à verdade sobre quem os governa.
José Sócrates está a ganhar a sua guerra contra as liberdades. As sucessivas leis que tem vindo a fazer publicar e matéria de comunicação social estão a transformar-se numa mordaça. A criminalização da divulgação de escutas telefónicas que não estão em segredo de justiça, aprovada com os votos favoráveis do PSD, é apenas mais um passo na concretização do sonho do primeiro-ministro.
Agora, acabou-se. A vontade do senhor fez-se ....... LEI!!!
Quem pode, manda!!!
Tudo desvendado!!!!

sexta-feira, setembro 14, 2007

Aleive


Que Sócrates minta!

Que Sócrates dê o dito por não dito!

Que Sócrates seja prepotente!

Que Sócrates seja o que ele quiser ser!

Só faltava(?) mesmo Sócrates, como Primeiro-Ministro, não cumprir a Constituição.

LEI 16/2001, de 22 de Junho
(Lei da Liberdade Religiosa)
. . . . . .
Artº. 2
O Estado não descriminará nenhuma igreja ou comunidade religiosa relativamente às outras.
…………..
Artº. 4
1 – O Estado não adopta qualquer religião nem se pronuncia sobre questões religiosas.
2 – Nos actos oficiais e no protocolo de Estado será respeitado o princípio da não confessionalidade.
……..
4 – O ensino público não será confessional.

Ou seja, Sócrates faz uso e abuso da publicidade enganosa.
Como sempre, Sócrates foi fiel à sua imagem e aos seus princípios.
Só não contrariou os ensinamentos....... religiosos!!!!
À luz dos evangelhos e dos preceitos da santa madre, Sócrates até que nem pecou.
O mandamento diz “não usar o nome de Deus em vão”.
Ora, não foi em vão que Sócrates o usou.
Usou-o na propaganda pessoal e governamental.
Que diz a tudo isto o Dr. Mários Soares?
Não foi o senhor Doutor nomeado, por Sócrates, para presidente da Comissão de Liberdade Religiosa?
Oportunismo Político é a qualificação da atitude de Sócrates.
Alguém ainda estranha?

quinta-feira, setembro 13, 2007

Sócrates veio à Guarda!!!


Ai de mim, coitada !
Como vivo em grande cuidado
por meu amigo
que se ausenta alongado !
Muito me tarda
o meu amigo na Guarda !
Ai de mim, coitada !
Como vivo em grande desejo
por meu amigo
que tarda e que não vejo !
Muito me tarda
o meu amigo na Guarda !

El-rei D. Sancho I, séc. XII-XIII

Sócrates veio, à Guarda, anunciar que no orçamento de 2008 haverá(?) benefícios fiscais para as empresas que se queiram instalar no interior!!!!
Coitado do D. Sancho.
Não lhe bastava ter sido espoliado do seu posto de «dono» da Praça Velha, como agora lhe querem plagiar a sua Cantiga de Amigo!!!
Que veio ele anunciar?
Não se sabe!!!
Só vai(?) ser orçamentado para 2008!!!!!
Mas, de investimentos públicos sabe ele e bem!!!!!
Encerra escolas, Serviços de atendimento permanente, Tribunais..........
Ai Ribeirinha o teu amo e senhor perde-se nas cantigas...........
Cantigas de amigo, claro!!!!
Prefiro as de escárnio!!! Fazem-me rir.....

Por liberar-me de certos males,
fui petar ao paço dos tribunales.
Logo saiu à porta um empregado,
que amavel preguntou desta guisa:
- O que deseja home tâm preocupado?
- Aqui venho a procura de justiça!
Ouvido esto, rompeu a rir o assalariado,
e nôm parou atè morrer de risa!

Fui entôm detido e a prisôm levado,
como um vil e nojento condenado,
mas achando-me mal no estabulàrio,
fui ao alcaide, quem com voz submissa,
disse:- Que deseja deste seu criado?
- Sô venho a procura de justiça!
Tal ouviu, escachou a rir o funcionàrio
e nôm parou atè morrer de risa!

Achando-me em posse de tal poder,
dei por fazer o que bem entender,
obrando como à real gana lhe petava,
e a quem de mo privar tinha cobiça
bastava que, como aos outros lhe citara
a frase de:- O que procuro è justiça!
Para que a rir de sùpeto escachara
nôm parando atê morrer de risa!

