domingo, junho 10, 2007

Sempre os mesmos!!!



Cinco maiores bancos portugueses ganham 8,7 M€ por dia.


Os cinco maiores bancos do sistema financeiro português ganharam 8,7 milhões de euros por dia no primeiro trimestre deste ano, uma subida de 21% face aos 7,1 M€ de ganhos diários registado um ano antes, segundo a imprensa deste domingo.

A margem financeira do conjunto formado por Caixa Geral de Depósitos, Millennium bcp, Banco Espírito Santo, Banco Santander Totta e Banco BPI aumentou 35,8% nos primeiros três meses deste ano, para os 17,8 M€.
As comissões cobradas pelos cinco maiores bancos subiram 11,8%, para uma média diária de 6,6 M€.


Milhões de Portugueses endividam-se à banca.
Esta ganha, só por dia, 8,7 M€ !!!!

Siga para BINGOOOO!!!!

sábado, junho 09, 2007

10 de Junho


Após a Implantação da República, a 5 de Outubro de 1910, foram desenvolvidos trabalhos legislativos, “e logo em 12 de Outubro saiu um decreto que estipulou os feriados nacionais”. Alguns feriados “desapareceram, nomeadamente os ditos feriados religiosos, uma vez que o objectivo da República era justamente laicizar a sociedade e subtraí-la à influência da igreja”, como explica Conceição Meireles, professora de História Contemporânea na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. “Os feriados que ficaram consignados por este decreto de 12 de Outubro de 1910 foram o Primeiro de Janeiro, que era o dia da Fraternidade Universal; o 31 de Janeiro, que evocava a revolução – aliás, falhada - do Porto, e que portanto era consagrado aos mártires da República; o 5 de Outubro, vocacionado para louvar os heróis da República; o Primeiro de Dezembro, que era o Dia da Autonomia e o Dia da Bandeira; e o 25 de Dezembro, que passou a ser considerado o Dia da Família, tentando também laicizar essa festa religiosa que era o Natal”. O decreto de 12 de Junho dava “aos municípios e concelhos a possibilidade de escolherem um dia do ano que representasse as suas festas tradicionais e municipais. Daí a origem dos feriados municipais”, lembra a especialista. “Lisboa escolheu para feriado municipal o 10 de Junho, em honra de Camões”, uma vez que a data é apontada como sendo a da morte do poeta que escreveu “Os Lusíadas”. E porquê um dia em honra de Camões?“Camões representava justamente o génio da pátria, representava Portugal na sua dimensão mais esplendorosa e mais genial”. Era essencialmente este o significado que os republicanos atribuíam ao 10 de Junho, isto “apesar de ser um feriado exclusivamente municipal no tempo da República”, lembra Conceição Meireles.
Com o 10 de Junho, “os republicanos de Lisboa tentaram evocar a jornada gloriosa que tinham sido as comemorações camonianas de 1880, uma das primeiras manifestações das massas republicanas em plena monarquia”.A três dias do Santo António...O 10 de Junho “fica muito próximo da festa religiosa que é o 13 de Junho, ou seja, o dia de Santo António, essa sim tradicionalmente feita e realizada em Lisboa”. Conceição Meireles refere que, com essa proximidade de datas, “os Republicanos tentaram de certa forma esbater o 13 de Junho, Dia de Santo António, em favor do 10 de Junho, Dia de Camões”. O 10 de Junho no Estado Novo“O 10 de Junho começou a ser particularmente exaltado com o Estado Novo”, um regime instituído em Portugal em 1933, sob a direcção de Salazar. É nesta altura que o dia de Camões passa a ser festejado a nível nacional. A generalização dessas comemorações deve-se bastante à reprodução que vai sendo feita “através dos meios de comunicação social”, explica Conceição Meireles.“Durante o Estado Novo, o 10 de Junho continuava a ser o Dia de Camões”. O regime procurou dar alguma continuidade “a muitos aspectos que vinham da República”. Ou seja, “apropriou-se de determinados heróis da República, mas não no sentido positivista, não no sentido laico que os Republicanos lhe queriam dar”. O Estado Novo ampliou alguns desses aspectos “num sentido nacionalista e de comemoração colectiva histórica, numa vertente comemorativista e propagandística”.
A parada na praça do «Império» com a patética distribuição de medalhas e medalhinhas a filhos, pais e namoradas dos soldados mortos na «guerra do ultramar».
Com o 25 de Abril surge o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
Sucedem-se as comemorações «oficiais» por várias cidades. Centenas e centenas de convidados são «transportados» para almoços e sessões solenes.
As condecorações ao pescoço sucedem-se a um ritmo vertiginoso.
Desde políticos, desportistas, artistas de todo o género e feitio levam a sua grande cruz.
Não sei mesmo se um dia não haverá em cada casa portuguesa uma medalha do 10 de Junho.
Este ano aí está o 10 de Junho.
Setúbal foi a cidade escolhida.
Pinta-se o "Quartel do 11" por fora, arranja-se o edifício do Porto de Setúbal entre a Doca das Fontainhas e a Portugália, até então deixado ao abandono, restaura-se o antigo edifício do Banco de Portugal agora Aerset, pintam-se e alteram a disposição dos pilares do estacionamento da beira-mar …também se limpam alguns jardins, é tudo para o dia da festa.
Tudo a exemplo do que já sucedeu noutras cidades contempladas com a «festa».
A Câmara Municipal organizou uma sessão de leitura de "Os Lusíadas", de Luís de Camões, prevista para a tarde de sábado, dia 9.Cavaco aceitou o convite da câmara para participar na iniciativa e irá transcrever a primeira estrofe, seguindo-se a leitura, pelo deputado socialista e ex-candidato presidencial Manuel Alegre, a presidente da Assembleia Municipal de Setúbal, a antiga deputada do PCP Odete Santos, o embaixador de Angola em Lisboa, o presidente da comissão organizadora das comemorações, João Benárd da Costa, e a mulher de Cavaco também participam na iniciativa.
Lindo, lindo mesmo de ver. É disto que o meu Povo gosta. A «cultura» servida ao jeito de jogo floral.No dia 10 haverá uma sessão solene, no Edifício do Porto de Setúbal, recuperado de propósito para a ocasião, e onde são «esperadas» 600 pessoas.Lá estarão o corpo diplomático, os membros do Governo, deputados, altas patentes militares, todos os presidentes da câmara do distrito e representantes de entidades locais, ou seja tudo gente mui respeitável.
Cavaco irá discursar por três vezes (grande canseira) e irá «agraciar» 37 personalidades, ou seja mais umas tantas medalhas.
Desde o clero à burguesia passando por mercadores e vendedores de banha da cobra tudo vai levar a medalhinha.
Mas a «festa» custa uns euritos. Coisa de pouca monta!!!!
Segundo a imprensa custará qualquer coisa como meio milhão de euros.
Leram bem!!!!!
MEIO MILHÃO DE EUROS!!!!!!!Ou seja um "10 de Junho de luxo em Setúbal com ajuda de câmara falida".Só um almoço orça em 64 000 €.
Ah! pois estes senhores não comem qualquer coisa!!!!!!
Umas pataniscas na tasca da Rosinha não servem.Numa época em que nos cortam tudo, que nos pedem todos os sacrifícios, que nos congelam o direito a progredir nas carreiras, que fecham escolas e centros de saúde, que nos querem tirar a ADSE, que nos querem reduzir aposentações e reformas, que... que... e que... haja verbas para se gastarem meio milhão de euros numa visita a um local que se situa a 30 km de Lisboa.VERGONHOSO!!!!!!
O preço da alimentação dos camelos também está bem cara.
Ontem, ficámos a saber que as nossas pensões vão baixar e que, embora já sejamos dos europeus que pagamos a saúde mais cara, vamos começar a pagar ainda mais. Hoje ficámos a saber que, para ir a Setúbal, o tal Silva “agarradinho” vai gastar meio milhão de euros. Trinta quilómetros caros estes que separam Belém de Setúbal. Muito dinheiro para gastar numa jornada de propaganda pessoal. Na realidade nada de importante vai acontecer para lá de uns discursos no deserto da margem sul, umas condecorações «amigas», e muito show off. Afinal o poupadinho, quando se trata de dinheiro de todos nós, não poupa nas despesas. Com tanto Roteiro para a inclusão, estou certo que haveria muito lugar onde esse meio milhão seria muito melhor aplicado. Mas isso sou eu que não entendo nada de políticas e orçamentos.
No final da «festa» , toque-se o hino!!!!!
Claro a debanda geral!!!! Para o ano há mais.............