Steve Biko


Biko foi assassinado há 30 anos.
A 12 de Setembro de 1977, Bantu Steve Biko morreu em consequência de bárbaras torturas da polícia sul africana, do regime de apartheid. Biko era um jovem activista negro - morreu com 30 anos - lutador contra o apartheid, dirigente estudantil e fundador do Movimento Consciência Negra.
Biko, que dizia que "a arma mais poderosa nas mãos do opressor é a mente do oprimido", foi um defensor dos negros e da sua independência, face aos liberais brancos, na luta contra o apartheid na África do Sul.
Em Março de 1973 foi "banido" e proibido de sair da cidade de King William. "Banido" significava que não podia comunicar com mais de uma pessoa de cada vez, desde que não fosse da sua família, e não podia publicar nada, tal como os seus escritos anteriores não podiam ser divulgados ou citados. Apesar disso, dirigiu uma secção do BCP na sua cidade, mas posteriormente foi também proibido de ter quaisquer ligações com os programas da comunidade negra.
Biko foi perseguido e preso por diversas vezes. Em 18 de Agosto de 1977 foi preso juntamente com o seu companheiro Peter Cyril Jones, acusados de desobedecerem às leis do apartheid. Biko foi barbaramente agredido e torturado numa prisão em Port Elizabeth o que lhe provocou uma hemorragia cerebral. A 11 de Setembro foi transportado para a prisão central de Pretória, onde morreu a 12 de Setembro.
O governo do apartheid primeiro afirmou que ele tinha morrido devido a uma greve de fome, posteriormente perante a gravidade visível das lesões na cabeça, afirmaram que se tentou suicidar, batendo com a cabeça. A Comissão de Verdade e Reconciliação criada após o fim do apartheid, não perdoou aos seus assassinos. Mas, em Outubro de 2003, o Ministério Público da África do Sul anunciou que os cinco polícias acusados do crime não seriam processados por falta de provas, alegando que faltavam testemunhas que provassem a acusação e considerando ainda que a possibilidade de acusação pelo crime de lesões corporais já tinha caducado.
O assassinato de Biko tornou-se um símbolo da brutalidade do regime do apartheid. A sua vida, luta e morte tornaram-se amplamente conhecidos pelo trabalho desenvolvido por Donald Woods, um seu amigo jornalista branco, que fotografou o seu cadáver com os ferimentos e um ano depois publicou um livro, "Biko", descrevendo a sua vida e morte.
Em 1980, Peter Gabriel editou um álbum que incluía a canção "Biko", que se tornou um hino mundial contra o apartheid e que foi posteriormente cantada por outros artistas, como por exemplo Joan Baez.
Em 1987, Richard Attenborough realizou o filme Cry Freedom (Grito de Liberdade) sobre a vida de Biko e no qual a música de Peter Gabriel foi incluída na banda sonora.
Biko
September '77
Port Elizabeth weather fine
It was business as usual
In police room 619
Oh Biko, Biko, because Biko
Oh Biko, Biko, because Biko
Yihla Moja, Yihla Moja
-The man is dead
When I try to sleep at night
I can only dream in red
The outside world is black and white
With only one colour dead
Oh Biko, Biko, because Biko
Oh Biko, Biko, because Biko
Yihla Moja, Yihla Moja
-The man is dead
You can blow out a candle
But you can't blow out a fire
Once the flames begin to catch
The wind will blow it higher
Oh Biko, Biko, because Biko
Yihla Moja, Yihla Moja
-The man is dead
And the eyes of the world are
watching now
watching now

terça-feira, setembro 04, 2007

Controlo TOTAL


O império dos Oliveirinhas.............

segunda-feira, setembro 03, 2007

Tempos difíceis


“quando a rameira fia, o letrado reza, e o escrivão pergunta quantos são do mês, mal vai a todos três”

domingo, setembro 02, 2007

A gosto ......

No distrito da Guarda existem três aviões, que estão à disposição da Companhia Especial de Bombeiros.
Um desses aparelhos está sedeado na capital do distrito, «supostamente» para ajudar no combate aos fogos florestais.
Só que no dia 26 de Agosto, o helicóptero levantou voo.
Para quê?
Fogo não havia, recorde-se que nesse dia a região foi fustigada por fortes chuvas, trovoadas e granizo.
O que se sabe é que o helicóptero terá «ido» dar uma «volta» ao aeródromo de Seia, pouco tempo antes do Canadair, ali sedeado, partir para a Grécia.
Segundo a comunicação social, o aparelho terá ido ao aeródromo «levar» bandeiras-autocolantes para serem colocadas no Canadair.
Segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil(ANPC), verificou-se às 16h 30m desse Domingo, uma alteração na escala do Canadair, que deveria partir para a Grécia às 18h desse mesmo dia.
Ainda, segundo a ANPC a aeronave não possuía os símbolos nacionais, houve necessidade de colmatar esse facto.
Assim sendo, utilizou-se o helicóptero, sedeado na Guarda para transporte do material tendo, por isso, sido possível garantir a identidade do nosso País, numa Missão Internacional, segundo palavras da ANPC.
A notícia é surpreendente.
Numa altura em que o País, ao que dizem, tem de fazer um esforço para conter gastos, utiliza-se um helicóptero para ......... transportar bandeiras-autocolantes!!!
Para os menos conhecedores, a distância entre as duas cidades, Guarda e Seia, é de cerca de 60km.
Então porque se utilizou o helicóptero?
Ficava mais barato?
O Canadair foi enviado para a Grécia, numa Missão Internacional para ajudar no combate aos fogos florestais.
Mas, esclareçam........
Qual a necessidade, de um avião que foi cedido numa base de apoio humanitário possuir os «símbolos» nacionais?
Será que é assim tão importante embandeirar o avião como se fosse para alguma romaria ou festa?
Será que os Gregos iriam olhar para o céu e reconhecer a «bandeirada» portuguesa, que tão pomposamente foi colocada no Canadair?
Aos Gregos pouco importa que o avião seja Chinês, Japonês ou Marroquino. Importante, isso sim, era ajudar no combate aos fogos.
Atitude pacóvia esta da «bandeirada» mas, para os «decisores» o importante é o espectáculo e ...... as voltinhas de helicóptero!!!!