Abjecto


O valor das pensões em Portugal deverá descer, em média, mais de 40% em relação às expectativas anteriores à entrada em vigor da reforma da Segurança Social, revela um estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
A OCDE destaca Portugal e México como os países onde as expectativas de pensões mais se reduzirão, em virtude das alterações introduzidas, como o aumento da idade da reforma e as novas regras de cálculo. Na última semana entraram em vigor as novas regras para o cálculo das pensões, entre as quais uma fórmula que tem em conta toda a carreira contributiva (e não apenas os melhores anos) e o aumento da penalização para as reformas antecipadas.
Esta notícia apenas confirma o que todos já sabíamos, as reformas em Portugal serão tendencialmente uma mísera esmola como recompensa pelos anos de trabalho.
Dizem-nos que as novas regras para o cálculo das pensões e o aumento da idade da reforma servem para salvaguardar a sustentabilidade financeira do Fundo de Pensões.
Até podia ser!!!
Mas os exemplos de falta de coerência do argumento levam-nos a ser cépticos quanto às suas reais intenções.
Lembramos todos os casos de reformas douradas que por aí proliferam, dos que rapinam duas e mais reformas, dos «reformados» aos 30 e poucos anos de idade mercê do beneplácito de juntas médicas corruptas e de toda a casta de vigarices e compadrios.
Vem tudo isto a propósito de dois casos, recentemente dados a conhecer à opinião pública: o caso do número dois da lista de Negrão à Câmara de Lisboa, que apenas com UM ANO na presidência da PT ACS, é lhe atribuída uma pré-reforma de cerca de 15 mil euros mensais.
SEM MAIS!!!!!
O candidato a vereador nunca esteve durante grandes períodos na PT, uma vez que ocupou ao longo dos anos vários cargos políticos. Pertenceu à presidência da Companhia da Lezírias, para onde tinha sido nomeado por Durão Barroso, foi secretário de Estado da Segurança Social de Cavaco Silva, que apoiou na última candidatura à Presidência da República, e presidiu à CCR de Lisboa e Vale do Tejo. De tempos a tempos, o Cid (é o nome do putativo candidato) ia regressando à PT, onde ocupava o cargo de inspector-geral, um lugar de assessoria do conselho de administração, e considerado uma espécie de "prateleira dourada".
Ou seja, nunca fez NADA!!!!
O outro caso é o da professora de Aveiro, que se encontrava de baixa há cerca de dois anos, após lhe ter sido diagnosticada uma leucemia, foi obrigada pela Caixa Geral de Aposentações a regressar ao serviço para cumprir um período mínimo(???) de 31 dias de trabalho. Tinha 63 anos e o pedido para ser aposentada por incapacidade, mas, após uma junta médica, não só viu a pretensão recusada como teve a baixa médica suspensa e ordem para voltar ao serviço, sob pena de perder o vencimento.
E os casos, como este da docente de Aveiro, são mais que muitos.
Ficarmos «nas tintas» perante tais injustiças é pactuarmos com o «estado de sítio» que o País está atulhado.
É altura de dizer BASTA!!!
A canalha que nos estropia é o excremento da sociedade, são os coveiros dos mais elementares direitos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

quinta-feira, junho 07, 2007

O País vai mesmo de carrinho.....



  • No espaço de um ano, a prestação de um empréstimo de 150 mil euros a 30 anos aumentou 100 euros;

  • Desde Janeiro, o preço da gasolina de 95 octanas subiu 6,5%.

Concurso a cerca de 40 postos de trabalho na Base da Lages
Só podem candidatar-se:1. Dependentes de civis e militares norte-americanos a exercerem funções na Base das Lajes;2. Militares dos Estados Unidos da América que não estejam a exercer funções;3. Os concorrentes serão obrigatoriamente cidadãos norte-americanos ou de países pertencentes à NATO,
com excepção de Portugal.

Acorda Portugal!!!!

Acredito.......



“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem-caráter, nem dos sem-ética.

O que mais preocupa é o silêncio dos bons!"

Martin Luther King

Novo Mapa de Portugal

Um grupo de néscios, liderados por um Lino, decidiu alterar o mapa de Portugal.
Assim, no próximo ano lectivo serão distibuídos por todas as escolas, oficiais e particulares, incluindo a UI (Universidade Independente), um novo mapa de Portugal.
Mais simples com apenas três regiões, Paisagem, Deserto e OTA/Lisboa.
Sem pontes, nem aquedutos e outras obras de engenharia.
É que pode aparecer por aí um qualquer marado a dinamitá-las e a paralisar o País.
Mas existirá pior paralesia que a ignara?