sábado, setembro 01, 2007

O bordel da noite

A insegurança nocturna, de que tanto se fala, não é um fenómeno localizado nem tão pouco exclusivo das grandes cidades.

Verifica-se por todo o lado, neste País transformado no bordel da Europa.
As causas da insegurança são mais que muitas e com verdadeiros tentáculos, ligados a vários poderes, uns conhecidos e outros a vegetar no submundo da «corrupção».

Vamos ao caso da «noite».
As causas de vilolência não são de hoje, só porque um «empresário» foi assassinado. Pensar-se que só surgiu hodiernamente é desconhecer a realidade, escamutear as verdadeiras causas do problema.
Inicia-se, desde logo, com a concessão das licenças e dos alvarás para funcionar.
Quantos «locais» da noite têm as condições, legalmente exigíveis, para funcionarem?
Desde a fraquíssima salubridade, ao isolamento sonoro, incomodando vizinhos, até à falta de segurança, em caso de incêndio, tudo se permite.

Causas?
Interessa, em primeiro lugar, às autarquias porque deste modo estão a lucrar com o «negócio» , impostos, taxas, etc..... .
Depois, porque muitos destes locais ficam situados nas chamadas «zonas históricas». Logo, interessam e de que maneira, ainda às autarquias, «dão vida àquelas zonas» substituindo o público pelo particular, com claro ganho de uns e prejuízo de muitos.
Quanto às licenças, bem aqui o «negócio» é outro.
Quantos fiscais camarários «fecham» os olhos às situações ilegais de funcionamento?
Fecham os olhos mas abrem as mãos!!!
A corrupção avança, mas ainda só agora começou.
Depois vem a falta de higiene em todo o serviço que é prestado. Vem a ausência de controlo sobre todos os produtos objecto de consumo.
Quem controla quem e o quê?
O lucro, nomeadamente, sobre as bebidas alcoólicas atinge verbas exorbitantes.
Um verdadeiro cartel da Lei Seca.
Depois, segue-se outro «negócio», o da prostituição e da droga.
Outro submundo!!!
Aumentam os proxenetas e os correios. Mais, e mais a servirem de galgos de uma corrida que só a alguns interessa e, onde a lebre acaba sempre por morrer.
Depois, bem depois, chega a «segurança» da insegurança.
Os brutamontes que quanto mais corpulentos melhor, assustam, amedrontam qualquer pacato cidadão que utiliza aqueles espaços para diversão.
Só que a diversão deles não é a diversão dos outros.
Quantos casos de espancamento, agressões vão parar às páginas dos jornais?
Interesses mais que muitos, claro!
Importa lembrar porque razão, surge a denominada «segurança privada». Que governo e, com que apoios este «grupo» é criado.
Aqueles que há uns tempos advogavam a existência da segurança privada, hoje calam-se, chutam para canto, aliviam a bexiga enquanto assobiam.
Uma questão de «alívios». O mesmo de sempre!!!
Suspeita-se, que as forças policiais têm elementos nos ditos «seguras».
A confirmar-se, muita coisa terá de ser explicada, não será senhor ministro Pereira?
Em resumo, o cliente da noite tudo paga, favores, de todos os géneros e feitios, insegurança, ligações perigosas, futebol, claques, ..... e tudo o mais que dê lucro aos milhões.

Haja coragem e acima de tudo FISCALIZAÇÃO, é o que se exige.

Pregoeiro


«Não querendo dizer que apoie os socialistas, o que vejo hoje é que o PS está a defender um liberalismo avançado. O país virou muito para a direita. Eu deixei-me ficar. Não gosto de fazer ginástica, de correr nem de andar na praia. Sou muito preguiçoso. Fiquei mais ou menos no mesmo sítio onde estava há vinte e tal anos… O PSD tem de se reinventar ideologicamente. O espaço que ocupou, por causa da esquerdização enorme do PS a seguir ao 25 de Abril, foi tomado pelos socialistas.(....)», José Miguel Júdice, entrevista ao Diário Económico.

Concurso de Professores


Um total de 47.977 tentaram a sorte e candidataram-se a um contrato numa escola. Mas mais de 90 por cento não conseguiram nesta fase um lugar para dar aulas. As listas de colocação de contratados foram publicadas ontem à noite. E revelam que só 3252 professores obtiveram um horário completo;
Ou seja, 44.725 não conseguiram colocação.

Assim vai o País.